Resenha de "É assim que acaba" (Colleen Hoover)

Título: É assim que acaba
Autor: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
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Sinopse: Um romance sobre a força necessária para fazer as escolhas corretas nas situações mais difíceis. Da autora das séries Slammed e Hopeless.Lily nem sempre teve uma vida fácil, mas isso nunca a impediu de trabalhar arduamente para conquistar a vida tão sonhada. Ela percorreu um longo caminho desde a infância, em uma cidadezinha no Maine: se formou em marketing, mudou para Boston e abriu a própria loja. Então, quando se sente atraída por um lindo neurocirurgião chamado Ryle Kincaid, tudo parece perfeito demais para ser verdade. Ryle é confiante, teimoso, talvez até um pouco arrogante. Ele também é sensível, brilhante e se sente atraído por Lily. Porém, sua grande aversão a relacionamentos é perturbadora. Além de estar sobrecarregada com as questões sobre seu novo relacionamento, Lily não consegue tirar Atlas Corrigan da cabeça — seu primeiro amor e a ligação com o passado que ela deixou para trás. Ele era seu protetor, alguém com quem tinha grande afinidade. Quando Atlas reaparece de repente, tudo que Lily construiu com Ryle fica em risco. Com um livro ousado e extremamente pessoal, Colleen Hoover conta uma história arrasadora, mas também inovadora, que não tem medo de discutir temas como abuso e violência doméstica. Uma narrativa inesquecível sobre um amor que custa caro demais.


Resenha de "As Crônicas de Marte" ( Vários Autores)

Título: As Crônicas de Marte
Autor: Vários Autores
Editora: Arqueiro
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Sinopse: Uma princesa de Marte e As crônicas marcianas, dos mestres Edgar Rice Burroughs e Ray Bradbury, foram clássicos que influenciaram a imaginação de milhões de leitores e mostraram que aventuras espaciais não precisavam se passar numa galáxia distante, a anos-luz da Terra, para serem emocionantes. Elas poderiam ser travadas logo ali, no planeta vizinho.Antes mesmo do programa Mariner e da corrida espacial, a imaginação povoava nosso sistema solar com seres estranhos e civilizações ancestrais, nem sempre dispostos a fazer contato amigável com a Terra. E nesse período, de todos os planetas que orbitavam o nosso Sol, nenhum tinha uma aura de maior romantismo, mistério e aventura do que Marte.
Com contos escolhidos e editados por George R. R. Martin e Gardner Dozois, As crônicas de Marte retoma esse sentimento ao celebrar a Era de Ouro da ficção científica, um período recheado de histórias sobre colonizações interplanetárias e conflitos antigos.
Para essa missão, autores consagrados como Michael Moorcock, Mike Resnick, Joe R. Lansdale, S. M. Stirling, Mary Rosenblum, Ian McDonald, Liz Williams e James S. A. Corey foram convidados a regressar ao misterioso planeta vermelho, aqui representado como um destino exótico, com canais ancestrais, desertos, cidades em ruínas, civilizações impressionantes... e, é lógico, perigos inimagináveis.
Enfim, o bom e velho Marte está de volta

Tá, não sou exatamente fã de livros de contos. Na verdade, tenho muita dificuldade com esse tipo de literatura. Gosto de criar uma intimidade com os personagens, e com contos a dificuldade quanto a isso é grande. Não há tempo suficiente. Mas quando a editora veio com um livro de contos que se passa em Marte, eu pirei. Vamos combinar, sou completamente ensandecida por ficção científica que se passa no espaço. Então acabei solicitando. 

Apesar de, para mim, a melhor coisa do livro ter sido a apresentação do Martin -realmente viajei legal na introdução dele sobre o planeta vermelho, e até me senti ligada ao autor pelas ideias que ele tinha sobre toda a teoria do lugar, As Crônicas de Marte tem seus méritos como livro de contos. 

Acredito que os organizadores souberam mesclar muito bem histórias diferentes nesse livro. E não só de enredos diferentes, mas de linguagem diferente. Tem protagonistas homens incríveis, mulheres maravilhosas, e paisagens de perder o fôlego. Sim, porque não é difícil entrar na cabeça desses autores quando o assunto é imaginar o lugar que eles pintam em seus contos. Pessoalmente amei a ideia de uma Marte antiga do segundo conto do livro, apesar dele passar longe de ser meu predileto. 

Alguns com um pé na fantasia, outros na ficção científica pura, e alguns com uma mensagem um pouco mais sociológica, todos os contos deixam uma sensação interessante. As vezes de uma cabeça mais criativa de um autor, outras vezes realmente de uma coisa mais bruta, mais real. Mas os quinze contos foram bem selecionados para agradar gregos e troianos no quesito Marte. 


É lógica a devoção que alguns desses autores tem às histórias do escritor Edgar Rice Burroughs, que é um dos precursores de livros sobre o planeta vermelho num contexto de ficção. As referências estão todas lá, nas entrelinhas. Achei isso uma maravilha de se ler, já que acredito que não fomos agraciados com todos os livros do autor sobre a princesa Dejah e John Carter aqui no Brasil. Por mim, mais escritores fariam mais coisas usando o espaço como pontapé. Vamos combinar, ali tem muita corda para desenrolar. 

Meu conto predileto foi o terceiro, que é sobre um personagem pirata. Um pirata em Marte! Já imaginaram isso? Amo piratas e amo Marte. Uniram duas coisas que adoro em um único conto, então foi lógico gostar dele. Mas tem pra tudo quanto é gosto. Também adorei o conto As Tumbas dos Reis Marcianos, que tem um pitada grande em Indiana Jones e Allan Quatermain - também adoro esse estilo de história. 

