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Autor: Dinah Jefferies
Editora: Paralela
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Sinopse: Em 1925, a jovem Gwendolyn Hooper parte de navio da Escócia para se encontrar com seu marido, Laurence, no exótico Ceilão, do outro lado do mundo. Recém-casados e apaixonados, eles são a definição do casal aristocrático perfeito: a bela dama britânica e o proprietário de uma das fazendas de chás mais prósperas do império.Mas ao chegar à mansão na paradisíaca propriedade Hooper, nada é como Gwendolyn imaginava: os funcionários parecem rancorosos e calados, e os vizinhos, traiçoeiros. Seu marido, apesar de afetuoso, demonstra guardar segredos sombrios do passado e recusa-se a conversar sobre certos assuntos.
Ao descobrir que está grávida, a jovem sente-se feliz pela primeira vez desde que chegou ao Ceilão. Mas, no dia de dar à luz, algo inesperado se revela. Agora, é ela quem se vê obrigada a manter em sigilo algo terrível, sob o preço de ver sua família desfeita.
Peguei esse livro para ler no Kindle porque estou começando a fazer pesquisa para o meu próximo livro, que se passa na década de 20. Além de referências de tecidos e roupas da época, não tirei muita coisa que pudesse aproveitar. A cultura é indiana, e minha história não poderia ser mais diferente disso, se passando em São Paulo.
Ainda assim continuei a leitura. Parecia intrigante. Uma inglesa jovem que se casa e vai morar no Ceilão com o marido, saindo de perto da família e da cultura ao qual esta acostumada. Um novo lugar, uma nova vida. Um novo tudo.
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O casamento de início é estranho, com o distanciamento incomum do marido, e começa a melhorar quando ela finalmente engravida. E tudo volta a desmoronar quando ela tem o bebê. Gwen começa a guardar um grande segredo, o maior deles, e isso vai deteriorando o emocional da personagem à medida que o tempo passa a cobrar dela uma posição sobre as coisas que colocou embaixo do tapete.
Ao meu ver, é um livro que poderia ter sido melhor aproveitado se algumas questões tivessem ficado de fora. Existe um acúmulo de informações e coisas acontecendo, e a principal delas fica meio tímida no meio da narrativa. Não sei se isso foi proposital da autora, para que o leitor entenda as diversas cargas que Gwen suporta, mas para mim foi só um pincelar nos problemas que acabaram com resoluções razoáveis ou fracas.
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Ainda assim, enxerguei o potencial da escrita da autora. Não me apeguei aos personagens, mesmo que tenha tido um chamego por Gwen como mãe. Eles entraram e saíram da trama sem provocar grandes explosões de sentimentos, talvez um pouco a irmã de Lawrence (o marido). A mulher era insuportável e deu para sentir raiva dela em muitos momentos.
Lerei outros livros de Dinah, porque para mim a escrita dela foi o melhor do livro. O roteiro tinha falhas, mas possuía uma ideia excelente em um país lindo que me conquistou totalmente. Quero voltar a esse lugar bem em breve.