Tag: Feitiços de Harry Potter


Olá, pessoal!
Gravei um vídeo de uma tag que estava acumulada por aqui. Amei gravar, e espero que vocês gostem de assistir.
Na descrição dele tem as informações sobre quem criou a tag.




Resenha de "A História do Futuro de Glory O'Brien" (A. S. King)

Título: A História do Futuro de Glory O'Brien
Autor: A. S. King
Editora: Gutenberg
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Sinopse: O fim do ensino médio é uma época de possibilidades infinitas – mas não para Glory O’Brien, uma jovem norte-americana que não tem nenhum plano para o futuro. Sua mãe cometeu suicídio quando Glory tinha apenas 4 anos, e ela nunca parou de se perguntar se seguiria o mesmo caminho… Até que numa noite transformadora ela começa a experimentar um novo e surpreendente poder que lhe permite enxergar o passado e o futuro das pessoas.De antepassados a muitas gerações futuras, a jovem é bombardeada com visões – e o que ela vê pela frente é aterrorizante: um novo líder tirânico toma o poder e levanta um exército. Os direitos das mulheres desaparecem. Uma violenta segunda guerra civil explode. Jovens garotas somem diariamente, vendidas ou confinadas em campos de concentração.
Sem saber o que fazer, Glory decide registrar todas as suas visões, na esperança de que a sua História do Futuro sirva de alerta e evite o que vem por aí.
Mas será que as pessoas vão acreditar nela? Será que estarão dispostas a fazer o que é necessário para impedir a concretização daquele destino medonho?
Nesta obra-prima sobre feminismo, liberdade e escolhas, A. S. King mais uma vez nos brinda com seu realismo fantástico para contar a história de uma garota que tenta lidar com uma perda devastadora. 

Definitivamente eu acho que comecei a ler a autora pelo livro errado. Não é possível que tanta gente que tenha o gosto semelhante ao meu tenha dito que esse é o melhor livro dela, e isso sendo um grande elogio, quando eu sofria para ler dez páginas de uma única vez sem cair no sono. 

Glory mora com o pai. A mãe se matou quando ela era menina e desde então Glory procura descobrir se os pensamentos perigosos que tem são provenientes de algo que herdou da genitora, ou loucuras adolescentes mesmo. 

Junto a sua melhor amiga, Glory acaba fumando um morcego. Sim, a frase parece estranha, e a situação é tão bizarra quanto a frase. E depois disso elas passam a ter flashs do passado das diversas gerações das pessoas que veem, como também os descendentes delas. E isso vai fazer com que ambas passem a analisar quem são num contexto geral de mundo, e entender como as pessoas funcionam quando não estão sendo observadas. 

Esse livro leva o nome de realismo fantástico, mas não sei até que ponto isso é correto. Num realismo fantástico as pessoas encaram com naturalidade o fantástico, o que não é o caso desse livro. Elas se surpreendem e se assustam com as coisas estranhas ao redor delas. Também não me sinto confortável colocando na categoria de sobrenatural, porque vejo essas visões das meninas mais como uma filosofia sobre a humanidade como um todo. É um livro confuso de catalogar em gênero, e possivelmente seja esse o motivo de terem colocado ele em cima do muro. 

A ideia do livro é bem legal, e acho que ele cumpre com a proposta ideológica que sugere. Coloca o leitor para pensar da mesma maneira que coloca Glory. A gente se enxerga pelos olhos da menina quando ela vê alguns passados terríveis e futuros igualmente ruins. Ainda assim, passei mais da metade do livro querendo enforcar a protagonista. Ela era omissa, um tanto falsa e lerda de um modo que me deixava agoniada. Nada em Glory me agradou, e acredito que esse seja o motivo de eu não ter curtido tanto assim o livro. 

Não vou negar que tem passagens maravilhosas. Pensamentos dignos de palmas, mas eu posso achar isso em um livro de frases, e não preciso ler um YA/Sobrenatural/Realismo Fantástico/Drama estranho para ter tais pensamentos. Quero dizer com isso, que num contexto geral o livro foi bem fraco para mim. Não tinha nada mais forte que levasse a trama adiante, até porque não tem trama alguma. Só uma menina olhando o passado e futuro das pessoas e pensando sobre aquilo. Sério, gente, o livro me deu um puta sono. Lia cinco páginas e já estava cochilando. 

Infelizmente não foi um livro para mim. Vou voltar a tentar ler algo da autora, mas não vai ser nem tão cedo. Traumatizei, não vou mentir. 

Leituras de Setembro (Mega Atrasada)


Olá, pessoal!
Passando hoje para trazer o vídeo - mega atrasado - das leituras que fiz no mês de setembro.
Espero que curtam.

