Custe o que custar e tudo o que um pai pode fazer

 

Título: Custe o que custar 

Autor: Harlan Coben 

Editora: Arqueiro (cedido em parceria)

Saiba mais : Amazon

Sinopse: Até onde você iria para salvar a sua filha?

Simon Greene tinha uma família perfeita. Até perder a filha mais velha para as drogas. Depois de receber todo o apoio necessário na luta contra o vício, Paige desapareceu com o namorado abusivo, sem deixar vestígio. 

Um dia, ele a reencontra no Central Park, em Nova York, tocando violão por uns trocados. Ela parece outra pessoa: está fora de si, assustada e claramente em perigo. Quando Simon vai falar com ela e lhe implorar que volte para casa, Paige foge mais uma vez.

Então ele faz o que qualquer pai faria: vai atrás dela e acaba entrando em um mundo sombrio e perigoso em que gangues de rua ditam as leis, drogas são a moeda corrente e assassinatos são acontecimentos corriqueiros.

Enquanto tenta resgatar a filha, Simon se vê enredado em uma trama de mentiras que abre uma porta sombria para o passado. Em pouco tempo fica claro que não é só a vida de Paige que está em risco, mas a dele próprio também.



 Acho que não existe nenhum livro do Coben que tenha lido até hoje e tenha desgostado. Tem um que não curti o final, mas a construção do livro todo foi tão foda que não pude tirar pontos, no final das contas. E ainda que Custe o que Custar não traga meu protagonista mais amado do mundo, o Myron, ele tem um cara que sinceramente eu gostaria de ter ao meu lado em todos os momentos. Bons ou ruins. 

A história vai rodar em cima do desaparecimento de Paige, a filha de Simon. Na verdade de início é um pouco mais do que isso. Paige se envolve com um cara ruim, entra no mundo das drogas e sai de casa. E não há nada que os pais possam fazer quanto a isso, mesmo que Simon esteja sempre procurando a filha pelos cantos. 

Quando o namorado da garota aparece morto, algum tempo depois de uma briga com Simon que se tornou pública na internet, o maior suspeito é ele, Paige e a família deles. Então começa uma caçada de Simon para encontra a filha, envolvendo personagens que vão além desse núcleo familiar cheio de segredos. 

Simon é, de longe, o melhor personagem do livro. Não é policial, e não entende nada além do básico de como se defender, ainda assim não economiza esforços em se meter nas piores enrascadas para encontrar a filha. Vamos combinar, a grande maioria dos pais e mães fariam algo do tipo. Ainda assim, ele consegue manter uma sanidade e um tico de graça nos passos que dá. 

Existem coadjuvantes interessantes para ajudá-lo a percorrer esse caminho, já que o cara nada entende de investigação e está se movimentando por puro instinto. Então temos uma detetive que está investigando um outro desaparecimento, a advogada incrível e sempre recorrente nos livros do Coben, o sindico do prédio onde a filha dele morava... Uma galera muito irada que só faz abrilhantar esse livro. 

Engraçado como o autor consegue ter cada vez mais uma postura firme nos livros que escreve. Como os elementos separados da história se conectam em fios quase invisíveis, e não menos incríveis. Eu sou apaixonada por essa rede que trabalha em suas tramas, e como ele consegue ficar melhor nisso a cada dia. Parece que estou lendo um dos livros do King, e isso de fato quer dizer muita coisa. 

A forma como o amor se revela nessa história é muita crua e bonita. Seja do pai sempre amoroso, o irmão que parece brilhante e descolado, ou até a mãe que a gente pensava ser fria, mas que tinha muita gana de resgatar aquela filha. E isso também me fisgou no livro. Não é só um mistério a ser revelado, é uma família se unindo. 

Eu amei esse livro! O que não é exatamente uma novidade, heim? Amo tudo o que essa criatura se propõe a fazer. 

Que venha mais Coben! 

O Buraco da Agulha e como vou morrer sendo fã de Ken Follet

 

Título: O Buraco da Agulha

Autor: Ken Follet

Editora: Arqueiro (cedido em parceria)

Amazon: 

Sinopse: O ano é 1944. Os Aliados estão se preparando para desembarcar na Normandia e libertar os territórios ocupados por Hitler, na operação que entrou para a história como o Dia D. Para que a missão dê certo, eles precisam convencer os alemães de que a invasão acontecerá em outro lugar. Assim, criam um exército inteiro de mentira, incluindo tanques infláveis, aviões de papelão e bases sem parede. O objetivo é que ele seja fotografado pelos aviões de reconhecimento germânicos. O sucesso depende de o inimigo não descobrir o estratagema. Só que o melhor agente de Hitler, o Agulha, pode colocar tudo a perder. Caçado pelo serviço secreto britânico, ele deixa um rastro de mortes através da Grã-Bretanha enquanto tenta voltar para casa. Mas tudo foge a seu controle quando ele vai parar numa ilha castigada pela tempestade e vê seu destino nas mãos da mulher inesquecível que mora ali, cuja lealdade, se conquistada, poderá assegurar aos nazistas a vitória da guerra. Na obra-prima que lhe garantiu, há 40 anos, a entrada no cenário da literatura, Ken Follett fisga o leitor desde a primeira página, com uma trama repleta de suspense, intrigas e maquinações do coração humano.


