É hora de cinema!
Sinopse: Em sua nova missão, a tripulação da nave Enterprise é enviada para um
planeta primitivo, que está prestes a ser destruído devido à erupção de
um vulcão. Spock (Zachary Quinto) é enviado para dentro do vulcão, onde
deve deixar um dispositivo que irá congelar a lava incandescente.
Entretanto, problemas inesperados fazem com que ele fique preso dentro
do vulcão, sem ter como sair. Para salvá-lo, James T. Kirk (Chris Pine)
ordena que a Enterprise saia de seu esconderijo no fundo do mar, o que
faz com que a nave seja vista pelos seres primitivos que habitam o
planeta. Esta é uma grave violação das regras da Frota Estelar, o que
faz com que Kirk perca o comando da nave para o capitão Pike (Bruce
Greenwood). A situação muda por completo quando John Harrison (Benedict
Cumberbatch), um renegado da Frota Estelar, coordena um ataque a uma
biblioteca pública, que oculta uma importante base da organização. Não
demora muito para que Kirk seja reconduzido ao posto de capitão da
Enterprise e enviado para capturar Harrison em um planetóide dentro do
império klingon, que está à beira de uma guerra com a Federação.
Não posso dizer que sempre fui fã de Star Trek, ao contrário do que sou por Star Wars. Os poucos episódios que consegui assistir, vi por acaso, enquanto passava na programação da Tv a cabo. Acontece que sempre fui louca por aventuras espaciais desde que era criança.
Como todos sabemos, esse filme é baseado no seriado de 1966, a mesma época que começava a nossa briga real pelo desconhecido "além Terra". Pois é, desde lá as pessoas tinham essa fascínio por viagens ao espaço e uma tendência a colocar isso no cinema, mesmo tendo que usar efeitos visuais toscos. Hoje em dia quando assisto uma dessas versões antigas, dá até vontade de rir, mas imagina como foi inovador esse tipo de cinema na época.
Nesse filme acompanhamos o capitão Kirk (OMG, como ele está lindo nesse filme!) e seu imediato Spock, em uma aventura num planeta estranho e bem inferior em termos de evolução. A missão deles é conhecer sobre outros planetas, mas Kirk é daquelas capitães que não sabem ficar sentado vendo uma coisa errada, e acaba se metendo em resolver uma situação que não deveria. Por conta disso, ele perde momentaneamente o cargo de capitão da Enterprise, e tem uma briga feia com Spock.
Acontece que um "terrorista" chamado Harrison aparece na história e acaba matando pessoas muito importantes nas Tropas Estelares e importantes para Kirk, que acaba conseguindo o seu posto de volta. Numa impetuosidade enorme e com uma fúria sem fim, ele começa a cassar o tal terrorista, desafiando a lógica pertinente de Spock, e o bom senso.
Não imaginei que fosse me surpreender a tal ponto com esse filme. É relativamente longo, mais de duas horas de duração, e em momento nenhum, você cansa assistindo. Ele é ação do início ao fim, e uma ação bem planejada, sem pontas soltas e com uma trilha sonora poderosa que nos leva ao auge, ou à calmaria, dependendo da cena.
Os atores estão maravilhosos!
Conhecia o Kirk como um capitão imponente, e agora ele é imponente, atrevido, inteligente e lindo de morrer! Já Spock me lembra muito o Sheldon de The Big Bang Theory. Sempre com aquela calmaria inabalável, sempre seguindo regras e fazendo a coisa certa dentro dos manuais. Spock é quem rende muito do enredo psicológico desse filme, já que Kirk, que o considera o melhor amigo, é impulsivo, e ele não.
Os outros componentes da Enterprise estão todos lá: McCcoy, Scott, Sulo, Uhura e Checov. Todos como imaginei, bem mais jovens do que a versão original. Cada um deles traz na trama, o que a ideia inicial dos personagens seguia. Mesmo em um filme de ficção científica, onde não dá muito tempo de desenvolver relacionamentos entre os personagens, você sente o que cada deles representa para a nave, e uns para os outros.
O que pra mim soou como desnecessário, foi uma integrante nova que se junta a eles na Enterprise, Carol Marcus. Você vê logo que foi uma forçada de barra por parte dos roteiristas, para que o capitão Kirk tivesse alguém para se relacionar, o que também não acontece. E as cenas dela passam a ser super sem sentido.
Já o vilão... Nossa senhora!!
Ele dá superficialidade e uma frieza forte que o personagem deveria ter, mas uma explosão latente e bem construída em alguns momentos. O ator está muito bem no papel, e devo dizer que é um ator que cresce e aparece a cada dia que passa. Genial!
Enfim, um show de efeitos visuais, trilha sonora de arrasar, direção de arte divina e um roteiro muito do legal. Eu gamei demais no filme, mas acredito que isso tenha uma influência muito grande pela minha vontade de fazer uma viagem espacial. rsrs
Melhor do que ver a Enterprise tão linda e real na tela do cinema, é poder sentir que isso pode ser só o começo. Esse filme acaba exatamente quando os tripulantes da nave começam a sua viagem de cinco anos, que renderam os episódios da série.
Quer mais motivos para assistir? Você não vai querer piscar um minuto sequer, principalmente quando Spock descobre que o lado humano e emocional dele está mais vivo do que nunca. Corre!!!!