Autor: Lucinda Riley
Editora: Arqueiro
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Sinopse: Quanta verdade o amor é capaz de suportar?Helena nunca esqueceu o verão que passou na mágica Pandora, a casa de seu padrinho no Chipre, onde, cercada por oliveiras e pelo verde-esmeralda do Mediterrâneo, ela se apaixonou pela primeira vez, aos 15 anos.
Mais de duas décadas depois, tendo herdado a antiga propriedade, ela retorna a Pandora para mais um verão, dessa vez em companhia do marido e dos filhos. No entanto, Helena sabe que voltar àquele lugar pode trazer à tona segredos que ela preferia esconder.
Um desses segredos envolve Alex, seu filho mais velho, fruto de uma relação anterior a seu casamento. Com uma inteligência acima da média, ele vive a difícil transição para a vida adulta e está determinado a descobrir a identidade de seu verdadeiro pai.
Enquanto o verão avança e pessoas do passado de Helena reaparecem, Pandora parece pronta a revelar os mistérios que ocultou por tantos anos e que, uma vez descobertos, farão com que a vida de Helena, e de sua família, nunca mais seja a mesma.
Olha, não tenho uma vasta experiência com Lucinda Riley,
como muitas leitoras têm. Mas tenho que dizer que esse livro foi muito inferior
ao que já tinha lido da autora. Não vou saber explicar com exatidão o que me incomodou,
porque acredito que tenha sido uma série de fatores. Mas vou tentar ser o mais
sincera possível.
O livro vai contar a história de Helena, uma mulher
casada que tem três filhos e que herdou do padrinho uma casa em Chipre, onde
ela havia passado um verão da adolescência e teve seu primeiro amor. Em
paralelo, a autora nos conta, em forma de diário, a versão de Alex, o filho de
Helena, desde o momento em que eles chegam nessa casa herdada, até o final da
história, quando o próprio garoto passa a ser o protagonista.
Para começar, fiquei bastante triste do livro não ter
focado mais em Alexis, o ex amor de Helena que ela conheceu durante as férias
de adolescência. E não por algum ideal
romântico que eu possa ter, mas porque o livro te prepara para uma tensão nesse
momento que não acontece. Ela revê Alexis, sim, mas ele é só um carinha que
está por ali e que tem um certo passado com a protagonista. Nem o passado, uma
coisa que Lucinda trabalha tão bem, foi trabalhado com decência em se tratando
desse mocinho. Ela pincela um passado de um outro momento da vida de Helena, e
de mais um outro que me deixou nervosa por ser tão inútil.
Na verdade eu acho que esse livro é cheio de momentos
inúteis que poderiam passar facilmente pela vida das pessoas como um simples
dia qualquer, mas que a autora deu uma importância que beirou a
infantilidade. Isso me fez revirar os
olhos muitas vezes durante a leitura, porque sei do talento da Lucinda e sei do
que é capaz de fazer com dramas familiares, mas certas coisas foram perdidas
nesse. Como se tivesse jogado um turbilhão de situações e não finalizado
exatamente muitas delas.
Não me senti ligada a nenhum desses personagens, o que
exatamente não é incomum em se tratando dos livros dela, mas pelo menos nos
outros eu tinha simpatia pela história, e aqui nem isso.
Apesar de ser um livro rápido de ler, normalmente os
livros dela são, não gostei de nada dele além da paisagem incrível de Chipre
que a autora pinta tão bem. Fora isso, foi uma lenga lenga de um mistério que achei
na verdade bem bleh quando aconteceu. É... esse livro me decepcionou um bocado.