Autor: Mary Balough
Editora: Arqueiro (Cedido em Parceria)
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Sinopse: Mary Balogh já vendeu mais de 100 mil exemplares pela Arqueiro e é presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times. Depois de sobreviver às guerras napoleônicas, Sir Benedict Harper está lutando para seguir em frente e retomar as rédeas de sua vida. O que ele nunca imaginou era que essa esperança viesse na forma de uma bela mulher, que também já teve sua parcela de sofrimento.
Após a morte do marido, Samantha McKay está à mercê dos sogros opressores, até que planeja uma fuga para o distante País de Gales para reivindicar uma casa que herdou. Como o cavalheiro que é, Ben insiste em acompanhá-la em sua jornada.
Ben deseja Samantha tanto quanto ela o deseja, mas tenta ser prudente. Afinal, o que uma alma ferida pode oferecer a uma mulher? Já Samantha está disposta a ir aonde o destino a levar, a deixar para trás o convívio com a alta sociedade e até mesmo a propriedade que é sua por direito, por esse...
Acho que depois do primeiro livro que li dessa série, sempre espero mais dos outros. Aquela maturidade que vi no primeiro e que tanto me encantou, afinal estávamos falando de ex combatentes de guerra, é o que provavelmente move toda a série. Ou pelo menos eu esperava que fosse.
O segundo volume passou longe de ser tão incrível quanto o primeiro, mas esse terceiro se redimiu um pouco. Não sei se porque o achei mais dinâmico do que o livro de Vincent, mas ele funcionou para mim.
Ben foi o Sobrevivente que ficou com limitação na perna. Ele não consegue andar muito bem, e esta em um momento da vida em que se enxerga bastante deslocado. Não se sente realmente um lorde, porque o título foi lhe dado após a morte do irmão mais velho, e tampouco consegue se sentir senhor das terras, já que o irmão caçula ficou tomando conta quando ele estava na guerra e agora não se acha no direito de pegar de volta. Então Ben resolve fazer uma viagem, e é nessa viagem que conhece Samantha.
A mocinha é uma viúva de guerra que está no período de luto. Morando com uma cunhada que a mantem em rédeas curtas, Samantha também esta se sentindo oprimida. Passou anos tomando conta de um marido convalescente e agora com a família dele, ela quer se libertar.
Quando Samantha fica sabendo que tem uma casa que foi deixada para ela em herança por familiares distantes, ela logo resolve fugir. E quem vai com ela para não deixar a donzela sozinha? Ben. O lorde intrigante que quase a atropelou com um cavalo e que esta passando uns tempos na casa da irmã, que por acaso é vizinha de Samantha.
Então vamos acompanhar a viagem desses dois, com toda a tensão existente dentro de uma carruagem, até chegarem na linda casa dela na costa de uma praia bela na Grã Bretanha.
Como falei, não foi um livro que superou o primeiro para mim. Tem personagens ótimos, o ritmo dele é melhor do que o do segundo, já que boa parte é uma viagem, e os acontecimentos também são gradativamente eficientes. As coisas acontecem de maneira a não deixar o leitor entediado. Tem até uma ou duas cenas bem emocionantes perto do fim. É um relacionamento que cresce bem, que desenvolve legal, e não senti hora alguma que a autora estava acelerando as coisas.
E o lugar? Nossa!! Eu realmente podia sentir a casa de Samantha. Moraria tranquila naquele lugar. Amo livros que se passam em lugares assim, que a gente quase pode senti-los.
Gostei bastante do livro. Como disse, não se assemelha ao primeiro, mas esse tem toda uma logística que me agradou bastante como romance de época.