"De todo, não foi ruim,"
Sinopse: Depois que a Prime Destinations foi demolida, Callie pensou que teria paz para viver ao lado do ir- mão, Tyler, e do amigo, Michael. O banco de corpos foi destruído para sempre, e Callie nunca mais terá de alugar-se para os abomináveis Enders. No entanto, ela e Michael têm o chip implantado no cérebro e podem ser controlados. Além disso, o Velho ainda se comunica com Callie. O pesadelo não terminou. Agora, Callie procura uma maneira de remover o chip – isso pode custar sua vida, mas vai silenciar a voz que fala em sua mente. Se continuar sob o domínio dos Enders, Callie estará constantemente sujeita a fazer o que não quer, inclusive contra as pessoas que mais ama. Callie tem pouco tempo. Obstinada por descobrir quem é de fato o Velho e desejando, mais que tudo, uma vida normal para si e para o irmão, ela vai lutar pela verdade. Custe o que custar.
Callie Woodland finalmente alcançou seu objetivo: destruir a Prime
Destinations e como consequência game-over para o Velho, afinal nenhum Enders irá
mais alugar corpos dos Starters para os seus estranhos objetivos - quem leu o
primeiro livro sabe bem o que tô falando.
Enfim, enfim, Callie agora é uma garota rica, uma vez que
Helena, sua última inquilina lhe deixou metade da herança e – amém – ela e seu
irmão Tyler não precisarão morar na rua, eles finalmente formariam uma família
feliz, juntos com o Michael, melhor amigo de Callie, mas como nem tudo são
flores... ter dinheiro e uma vida confortável nunca foi sinônimo de paz e
felicidade nem aqui nem na China.
A verdade é que o Velho ainda está à solta aterrorizando
todos os Metais, uma vez que um Starters passou pelos procedimentos da Prime
Destinations é um caminho sem volta, já que o chip instalado em suas cabeças
são, digamos assim, impossíveis de serem removidos. O Velho está a caça de
todos os Metais, principalmente Callie, sua principal peça nesse jogo, mas por
quê…?
A questão é que, o Velho ainda consegue controlar os Metais e
para piorar tudo, Callie tem que conviver com a voz do Velho em sua cabeça. De
inicio isso lhe desespera e a garota não sabe como arrancar o chip de sua
cabeça sem ser morta no processo, já que o chip se torna uma bomba quando se
tenta remove-lo. Mas, quando Callie começa a ouvir a voz do pai dentro de sua
cabeça, ela sabe que tem de lutar com unhas e dentes para a alcançar seu “novo”
objetivo: acabar com o Velho de uma vez por todas!
Então, nessa brincadeira ela acaba que conhecendo Hyden, que
mais tarde revela ser filho do Velho e um dos idealizadores da tecnologia dos
chips. Hyden não sabia que tinha entregado uma arma ao pai quando o ajudou a
criar a tecnologia e agora os dois - Callie e Hyden - precisam encontrar uma
maneira de parar o Velho, já que o vilão está decidido a vender a tecnologia
dos chips junto com os Metais para um grupo de terroristas. Mas nem tudo é o
que parece e confiar em qualquer pessoa nunca foi algo inteligente.
Bem. Graças a Deus eu nunca tive uma grande expectativa com
esse livro por que (a) as capas dessa serie sempre me seduziram e (b) acho que
a editora demorou demais para publicar a continuação, fazendo com aquele gás
caísse por terra.
O que eu achei do livro? Legal. Assim, Starters com toda a
certeza dá um banho em Enders, por quê? Bem, a Callie meio que se tornou uma
garota muito sentimentalista, ai, credo, às vezes é um porre, ela não tinha
aquela atitude inicial de ir e lá e fazer, passou o livro inteiro guiada pelos
pensamentos dos outros, em nenhum momento ela disse: Para tudo, agora vamos fazer do meu jeito e acabar com tudo (é isso
que esperamos dos protagonistas nesse tipo de literatura, não?). E outra, todos os nossos “amigos” eram pegos
de surpresa o tempo inteiro - acho que eles foram criados para serem burros
nesse livro. Passei metade do livro me perguntando quando iríamos ir para a
parte que realmente importa, uma vez que, ao meu ver a autora preferiu encher
linguiça antes de ir para o show bis do que fazer um livro perfeito - já que o
enredo tem tudo para ser uma historia fodasticamente foda (risos).
Mas então chegamos à metade do livro - quase no fim - e
descobrimos que nem tudo está perdido e que pelo menos a autora conseguiu me
tirar do tédio e é ai que tenho de bater palmas e dizer: meu bem, eu bem que desconfiava, obrigado pelo presentinho, adoro
mentiras!
Do todo o livro não é ruim, apenas inicialmente demorado.
Oquei, oquei, agora o melhor a fazer é vocês lerem Enders e tirar suas próprias
conclusões, nem tudo é cem por cento bom, nem cem por cento ruim (Matheus, pare
de arrancar falas de reallity - risos).