Autora: Lisa Papademetriou
Editora: Arqueiro (Cedido em Parceria)
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Sinopse: Duas meninas encontram um livro mágico e cada uma se vê envolvida numa história que parece ser contada sozinha. Kai chega ao Texas para visitar sua tia-avó Lavinia – uma senhora extravagante, durona e fã de hip-hop. Do outro lado do mundo, no Paquistão, Leila deseja ser tratada como uma princesa pela família de seu pai e viver fortes emoções.
Elas só não fazem ideia de que seus mundos completamente diferentes estão prestes a se chocar graças a um enigmático livro em branco.
Quando Kai escreve no livro, suas palavras magicamente aparecem no exemplar de Leila. As meninas então percebem que O cadáver excêntrico reage a cada frase acrescentada – não importa se foi inspirada pelo ataque de um chihuahua ou por um mal-entendido com uma cabra – com um trecho da história de amor vivida por Ralph Flabbergast e Edwina Pickle mais de cinquenta anos antes.
Uma história incomum sobre livros e magia entrelaça essas três perspectivas – de Kai, Leila e Ralph – de uma forma divertida e emocionante. É uma narrativa mágica sobre o destino e os laços invisíveis que nos ligam uns aos outros.
Despretensioso e mágico. Isso foi exatamente o que achei ao terminar de ler UHISLEM.
Conhecemos a história de duas meninas, Kai e Leila, que estão em cantos diferentes do mundo e que misteriosamente entram em contato com o mesmo título de livro enquanto estão passando férias em casa de familiares. De um jeito que elas desconhecem, o tal livro, que incialmente tinha folhas brancas, começa a apresentar trechos de uma história que vai sendo contada a medida que as meninas interagem com ele.
Eu fiquei completamente maluca para descobrir o final da história do que estava sendo contado no livro. A gente pode até pensar que a mágica aqui não seria uma mágica real, mas ela é. O livro realmente vai sendo escrito sozinho, e usa a vida das meninas do lado de fora como ponto de partida para começar um novo trecho da história.
Depois o leitor fica curioso para saber como a vida das duas se entrelaçam ao livro, e onde a mariposa celestial entra nisso tudo.
Não é que não tenha enxergado alguns defeitos na trama. Enxerguei e eles foram muitos. Mas acho que desde o início encarei esse livro como um infanto juvenil, e para o público a que ele se destinava, as partes faltantes eram super irrelevantes. Pequenos detalhes que passavam despercebido no meio da magia existente na história. Não me incomodaram a ponto de tirar estrelas do livro.
Também dei boas risadas com ambas garotas, principalmente com Leila, que está passando as férias com a família do Paquistão e desconhece boa parte da cultura, metendo os pés pelas mãos vez ou outra na tentativa de acertar. Também é a que tem a reação mais engraçada quando descobre que o livro está interagindo com ela.
Kai é mais centrada, Leila é a descontraida. E a forma como o livro une as duas é muito bacana.
Não é um desses livros que carregam uma moral incrível por traz de histórias infantis. É de fato uma história infantil e apenas isso. Não estamos falando de um "Sol é para todos".
Eu realmente curti. Me diverti e fiquei presa na história até as ultimas páginas. Queria muito descobrir o que diabos iria acontecer no final do tal livro que estava sendo escrito sozinho, e como as garotas iriam se ligar.
Recomendo, apesar de achar que ele tem muito mais valor para pré-adolescentes do que adultos, A não ser que os adultos em questão encarem o livro como realmente ele é: Um livro para crianças.