"Cheio de aventura e magia"
Sinopse:
Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem. (Skoob)
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Até que para um livro que foi escrito tendo como inspiração a série de Crepúsculo, esse livro é bem original. Me identifiquei mais com Ren e Kishan do que com Edward e Jacob.
Kelsey é a protagonista da vez, e é através dos olhos dela que conhecemos essa história. Ela ficou órfã depois de um acidente que matou seus pais. Mora com uma família bem legal, mas se sente solitária. Terminou a escola a pouco tempo e está em recesso de férias até começar a faculdade. Kelsey pega todos os trabalhos temporários que consegue, e em um desses trabalhos acaba caindo em um circo, trabalhando na bilheteria e com os animais, e é ai que ela conhece Dhiren, um tigre branco que é uma grande atração no circo. Ela se afeiçoa ao animal porque sente que ele é tão solitário quanto ela.
O tigre é vendido para um homem indiano e rico e, como trabalho, oferecem um generoso pagamento a ela para acompanhar o animal até a Índia. Ela encontra na oportunidade uma forma de ficar por mais tempo perto de Ren e de conseguir a verba para começar a custear a faculdade.
Acontece que o tigre é um príncipe indiano amaldiçoado a mais de trezentos anos. O tal tigre vê em Kelsey a peça que faltava para quebrar a maldição, e o que era um laço de amizade entre um tigre e uma garota, passa a ser uma devoção entre ambos.
Primeiramente devo dizer que o fato do livro se passar na Índia me ganhou totalmente. Quantos livros você lê que se tem como pano de fundo esse país tão rico em mitologia e saberes? Eu só lembro de "A Princesinha" E olhe que a história nem se passa na Índia, mas tem referências indianas enormes.
Foto de Carol Teles |
Ponto positivo para a autora em usar esse país como cenário.
Ela trabalhou bem com a questão mitológica. As vezes era cansativo porque ela falava de deuses e mitos em excesso em poucas folhas. Confesso que não lembro o nome da maioria desses deuses.
Outro ponto positivo é a ação da história.
Muito diferente de outros livros nessa mesma linha, A Maldição do Tigre é digno de Indiana Jones. Com direito a armadilhas em cavernas e música de fundo. (Ok, a música eu inclui na minha leitura).
O livro seria uma ótima adaptação cinematográfica justamente por isso. Não teria tempo de cansar o leitor, porque quando acaba uma cena de ação, começa a outra.
Foto de Carol Teles |
E não tem romance na história?
Claro que sim!
Apesar de Ren ser um tigre, a maldição permite que ele se transforme em homem todos os dias por vinte e quatro minutos.Não dá para uma noite de amores, mas permite que o personagem tenha uma interação linda com a protagonista. Apesar de que, prefiro quando ele é tigre. Ele é um belo homem, mas um tigre fabuloso. (Minha imaginação é ótima! rsrs)
Lógico que temos um triângulo amoroso. Como seria a vida dos leitores se não houvessem dois homens lindos lutando por uma menina totalmente sem graça? (¬¬).
Kishan é o irmão de Ren e também foi amaldiçoado, exatamente como ele. Invés de virar um tigre branco, ele se transforma em um tigre negro.
Apesar de Ren ser lindo e charmoso e tals, eu prefiro Kishan. Ele é mais explosivo e muito mais charmoso. Eu e essa coisa de me encantar pelos caras menos bonzinhos.
Um ponto negativo: Kelsey!
A garota tem sérios problemas de falta de amor próprio. Arghh!!
Porque essas personagens tem problemas de acreditar que podem ser bonitas e que homens/tigres que sejam príncipes, indianos, lindos e amaldiçoados possam se apaixonar por elas?
É uma boa fantasia. Não é a minha predileta, mas já estou ansiosa para ler o segundo da série. Já com saudades da Lara Croft (Kelsey), e dos meus lindos príncipes tigres.