Autor: Laura Sebastian
Editora: Arqueiro (Cedido em Parceria)
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Sinopse: PRINCESA. PRISIONEIRA. ÓRFÃ. REBELDETheodosia era a herdeira do trono de Astrea quando seu reino foi invadido, deixando um rastro de destruição.
Dez anos depois, a princesa, órfã, prisioneira e subjugada, percebe que não lhe resta mais nada, a não ser lutar pela própria liberdade.
O passado, que por tanto tempo ficou enterrado, agora precisa vir à tona para mostrar a Theodosia os caminhos que poderão levá-la de volta ao trono.
Mas Theo conseguirá ser a rainha de que seu povo precisa? Ou será que anos de humilhações transformaram a herdeira da Rainha do Fogo em meras cinzas?
Sério, quem merda deixa esses autores fazerem comentários sobre o livro e colocam na capa deles, heim? É simplesmente a pior coisa que pode ser feita por uma história! Isso cria expectativa, gente, e não tem coisa pior do que ir cheia de certeza de que vai ser espetacular e o negócio for simplesmente uma bosta em muito sentidos. Comparar Princesa das Cinzas com séries poderosas como Jogos Vorazes e Rainha Vermelha é um crime! Katniss e Mare são divas perto de Theodosia, e falo isso com muita propriedade.
A princesa, ou ex princesa, passou uma vida sendo humilhada pelo rei que tomou seu reino e matou sua mãe. Fica sendo uma espécie de garota da corte dele, servindo de conciliadora com os rebeldes que se opõe ao novo rei. E logo no início da história posso dizer que ela é uma babaca total. Submissa, lerda e cega para a merda ao redor dela. E tá, se a proposta da autora era fazer com ela crescesse e ganhasse aquela chama revolta, falhou terrivelmente porque a guria é uma idiota do início ao fim e sua chama não passa de uma brasa de cinzeiro.
Ela até tenta parecer a rebelde que vai tomar o trono de volta, mas sabe quando a gente sente que foi rápido demais e sem qualquer base que justifique tamanha mudança, que acontece da noite para o dia? Não funcionou, amiga! Sinto muito, ok? Sua protagonista é rasa, sem carisma algum e ninguém compra a causa dela, nem ela mesma.
Os coadjuvantes que poderiam salvar o livro são tão ruins quanto ela. Do príncipe, que deveria ser o affair da menina, até os amigos que ela ganha da noite para o dia, sem explicação alguma. São representativamente fracos e em estrutura também. Passava de boa sem metade deles, e outra metade razoável se perde no meio do resto.
A ideia do livro não é ruim, ainda que o desenvolvimento de coisas importantes dentro da fantasia merecessem algumas explicações a mais (ou muitas explicações a mais). Na verdade, parando para pensar depois de algum tempo de livro lido, a estrutura do texto também não merece um prêmio. Existem vários furos, o que me faz pensar que ela apressou a história que talvez precisasse de mais tempo de maturação. Esse tipo de livro precisa de um tempo para criar uma estrutura sólida, e não parece que teve isso.
Enfim, tinha tudo para ser um livro legal, se os protagonistas fossem bons, se a trama fosse bem construída, e se colocassem mais umas cinquenta informações que ficaram faltando. É...talvez precise refazer mais da metade da história.
Não venham acreditando que esse livro tem uma protagonista bad ass, como ele vende. Ela é péssima e tem um péssimo modo de encarar as situações. Compará-la a Sansa ou Katniss é pura piada.