Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
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Sinopse: Considerada "a rainha dos romances de época" pela Goodreads, Júlia Quinn já atingiu a marca de 10 milhões de livros vendidos.
Mais Lindo Que a Lua, primeiro livro primeiro livro da série Irmãs Lyndon, é uma história irresistível sobre sobre reencontro e desafios, romantismo e perseverança.
Foi amor à primeira vista. Mas Victoria Lyndon era a filha do vigário, e Robert Kemble, o elegante conde de Macclesfield. Foi o que bastou para os pais dos dois serem contra a união. Assim, quando o plano de fuga dos jovens deu errado, todos acreditaram que foi melhor assim.
Sete anos depois, quando Robert encontra Victoria por acaso, não consegue acreditar no que acontece: a garota que um dia destruiu seus sonhos ainda o deixa sem fôlego. E Victoria também logo vê que continua impossível resistir aos encantos dele. Mas como ela poderia dar uma segunda chance ao homem que lhe prometeu casamento e depois despedaçou suas esperanças?
Então, quando Robert lhe oferece um emprego um tanto incomum – ser sua amante –, Victoria não aceita, incapaz de sacrificar a dignidade, mesmo por ele. Mas Robert promete que Victoria será dele, não importa o que tenha que fazer. Depois de tantas mágoas, será que esses dois corações maltratados algum dia serão capazes de perdoar e permitir que o amor cure suas feridas?
Sabe quando você lê um livro e ele é tão "nhem" que depois de dez dias você não faz ideia do que acontecia nele? Pois é. Estou aqui tentando lembrar do que acontece nessa história, e se não fossem minhas anotações no Diário de Leitura, estaria completamente perdida em fazer essa resenha.
Nesse livro a autora vem com uma coisa bem clichê: Amor a primeira vista. Tá, aceitável para a época e a idade em que os personagens estavam no começo da história, e isso não foi exatamente o problema para mim, apesar de revirar os olhos uma ou duas veze com as declarações do casal. Pessoalmente não tenho paciência para esse instalove.
Só que como algo sempre tem que dar errado, os planos de Robert e Victoria de ficarem juntos fura e eles precisam se separar com ódio mortal um do outro por conta de um mal entendido. Anos depois eles se reencontram e a paixão que sentiam começa a reacender. De maneira meio confusa para ela, e possessiva para ele, mas reacende. E talvez isso tenha sido a maior problemática entre os leitores: O desenvolvimento dos personagens.
Vi muita gente nas redes sociais reclamando do comportamento de Robert. Sendo bem sincera, não vi ele fazendo nada que outros mocinhos dessa mesma categoria de romance não tenham feito antes. Ou eu me tornei meio bruta, ou estão vendo demais onde não tem. Nada atípico para a época e para o estilo de vida que esses caras levavam. Já vi inclusive em outros personagens da Julia.
Victoria sim, é um tanto insossa. O tipo de mocinha que me dá sono. Ficava se fazendo de forte e empoderada, mas desmanchava cada vez que o cara olhava bonito para ela. Isso para mim foi extremamente irritante.
O livro segue a mesma linha de romances de época. Os mesmos picos de trama, e o mesmo desenrolar. Nada diferente que justifique esse "auê" que fizeram com a história. Passa bem longe de ser o melhor livro da autora - vide minha total ausência de memória quanto ao que acontece - mas também não é o pior. O Simplesmente o Paraíso é infinitamente pior para mim.
Aquele livro para passar o tempo. Nada que vá arrancar suspiros, mas com certeza algo que vá ler rapidinho em um dia chuvoso.