P.s. Esse tem a participação especial de uma menina marota. haha


Resenha de "Como se casar com um marquês"(Julia Quinn)

Título: Como se casar com um marquês
Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro (Cedido em Parceria)
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Sinopse: Considerada “a rainha dos romances de época” pela Goodreads, os livros de Julia Quinn atingiram a marca de 10 milhões de exemplares vendidos no mundo.Elizabeth Hotchkiss precisa se casar com um homem rico, e bem rápido. Com três irmãos mais novos para sustentar, ela sabe que não lhe resta outra alternativa.
Então, quando encontra o livro Como se casar com um marquês na biblioteca de lady Danbury, para quem trabalha como dama de companhia, ela não pensa duas vezes: coloca o exemplar na bolsa e leva para casa.
Incentivada por uma das irmãs, Elizabeth decide encontrar um homem qualquer para praticar as técnicas ensinadas no pequeno manual.
É quando surge James Siddons, marquês de Riverdale e sobrinho de lady Danbury, que o convocou para salvá-la de um chantagista. Para realizar a investigação, ele finge ser outra pessoa. E o primeiro nome na sua lista de suspeitos é justamente... Elizabeth Hotchkiss.
Intrigado pela atraente jovem com o curioso livrinho de regras, James galantemente se oferece para ajudá-la a conseguir um marido, deixando-a praticar as técnicas com ele. Afinal, quanto mais tempo passar na companhia de Elizabeth, mais perto estará de descobrir se ela é culpada.
Mas quando o treinamento se torna perfeito demais, James decide que só há uma regra que vale a pena seguir: que Elizabeth se case com seu marquês.

Como sempre, Júlia salva as séries dela de uma forma esplendorosa. Essa é a segunda que começa com o pé esquerdo e passa a ser - magicamente - um puta pé direito no segundo livro. Então, sim, esse é um romance infinitamente melhor do que o primeiro da duologia dos Agentes da Coroa, apesar de um pequeno probleminha que vou contar a vocês já já. 

Elizabeth é a tutora dos irmãos. Vive com os três em uma casa no campo depois da morte dos pais. Seriam uma família totalmente feliz se não fosse a pobreza que se aproxima deles à medida que a herança que o pai deixou vai acabando. E mesmo com o emprego de dama de companhia de Lady Danbury, a situação para a família esta cada vez pior. 

Então Elizabeth decide que precisa se casar, e tem que ser com um homem rico para poder manter o padrão de vida que sabe que os irmãos merecem. Principalmente Lucas, que é um baronete que deveria estar indo estudar em Eton, o que se torna um plano distante visto a condição atual deles. 


Nessa de procurar um marido de posses, Elizabeth encontra um livro na biblioteca de Lady Danbury intitulado "Como se casar com um marquês", que é tipo um compilado de dicas para arranjar um bom marido. Instruída por ele, a menina começa a usar seus ensinamentos no novo administrador das terras de Lady Danbury, como teste para saber se funciona. O problema é que aquele se passando por administrador, era nada menos que Simon Siddons, o marquês de Riverdale, que em busca da pessoa que anda ameaçando sua tia, Lady Danbury, se disfarça para investigar. Pode imaginar que isso vai dar muito problema, não? 

Olha, eu gosto muito de Elizabeth. Não tanto quanto curto Caroline, a protagonista do livro anterior, mas ela também é bem satisfatória nesse papel. Sem contar que combina demasiadamente com Simon, que é muito melhor do que Blake, o par de Caroline. Desde o livro anterior eu já gostava mais de Simon. 

Quanto a evolução do romance, também não tem comparações. As coisas evoluem da maneira correta e natural para um romance de época típico, e deixa você ansioso por mais a cada página. Para vocês terem uma ideia, terminei esse livro em algumas horas, de tanto que estava envolvida. 

A questão do humor da autora está em alta aqui também. Principalmente nos diálogos entre a família, sem contar que Lady Danbury é a velhinha mais hilária da literatura. Então aposte em altas risadas nesse livro. 

As cenas mais quentes do casal realmente são quentes. Quentes de uma maneira fofa. Tipo, você lê as coisas que Simon diz e pensa que quer um Simon para você também. Ele é extremamente encantador em todos os quesitos. 

Mas Carol, o que foi que você não gostou aqui? Bem, simplesmente uma coisa que no outro livro foi bem trabalhado: a ação. Ou melhor, a falta dela. 

Em Como agarrar uma herdeira temos toda uma tensão que se desenvolve porque Blake é um dos agentes da Coroa, e isso ficou bem legal. Muito mesmo. Já nesse livro quase que não dá para perceber que Simon também é um dos agentes da Coroa, e dos bons. A exceção de uma cena bem perversa entre ele um carinha que faz uma merda com Elizabeth. 

No frigir dos ovos, achei a Julia aqui muito melhor do que no livro anterior, apesar da problemática de esquecer dos "agentes da coroa", que é o que dá nome a série. Acho um lugar maravilhoso para se começar a ler Júlia. Curta e bastante simpática em muitos quesitos. 

Enfim, fica a dica!




