Skins (também conhecida no Brasil como Juventude à Flor da Pele) é uma série britânica do gênero drama adolescente que acompanha as vidas de um grupo de adolescentes em Bristol, Sudoeste da Inglaterra, pelos dois últimos anos do ensino médio. Suas histórias polêmicas têm explorado questões como famílias disfuncionais, transtorno mental (tais como disfunções alimentares), sexualidade na adolescência, abuso de drogas e morte. (Wikipédia)
Skins foi uma indicação fantástica de um amigo fantástico: Matheus.
Ele é um dos consultores do livro que estou escrevendo, e como o enredo do meu livro é sobre adolescentes disfuncionais, ele me indicou essa série. Na época nem sabia que tinha uma versão britânica e outra americana. Assisti a primeira temporada inteira em tempo recorde.
O primeiro capítulo não chamou tanto a minha atenção. Eram adolescentes mimados com problemas sérios em obedecer ordens, e achei que seria assim até o final da série, e esse foi o motivo de eu ter demorado horrores entre esse primeiro capítulo, e a sequência que sucedeu o resto.
Cada capítulo trata de um personagem específico. Você conhece a família dele e os problemas os quais ele passa como um adolescente disfuncional. Sim, cada adolescente dessa série tem uma grau grande de coisas erradas em seu dia a dia, e isso não choca quem assiste, mas abre os olhos para problemas que nem são tão visíveis, mas reais.
Homossexualismo, drogas, religião, sexo, distúrbio alimentar, bulling, abandono. São só alguns dos temas que esse seriado inglês aborda de forma tão próxima e descontraída.
Devo salientar que o roteiro dos capítulos é muito bem escrito e que a fotografia das cenas são lindíssimas.
Com atores desconhecidos (com exceção do Tony, que é interpretado pelo nosso zumbi de Sangue Quente), e uma direção de arte linda e super haver com a série, ela me ganhou por completo. Virei fã absurda de Skins. Tanto pela forma delicada de tratar problemas que os adultos costumam achar idiotas, quanto pela forma real dos adolescentes entenderem isso.
Adoro todos os personagens, mas me senti afetuosa por Chris, Cassie e Jal. Acredito que seja resultado de capítulos que se aproximam bastante da ideia que tenho para o meu livro.
Indico demais a série para quem gosta de temas adolescentes.