 Se você gosta de história, não dá para errar com Ken  Follet. Acho que todos os tempos históricos mais interessantes já virou cenário de livros dele. E vou dizer que ele tem um certo xodó com a segunda guerra. 

Em seu romance de estreia, Follet vem falar sobre como a espionagem influenciou o rumo da guerra e da sucessão de acontecimentos que sucederam ao dia D. 

Uma das coisas mais interessantes nos livros do autor é como ele humaniza personagens que deveriam ser só peões em um cenário histórico importante. De fato ainda são peões, mas podemos lembrar que peões também podem fazer avanços mortais em um jogo de xadrez. E isso é o que acontece aqui, amigo. 

Temos espiões dos dois lados de uma guerra e uma dona de casa simples, que levava uma vida pacata até ser a responsável pelo resultado da pior guerra que o mundo já viu. E até isso é interessante, como o autor dá um poder único a mulheres em seus livros. Não li nada até hoje que tenha me decepcionado nesse sentido, e eu sou uma feminista ferrenha, então quer dizer alguma coisa. 

E nem vou começar a elogiar todo o embasamento histórico que esse homem faz antes de escrever alguma coisa. Fico tentando encontrar brechas no enredo, mas nunca achei, e esse não é meu primeiro livro do autor. Ele realmente sabe o que está fazendo. 

Sou escritora e estou hoje em dia revisando um livro histórico que se passa no Brasil em 1929. Acredito que minha maior inspiração para seguir nesse gênero foi Follet. Embora o livro pese mais para o romance do que para espionagem e afins (ao estilo Lucinda Riley), como ele constrói personagens humanos e os entrelaça na história é sublime, ao meu ver. E ajudou bastante na elaboração de minha história. 

Então eu recomendo O Buraco da Agulha de olhos fechados. Não é meu livro predileto do autor, mas existe algo genial no fato desse ser o primeiro livro dele e ainda assim ser tão incrível e robusto. 

Se você gosta de livros históricos e nunca leu Follet, vai fundo! O Buraco da Agulha tem filme também caso alguém se interesse. 

Um beijo e nada mais e como mulheres podiam ser poderosas em épocas remotas

 

Título: Um beijo e nada mais

Autor: Mary Balogh

Editora: Arqueiro (cedido em parceria)

Amazon: https://amzn.to/2QgDVkH

Sinopse: Desde que testemunhou a morte do marido durante as Guerras Napoleônicas, Imogen, lady Barclay, se isolou em Hardford Hall, na Cornualha. O novo dono da propriedade ainda não apareceu para reivindicá-la, e ela torce desesperadamente para que ele nunca venha acabar com sua frágil paz. Percival Hayes, o novo conde de Hardford, não tem nenhum interesse na região distante da Cornualha, tanto que, desde que recebeu o título, nunca quis conhecer o lugar. Mas em seu aniversário de 30 anos ele está tão entediado que decide impulsivamente fazer uma visita às suas terras. Ao chegar lá, fica chocado ao descobrir que Hardford não é o monte de ruínas que imaginou. Fica perplexo também ao constatar que a viúva do filho de seu predecessor é a mulher mais linda que já viu. Em pouco tempo, Imogen desperta em Percy uma paixão que ele jamais pensou ser capaz de sentir. Mas será que ele conseguirá resgatá-la da infelicidade e convencê-la a voltar à vida?



Não é segredo para ninguém que essa é minha série de romance de época predileta. Tive alguns altos e baixos com ela, e tudo bem, porque é difícil manter a linha em todos os livros quando se tem uma série grande, mas nesse livro Mary Balogh consegue retornar com aquela delicadeza mesclada a força que eu tanto admirei no primeiro volume e que me fez ficar presa nesse clube.  

Imogen é a única mulher do Clube dos Sobreviventes. Amigos que perderam muito durante a guerra e se unem uma vez ao ano para falar da vida e de como estão superando os traumas. Não é diferente com ela, que viu o marido ser morto na guerra e que ainda carrega feridas em um luto sofrido e muito discreto. 

No outro lado da balança temos Percy, que tem todas as características que a gente tanto ama nos mocinhos de romance de época, mas que tem lá seus problemas em vida também, e que talvez esteja um pouco perdido no mundo, quando resolve voltar para suas terras na Cornualha e conhece Imogen, no momento morando nas terras que agora pertencem a ele, por uma questão de herança de bens (que sempre vão para os homens). 

Eles passam a conviver e vão criando um laço de amizade muito bonito e com um crescente que a gente nem percebe quando as coisas estão acontecendo até que elas finalmente acontecem. O casal tem uma química muito singular e nada forçada. Eles respiram e parece que é a deixa para um suspiro de nossa parte. 

Aos poucos o que começa por uma necessidade de conviver vai virando algo mais sério. Percy vai revelando suas fraquezas para Imogen e ela, como consequência, vai fazendo o mesmo por ele. De fato é o relacionamento mais bonito que vivenciei com essa série. 

Entre um cachorro maltrapilha, uma família presente e um cenário de tirar o fôlego, Um beijo e nada mais ficou emparelhado com o meu predileto da série. É diferente dele, por motivos óbvios, mas tão bem trabalhado em suas particularidades que não tive como deixar de me sentir afagada por este livro. 


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