Hello, people!!
Pois é, por que estou lendo livros de não ficção, se sempre abominei isso? Bem, eu sou uma pessoa que tenta ler um pouco de tudo (menos hot, não suporto!). Dessa vez estou tentando abrir mão da minha preferência pela fantasia e ficção científica para dar vez a conhecer coisas novas. E também teve um pouco de pesquisa. Ler esse tipo de livro acaba ajudando no nosso lado profissional e pessoal.
Bom, vamos falar menos lorota e explicar mais?
Segue abaixo os cinco minutos que eu descobri para ler não só um livro de auto ajuda, mas esse livro em específico:
1 - Não é só uma coaching emocional
Ao contrário do que sempre penso quando pego um livro desses, a grande maioria deles não é apenas um diário do próprio autor ajudando os fragilizados a melhorar suas vidas baseados em experiências. São livros fundamentados em pesquisas concretas e recolhimento de relatos. O que a autora faz é unir as duas coisas, o que dá muita credibilidade ao trabalho dela. Acredite, a ciência social também pode ser baseada em pesquisas.
2 - Ela não joga só as problemáticas!
Uma coisa que achei legal nesse livro, é que a autora não apenas coloca as problemáticas dos tipos de gente. Ela apresenta soluções para cada um deles. Se você é perfeccionista, ela mostra meios de continuar sendo sem que isso, de alguma forma, prejudique você. Acho isso importante porque colocar o dedo na cara do outro sempre é mais fácil do que apresentar meios de solucionar os problemas que ele tem.
3 - Fácil de entender
Diferente de muitos livros nessa pegada que já li, A arte da imperfeição tem uma discurso claro e que aproxima a autora dos leitores mais diversos. Não precisa entender de muita teoria para sacar do que ela está falando. É como conversar com uma vizinha tagarela e esperta que sempre te deixa para cima. Há sempre pessoas assim em nossas vidas, né? Aquelas que nos levantam!
4 - Todo mundo precisa de uma força
Vamos combinar, nem todo mundo consegue lidar com a enxurrada emocional que é viver em comunidade. Ter que lidar com trabalho, filhos, casa, coração, hobbys... Equilibrar isso sem deixar a peteca cair é impossível. Acredite que todo mundo tem uma hora do dia que acha estar enlouquecendo. Isso é ser humano. Então mesmo que a gente negue a importância de livros de auto ajuda como literatura, temos que começar a ver que eles se comportam como terapeutas de pessoas que estão no topo da confusão e não querem ou tem vergonha de buscar ajuda profissional. E nesse sentido vejo a importância que ele tem. Dou valor a qualquer livro que ajude pessoas, e se livros de auto ajuda não ajudassem eles não venderiam tanto. Certo?
5 - Se enxergar é fundamental.
Olhar no espelho e enxergar algo a mais além do batom e do cabelo é essencial. Entender o seu interior. A gente vive melhor quando compreende quem é. Garanto que isso é um passo para se aceitar e a aceitação é fundamental para não pirar. Sou desleixada com minha maternidade? Sim, e me aceito dessa forma. Tento mudar? As vezes, mas não fico sem dormir por causa disso. Sou melancólica? Muito! Saca a Tristeza do Divertidamente? Sou eu toda! Isso é péssimo? Talvez, mas também não me puno por esse motivo. Estou tranquila com quem sou. Mudo o que acho que preciso e na medida que consigo.
Esses foram os motivos que me fizeram considerar trazer esse livro para essa coluna. Penso que fazer uma resenha dele seria difícil, mas consegui sintetizar as ideias por aqui.
Espero que vocês tenham curtido e que considerem a possibilidade de ler algo de auto ajuda, vez ou outra. Não se limitem, ok?
Confiram o livro AQUI