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Resenha de "Coração de Aço" (Brandon Sanderson)

Título: Coração de Aço
Autor: Brandon Sanderson
Editora: Aleph
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Sinopse: Tudo começou com Calamidade, que surgiu nos céus como uma estrela de fogo, e que ninguém sabe o que é realmente: seria algo alienígena, ou então um experimento do exército norte-americano? Seus efeitos, entretanto, podem ser sentidos algum tempo após seu surgimento: pessoas comuns passam a ter poderes que desafiam as leis da física e da lógica. Parece que uma nova era está para surgir. E surge: os nomeados Épicos não apenas se tornam poderosos, mas também ganham uma sede insaciável de poder e parecem perder toda sua humanidade no processo, deixando o resto da população à mercê de suas vontades e caprichos. Dentre eles o mais poderoso é Coração de Aço, um ser invulnerável a qualquer tipo de ataque e com capacidade de manipular e transformar objetos inorgânicos em metal, que decide tomar a cidade de Chicago e ali estabelecer seu império.Dez anos se passam e os Épicos governam com poder absoluto, com todos os direitos e nenhum dever, se apossando de tudo o que querem a seu bel-prazer, e matando aqueles que ousam desafiá-los. Não existe nada e ninguém que possa impedi-los. A exceção a essa regra são os Executores, humanos normais, munidos de tecnologia de ponta que se utilizam de táticas de guerrilha para derrubar e matar o maior número possível de Épicos. O sonho de David, um jovem criado em um orfanato/fábrica de Nova Chicago é juntar-se aos Executores e destruir Coração de Aço, o homem que matou seu pai e mudou sua vida para sempre.

Esse é aquele tipo de livro que antes mesmo que eu tivesse um conhecimento maior sobre ele, eu tinha certeza de que iria gostar. Não sabia se porque a sinopse era incrível, ou porque eu amo a capa dele em inglês, ou ainda porque é Brandon Sanderson, e existe algo nas resenhas dos livros desse homem que me encanta. O fato é que ele já apareceu por aqui naquela lista de "Livros que deveriam vir para Brasil", e agora que temos Coração de Aço, fico feliz de dizer - de peito cheio - que é um livro incrível. 

Podemos dizer que o livro tem muito de fantasia, e tem muito de distopia também. Uma cidade governada por um tirano com poderes sobrenaturais em um mundo pós Calamidade, que foi uma espécie de "situação espacial" seguida por explosões de super poderosos em todos os lugares. Só que invés disso criar também heróis, tecnicamente só criou vilões, o que acredito que seja uma crítica do escritor ao ser humano de maneira geral. Tipo... Dê poder ao homem e veja ele sendo corrompido. É exatamente isso! 

Nesse cenário opressor, temos a figura do protagonista, David, um garoto que quando criança viu o pai ser assassinado por Coração de Aço, o tirano que tomou conta da sua cidade. Naquele dia David viu Coração de Aço sangrar, e sabe que o vilão tem alguma fraqueza, e precisa descobrir qual é. Desde aquele dia ele estuda os Épicos - esses super poderosos - com afinco. É praticamente um dicionário ambulante sobre eles. Buscando uma forma de combatê-los, David se une aos Executores, que são um grupo de elite rebelde contra esses Épicos. 

Estou olhando para o computador tem mais de hora tentando esquematizar o que falar sobre esse livro. Ele tem tantas nuances e possibilidades futuras - sim, é uma série - que fico confusa sobre o que posso e o que devo dizer a vocês. Ler Coração de Aço é uma experiência indescritível, e estou aqui puta da vida por ter demorado tanto a tirar esse livro da estante. Por ter demorado a me sentir pasma pelas passagens incríveis dele. Pelas críticas sociais escondidas nas figuras de Épicos poderosos, e pelo tanto que amei os personagens. 

David, o protagonista, se tornou um dos meus favoritos do ano. Tem aquela coisa nerd que acho fofa, junto com uma perseverança e determinação que exala sensualidade. Ele é divertido, forte, inteligente e nenhuma dessas coisas são forçadas. Acho bárbaro quando encontro um protagonista assim, que não precisa de muito para ser incrível. Que não se esforça para isso. 

As cenas de ação também são ÉPICAS! Tipo, incríveis de verdade! Eu daria 10 estrelas só para elas, se isso fosse possível por aqui. Não perde em nada para as grandes cenas de filmes dos Vingadores, por exemplo. Saca aquele plano sequência incrível no primeiro filme da série? Pois bem, em Coração de Aço eu puder ver isso lendo. E olha, criar um plano sequência na leitura é um feito e tanto. Não só para mim, mas para o autor que cria um ambiente favorável à imaginação. 

A ideia do livro é toda genial. As críticas também são. Na verdade, estou aqui tentando pensar em algo que não seja genial nele e não acho. Simplesmente porque não tem. O livro é foda e fim de papo! Sinto-me realmente uma idiota de não ter lido nada do Sanderson até agora. Estou maravilhada por tudo o que ele criou. Por toda galeria de personagens, estratégias das cenas de ação, as ideias por trás dos Épicos... Em resumo... Leiam esse livro! E Leiam ontem, porque hoje pode ser tarde demais.