Hello, people!!
Semana passada participei de um curso onde o assunto "blog em tempos de mídia social", foi um dos temas trabalhados no cronograma, e achei tão importante a aplicabilidade do que o orientador falou, que resolvi trazer para cá de um modo resumido.
Sabemos que estamos em um momento onde as pessoas perdem horas em mídias sociais. Isso não é nada novo. Já existia na época que meu filho era pequeno, com o Orkut, e isso tem bem uns sete anos.
Porém hoje em dia temos mais delas. Entre Whatsapp, Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Tik Tok, entre outras, as pessoas passam horas do dia! As vezes o mesmo tanto de tempo que levamos no trabalho. Seis, oito horas.
Pode não parecer muito quando a gente entende que isso não é de uma única vez, mas fracionado. Contudo, pessoalmente, me sinto mal quando pego meu telefone e ele me diz quantas horas eu passei com ele na mão naquele dia. Porque se eu juntar esse tempo, o tempo de trabalho e o tempo de sono, vou perceber que sobra muito pouco para viver as coisas ao redor.
Claro que coisas ao redor andam inexistentes, nos últimos tempos. Ninguém está podendo sair nem sociabilizar fora de casa, então nos agarramos a isso aqui. A nos manter inteiros através da vida confinada dos outros, entendendo dessa forma que não somos os únicos prestes a pirar. Então, não se preocupe que não estou aqui para condenar esse tempo que você passa usando uma rede social, mas comunicando que existe uma opção extra, principalmente se você usa as mídias como uma forma de trabalho.
Pense comigo... Vai que dá a doida e alguém um dia resolve fechar o Facebook, como fizeram com o Orkut. Se você é um produtor de conteúdo para Facebook, e vive financeiramente disso, o seu negócio vai para o ralo, não é?
O mesmo se repete com nas outras redes sociais. Por isso as pessoas dizem tanto que é bom ter perfil em todas elas. Não é nada que me agrade, arrumar mais sarna para me coçar e mais trabalho. É tanto que invés de criar um Tik Tok, que está na moda, eu desisti do meu canal do Youtube. Dava trabalho demais e retorno de menos, e no momento estou zelando por minha saúde mental.
Então hoje eu posso dizer que, profissionalmente, mantenho o Facebook, com a página e o grupo e o Instagram (que é minha paixão). Pronto. Finite. Isso é tudo o que você vai encontrar meu com movimento nas mídias hoje em dia. Até tenho um Twitter e um canal no Youtube, mas nada que eu gere conteúdo relevante nesse momento. Contudo se tem uma coisa da qual não abro mão, é o blog.
Passo períodos de longos hiatos, não vou mentir. Que fico triste pela quantidade baixa de visualizações em matérias que deram muito trabalho para serem pesquisadas e escritas. Mas quando estou mal, sentindo que preciso desabafar, este é o meu lugar. Meu canto mágico. O diário que não tinha pretensões de criar, e criei mesmo assim.
E foi disso que o orientador do curso falou quando se referiu a ter um site ou um blog: Sentimento de casa, de afago e cuidado.
Não é que você deixe de encontrar isso nas mídias sociais, mas como tudo nelas funciona em velocidade diferente, há uma necessidade de se adequar ao movimento constante. A criar coisas que girem rápido e de maneira eficiente para prender o espectador. E se tem uma coisa que sou, é prolixa. Não quero três segundos para prender alguém ao que vou explicar, não sei conversar em três segundos. Mas eu sei escrever, e quero fazer isso sem uma limitação de caracteres ou pensando se meu SEO está eficiente. Entende que isso é muito puxado e péssimo para a cabeça?
Sim, usamos esses cantinhos para trabalhar e temos que nos adequar a necessidade. Então o meu Instagram é rápido e meu Facebook tende a ter matérias de entrada chamativas. Mas aqui? Aqui é meu mundo. Eu paguei pelo domínio para torná-lo meu, e isso é muito forte. É realmente como se fosse a minha casa e aqui eu pudesse tudo. Escrever sem limites. Usar a imagem que quiser sem tanta preocupação com retensão porque a preocupação por aqui não é essa.
Óbvio que preciso ter um cuidado com o SEO do que desenvolvo aqui, mas passa muito longe da necessidade de rapidez que as mídias pedem. Então se pudesse dar uma dica especial seria... Use as mídias porque você precisa delas para ganhar o seu pão, mas não deixe de ter um site ou blog para chamar de seu. As mídias tem donos grandes que um dia podem fechar as portas, esse espacinho que você comprou é seu. Além de que, vamos combinar, é muito mais profissional ter um site, não é?
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