Autor: Patricia Cabot
Editora: Essência/ Planeta (Cedido em Parceria)
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Sinopse: Quando tudo parece estar perdido para Emma Van Court, que acaba de se tornar viúva, a promessa de uma grande fortuna lhe cai dos céus. Mas há uma condição para abocanhar a herança: ela terá de se casar novamente. Como não se especificou o noivo, todos os homens da pequena Faires, na Escócia, resolvem participar dessa corrida do ouro e passam a disputar as atenções da jovem viúva.Os competitivos pretendentes só não contavam com a presença de James Marbury, primo do falecido marido, Stuart, que chega ao vilarejo para ajudar Emma com os trâmites do inventário. No passado, os dois tiveram uma aproximação, e James ainda nutre fortes sentimentos pela, agora, viúva.
Conseguirá ele afastar a horda de interesseiros pretendentes e finalmente se juntar à sua amada?
Não é novidade que não sou a maior fã da Meg Cabot. Já comecei várias séries dela, mas não consigo me apegar a nenhuma. Leria A Mediadora inteira, mas o preço dos livros me desanimam totalmente. Contudo nunca havia lido nenhum dos livros dela usando o nome de Patricia Cabot, e resolvi arriscar. Acreditei que ler livros adultos dela poderia me dar mais ânimo, e não estava de um todo enganada. Até que gostei bastante.
Nesse livro conhecemos a história de Emma, que perdeu o marido durante um surto de Tifo em uma cidadizinha na Escócia. Devido ao modo como a morte dele ocorreu, Emma teria direito a uma gorda herança, que só poderia ser liberada depois que a jovem se cassase novamente. Graças ao grande coração dela em querer doar tudo o que tem e ajudar a todos, o juiz local achou por bem que houvesse um marido para cuidar da montanha de dinheiro que ela receberia.
Cidade pequena, notícia quente, e logo todos os homens solteiros do lugar começam a cortejar a viúva, em busca dessa herança gorda. Só que eles não contavam com a chegada do primo do noivo, James. Esse chega para prester condolências a noiva assim que soube da morte do primo, e acaba metido numa confusão dos diabos para proteger a viúva dos homens da região.
A história tem um "que" bem clichê, né? Mas talvez esse fato tenha sido um super ponto positivo ao seu favor. O leitor sabe o que vai acontecer, e até como provavelmente as coisas vão se desenrolar. É a condução de como tudo acontece que passa a ser o método avaliativo do crítico sobre um livro desse tipo. Vamos combinar que romances de época seguem uma linha padrão que chega a ser ridícula de tão comum. Então nos resta nos apegar aos detalhes pequenos, como a construção dos personagens e o quanto dos envolvemos na trama.
O diferencial desse livro para mim foi a quantidade de cenas absurdas e engraçadas presentes nele. Não morri de amores pelo casal principal juntos, mas eles são fascinantes como indivíduos separados, principalmente Emma. Na verdade, as reações de Emma a essas cenas absurdas é que são hilárias. Foi aqui que encontrei a briga mais ridícula entre homens por uma mulher, e uma vaca que precisou dormir na sala de uma cabana minúscula para não pegar chuva. (wtf?)
Fiquei imaginando se essa não é a fórmula para livros desse tipo. Inserir o máximo de cenas engraçadas possível. Pessoalmente eu amei esse detalhe em Pode Beijar a noiva! Basta saber se todos os livros da Patricia são divertidos dessa forma. Se forem, podem apostar que vou curtir muito mais os romances de época da autora do que curti os YA.
Apesar de não ter me apegado demais a nenhum personagem do livro, amei por demais o desenrolar da história. Esse seria um livro bom para ler numa tarde chuvosa. Divertido, despretencioso e atinge seu objetivo.