5 Motivos para ler A Cidade de Bronze

Título: A Cidade de Bronze
Autor: S.A. Chakraborty
Editora: Morro Branco
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Sinopse: Cuidado com o que você deseja...Nahri nunca acreditou em magia. Golpista de talento inigualável, sabe que a leitura de mãos, zars e curas são apenas truques, habilidades aprendidas para entreter nobres Otomanos e sobreviver nas ruas do Cairo.
Mas quando acidentalmente convoca Dara, um poderoso guerreiro djinn, durante um de seus esquemas, precisa lidar com um mundo mágico que acreditava existir apenas em histórias: para além das areias quentes e rios repletos de criaturas de fogo e água, de ruínas de uma magnífica civilização e de montanhas onde os falcões não são o que parecem, esconde-se a lendária Cidade de Bronze, à qual Nahri está misteriosamente ligada.
Atrás de seus muros imponentes e dos seis portões das tribos djinns, fervilham ressentimentos antigos. E quando Nahri decide adentrar este mundo, sua chegada ameaça recomeçar uma antiga guerra.
Ignorando advertências sobre pessoas traiçoeiras que a cercam, Nahri embarca em uma amizade hesitante com Alizayd, um príncipe idealista que sonha em revolucionar o regime corrupto de seu pai. Cedo demais, ela aprende que o verdadeiro poder é feroz e brutal, que nem a magia poderá protegê-la da perigosa teia de intrigas da corte e que mesmo os esquemas mais inteligentes podem ter consequências mortais.

  • Meu primeiro motivo sempre será esse: Se passa no deserto. 

Vocês sabem que sou completamente apaixonada por livros sobre o deserto desde os doze anos, quando li O Alquimista. E do mesmo jeito que a saga de Santiago me afundou no meio da areia, a da Nahri também. Um livro de 600 páginas que li em dois dias  e que em todos os momentos conseguia sentir o calor do deserto, a aridez, como também o sopro de alívio quando a protagonista chega até a cidade dos Djins. 

  • Os personagens

Nahri é uma ladra de rua, e isso por si só já é apaixonante para mim. Culpo Kaz com aquele jeito esperto e maravilhoso de ser ladrão. Nahri não fica atrás do meu ladrão predileto. E ela ainda tem um detalhe a mais: Possui poderes. Consegue sentir pessoas doentes e tem facilidade para se curar. Por causa disso vai entrar em uma bela enrascada com um gênio (ou uma subcategoria de gênio, as coisas são complicadas de explicar nesse sentido). 
Dara é o nosso djinn maravilhoso. Forte, impetuoso, cheio de rancores e dores do passado, e que acaba enroscado à Nahri por acidente. 
E ainda temos Ali, o príncipe que arrebatou meu coração e nem foi pela beleza ou por qualquer relacionamento de amizade com Nahri, mas pela personalidade humana acima de ser um gênio. Ele é cheio de erros, mas muito firme no que acredita ser certo, e acho isso incrível. As vezes parece um menino, com comportamentos infantis, mas acho que os defeitos de Ali fazem dele crível para mim. 

  • A Magia

Toda fantasia tem seu pé na magia, não é? Não é diferente com A Cidade de Bronze. E aqui ainda temos os gênios para sambar na cara dela, com seus poderes estranhos e indecifráveis. Como existem várias categorias de gênios, não entendi bem se todos os tipos de poderes se aplicam a todos eles, ou se diferenciam de acordo com o tipo. De qualquer modo, são fortes e conscientes do seu lugar no mundo, e do que são capazes de fazer. 

  • A teia política

As melhores fantasias são entrelaçadas em teias políticas bem pensadas, e também temos isso por aqui. Existe toda uma questão anterior de guerra entra as famílias dos gênios, tipos de gênios, bastardos de gênios e antigos humanos. As vezes isso pode ser bem confuso, principalmente com a quantidade de nomes diferentes, mas quando se acostuma dá para sentir de boa a história sem se perder, e até escolher um lado - ou não. Por enquanto eu estou do lado de Nahri e de Ali, o resto vem com a continuação. 

  • O Cliffhanger

Quando você acha que a história não pode melhorar mais, porque ela realmente é incrível em todos os aspectos, a autora joga um final de comer o coração de tanta curiosidade. Revelando pessoas e colocando Nahri finalmente no papel que sempre foi destinada a ser. Achei aquilo genial! Sem contar a resolução da história para Ali, que foi minha predileta. Eu senti a força daquele fim, e foi ali, na cena dele com o pai, que descobri que essa havia sido minha melhor leitura do ano. 

Vocês precisam ler essa história, gente! Ela é simplesmente perfeita! 



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