Autor: Nora Roberts
Editora: Arqueiro (Cedido em Parceria)
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Sinopse: Partilhando visões de morte e fogo, os irmãos de sangue Cal, Fox e Gage, e as mulheres ligadas a eles pelo destino, Quinn, Layla e Cybil, não podem ignorar o fato de que o demônio está mais forte do que nunca e que a batalha final pela cidade de Hawkins Hollow está a poucos meses de acontecer.A boa notícia é que eles conseguiram a arma necessária para deter o inimigo ao unir os três pedaços de jaspe-sanguíneo. A má notícia é que ainda não sabem como usá-la e o tempo está se esgotando.
Compartilhando o dom de ver o futuro, Cybil e Gage podem descobrir a resposta para esse enigma se trabalharem juntos. Só que, além de não terem nada em comum, os dois se recusam a ceder aos próprios sentimentos. Um jogador profissional como Gage sabe que se entregar a uma mulher como Cybil – com a inteligência, a força e a beleza devastadora dela – pode ser uma aposta muito alta. E qualquer erro de estratégia pode significar a diferença entre o apocalipse e o fim do pesadelo para Hawkins Hollow.
Em A Pedra Pagã, Nora Roberts encerra a emocionante trilogia A Sina do Sete, uma história sobre família, amor e amizade que consegue arrancar arrepios e suspiros de seus leitores.
Essa é minha série predileta da autora, sem sombra de dúvidas. E já disse diversas vezes aqui que o motivo é o sobrenatural envolvido nela, e não o romance. Romance de Nora Roberts não é algo que eu ame. Um monte de água com açúcar para encher linguiça. E não que aqui ele seja inexistente, mas não é a prioridade para mim como leitora.
Aqui vamos ver a finalização dessa trilogia que começou deliciosa com Irmãos de Sangue. Como já sabemos da estrutura da autora, aqui temos um foco em um dos casais, e como sempre, o melhor casal , o que deveria ser, fica por último. Nesse caso é Cage e Cybil, os responsáveis pelas previsões de futuro do grupo.
Não vou falar sobre enredo porque se você já está lendo essa resenha é porque leu os primeiros volumes da série. Então vamos as minhas impressões, ok?
Certo, eu realmente gostava muito desse casal, até o momento em que chegou o livro deles, quando os achei altamente entediantes. Não sei como explicar isso, mas a espirituosa Cybil e o delicioso Cage estavam um completo saco aqui. Um blá blá blá sem fim de "eu não quero me apegar" e "eu não preciso de você". Pareciam dois adolescentes brigando contra o óbvio. Esse tipo de interação me cansa bastante e perto da metade eu já não estava dando a mínima para eles e querendo ver logo a resolução sobre o demônio.
Também achei bem chato essa coisa de tudo o que acontecia o grupo se reunir para escrever em um diário. Não que não fosse necessário, mas eram cenas extremamente repetitivas e isso também cansa miseravelmente o leitor. Confesso que as duas últimas eu pulei quase tudo.
Os pontos positivos ficam por parte das aparições do diabinho, que ainda lembram muito os filmes baseados em livros de King e o terror de Hitchcock. Ou seja, são realmente bons. E como é o último volume, a quantidade de vezes que ele vem a aparecer é bem maior do que normalmente aparece. Nisso dou vários créditos a autora.
Também curto muito a construção antropológica que ela faz com os antepassados dessas pessoas até chegar ao momento do embate final. Para explicar como as coisas começaram e como se conectam ao presente em que eles estão. Talvez eu tivesse achado meio "fantasiosa" a forma como se resolveu tudo, mas tudo bem, estamos falando de um sobrenatural, né? Ele pode ser fantasioso.
Enfim, começou como a melhor série dela que eu li, e terminou da mesma forma. Ainda não sou fã da autora, mas gosto pra cacete do sobrenatural que ela pôs nessa história. Dos casais? Nhemm... nem tanto, mas a história em si é ótima. Me lembrou bastante os livros que lia na minha juventude. O Pacto, por exemplo. Tem a dose certa de terror.