"Poucos sorrisos, mas o mistério prende."
Sinopse: Neste novo sucesso, Meg Cabot nos apresenta Heather Wells, uma cantora pop que chegou a um ponto nada desejado de sua carreira artística: o fundo do poço. Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com todo o seu dinheiro... Mas, quando Heather arruma um trabalho de inspetora em uma faculdade, tudo muda... ou, pelo menos, é o que parece.
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A única coisa que li da Meg foi o primeiro livro da série A Mediadora (que por sinal eu mega amo); esse foi o primeiro chick-lit que li. Gostei? Até agora eu não faço uma idéia concreta do que achei desse livro. Teve momentos que me ganhou, e outros que eu rezava para as páginas passarem logo.
Heather Wells é uma figura. Ela foi cantora durante toda a sua adolescência. Fez um sucesso estrondoso entre os jovens com músicas NÃO compostas por ela, mas que de alguma forma (E não me peça para explicar isso, porque as letras das músicas são horríveis!), faziam sucesso. Quando ela resolve querer cantar as próprios composições, a gravadora dispensa ela e a mãe foge com todo o seu dinheiro e o empresário dela para longe. Sem contar que ela pega o namorado, que também é um cantor, a traindo. A vida de Heather não podia ser pior. Poderia sim! Ela começa a ganhar peso e sai do tamanho 36 para o 42 em algum tempo. E isso para ela é mega catastrófico!
A personagem acaba indo morar de favor no prédio do ex cunhado, a quem ela tem uma queda enorme. Arranja um emprego em um alojamento de uma universidade, ops, alojamento não, conjunto residencial. As coisas começam a melhorar para ela. Está esperando para passar o período de experiência até poder cursar algumas matérias da faculdade em que trabalha, e enfim poder fazer um curso superior que nunca conseguiu começar por conta da sua grande carreira teen.
Acontece que meninas começam a ser mortas justamente no prédio que ela trabalha. Então Heather começa uma investigação própria para tentar descobrir mais sobre as mortes das garotas. Ela tem certeza de que as meninas não se mataram.
Basicamente esse é o enredo do livro. Mas o enredo nem foi um problema para mim. Na verdade meu único problema com esse livro, é que eu esperava muito mais dele. Pelo tanto que falam dos livros dessa autora e de como ela trabalha bem esse gênero, então eu esperei altas risadas. Mas nenhuma aconteceu e fiquei bem frustrada.
Não vou dizer que a protagonista é num todo ruim, mas ela sofre de falta de amor próprio. Acha que é gorda, apesar de nem de longe eu achar que o tamanho 42 é gorda. Na verdade acho que o 36 é muito magra. rsrs. A protagonista é que tem problemas com peso. Seríssimos! E não soa convincente quando ela fala.
Ela é totalmente apaixonada por um cara, mas não dá nem uma paquerada nele porque acha que não é o "tipo" dele. Ah, vá! Sério que isso ainda existe hoje em dia? As mulheres por ai conquistando o mundo e essa protagonista independente que conseguiu superar várias dificuldades tem problemas em paquerar um cara lindo e maravilhoso?
Os personagens secundários você conhece apenas pelas coisas que Heather fala deles, e no meu ponto de vista, ela os vê de uma forma muito superficial, porque não consegui gostar de nenhum deles; nem do mocinho, e isso é bem raro.
Já a questão do mistério das mortes das meninas funcionou bastante comigo. Tudo bem que as vezes as descobertas caiam no colo de Heather, mas isso não me incomodou tanto. Ela é uma protagonista bem insistente (em relação a descobrir assassinos, mas não na sua vida amorosa). Consegue achar uma agulha no palheiro e tem um dom nato para atrair problemas. E confesso que quando o mistério se resolve, eu fico com raiva de mim por não ter pensado nem de longe naquilo. MuitaRaiva#
Não consegui rir com Heather e tive muita raiva dela em muitos momentos, mas posso dizer que a Meg soube conduzir de uma forma bem legal a história. Não demorei a terminar o livro, mas o motivo maior foi o mistério, nunca a parte de "romance de mulherzinha" dele.
Esse livro é o primeiro de uma trilogia, a qual ainda não sei se quero continuar. Os livros são independentes no quesito: Heather detetive investigativa; mas são contínuos em relação a história da própria protagonista. Acredito que ela tem muito para crescer nessa série, mas sinceramente não sei se quero acompanhar esse crescimento dela.
Sei que Meg é uma diva de romances chik-lit. Acho que apenas tive o azar de pegar um livro "mais ou menos". Estou aceitando indicações do melhor livro que vocês leram dela, porque eu preciso crer que essa mulher escreve romances femininos tão bons quanto escreve fantasias. Preciso!!!!!!
Então é isso gente. Não foi o melhor romance que li na minha vida, mas nem de longe foi o pior. Fica naquela categoria de quando as pessoas perguntam se é bom, você diz:
- Ammm (Pausa para caretas estranhas)... é.