Enfim, não foi o melhor livro que li, porque passo longe de contos sempre posso. Dificuldade enorme com histórias partidas. Parece que sempre está faltando algo delas. Mas As Crônicas de Marte não é de um todo um livro ruim. Acho que se fossem quinze livros completos sobre essas histórias eu iria gostar muito mais. Mas se tenho que me contentar com contos, que seja! Eles foram bem aproveitados. 

Resenha de "La Belle Sauvage" (Philip Pullman)

Título: La Belle Sauvage
Autor: Philip Pullman
Editora: Suma de Letras
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Sinopse: Phillip Pullman volta ao mundo da trilogia Fronteiras do Universo, para outra aventura eletrizante envolvendo daemons, aletiômetros, o Magisterium e, claro, o Pó. La Belle Sauvage é o primeiro volume de uma nova trilogia chamada O Livro da Sombras, e se passa dez anos antes dos acontecimentos de A Bússola de Ouro, se centrando em Lyra e Pantalaimon, ainda bebês. Apesar de ser uma história diferente, os fãs de Fronteiras do Universo vão reconhecer muito do mundo e dos personagens que povoam La Belle Sauvage. Enquanto o protagonista, Malcolm, se envolve em uma assustadora aventura para tentar salvar a pequena Lyra das garras do Magisterium, outros mistérios e vilões surgem para complementar a trama que já conhecemos tão bem."Sempre quis contar a história de como Lyra acabou morando na Faculdade Jordan. Este livro e o próximo cobrem dois momentos da vida dela: partindo bem do início e retornando vinte anos depois. Quanto ao terceiro livro, ainda é segredo." - Phillip Pullman

Esse pode vir a ser um livro frustrante para alguns leitores da série Fronteiras do Universo. Ali a coisa é muito mais grandiosa do que em O Livro das Sombras, então não espere diversos momentos de euforia, como eu tive com A Bússola de Ouro. 

Nesse livro o protagonista é o Malcolm, um menino que vive em um bar/hospedaria junto dos pais. Estudioso, prestativo e curioso, é dono de um barco chamado La Belle Sauvage. Malcolm é um explorador, e aproveita toda oportunidade que tem para entrar nas maiores aventuras. É assim que acaba enrolado em Lyra, uma bebezinha que apareceu no convento em frente a sua casa. Ele sabe que a criança corre perigo, e quando ele cansa de esperar que outras pessoas resolvam o problema, ele mesmo toma a responsabilidade de Lyra para ele, fugindo com ela e Alice, uma "amiga", em seu barco. 

Em linhas gerais é o que a premissa nos apresenta, e até acho que ela fala demais, já que esse fato de Malcolm fugir com Lyra vem acontecer em mais da metade do livro. Até então, é só ele tentando entender algumas coisas que estão acontecendo ao redor dele, e se metendo em muitos problemas com uma catedrática e amiga, que também é espiã. 

Esse livro serve mais como um complemento para quem leu Fronteiras do Universo e ficou curioso sobre a questão do pó e do aletiômetro. Aqui a gente vê como surge esse papo entre os estudiosos, pela visão de um menino muito inteligente e curioso. Pessoalmente adorei isso, visto que esses pontos sempre foram motivos de dor de cabeça de minha parte, na questão de entender como eles funcionam, e explicar por Malcolm torna tudo mais simples, saca? 

Sim, temos alguns personagens que conhecemos na trilogia anterior. A maioria apenas pincelado para dar aquele gostinho a quem está lendo, e outros encheram meu coração de calor, como o Lorde Asriel, que sempre gostei. 

O livro não mostra apenas os capítulos de Malcolm, e aí onde mora os melhores momentos da primeira parte da narrativa. Se não fossem esses outros personagens, provavelmente seria bem entediante. Entendo o que Pullman fez como uma inteligente construção de roteiro. Sim, ainda pode ser cansativo, mas é um cansativo que nos deixa curiosos. Adoro conhecer os Demons das outras pessoas, e é o mínimo que se consegue com personagens diversos. Mas garanto que é de fato o mínimo, em se tratando dos livros desse autor. Ele sabe escrever uma pessoa como poucos escritores de fantasia sabem. 

Pelo o que entendi, esse vai ser o primeiro livro de uma trilogia. Fronteiras do Universos está na minha lista de leituras para 2018. Faltam ainda ler dois livros, e darei fim a eles até final do ano. E garanto que não prejudicou meu entendimento ter lido La Belle Sauvage agora. Ele acontece 10 anos antes de A Bússola de Ouro, então não se perde muita coisa. Mas você precisa ter acabado a série inteira de Fronteiras para dar continuidade ao Livro das Sombras, já que o próximo volume acontece com Lyra já aos vinte anos. 

Vi muita gente questionar sobre o motivo do autor ter escrito mais uma trilogia dentro desse universo. Olha, pessoalmente não me chateou. Eu gostei bastante do livro, principalmente depois da primeira metade, quando as coisas mais bizarras começam a acontecer com essas crianças. É um livro de fantasia e não só para os mais novos. Pullman tem um universo inteiro e complexo envolto em fadas, feiticeiras e outros séries mágicos. Então não se engane, ok? 

Acho que ele tem muito material para muita coisa, e por isso continuou a falar desse mesmo lugar e de pessoas que já conhecemos. Se não terminou é porque não era para acabar, e estou ansiosa para ler o próximo livro da série. Não recomendo começar a ler o autor por aqui, porque talvez você possa desencantar de querer ler A Bússola de Ouro. E não que La Belle Sauvage seja ruim, ok? Só não é melhor que Fronteiras do Universo. Então começa pela outra série, mas leia essa também!

Meu caderno de organização de leitura




Olá, pessoal!
Gravei um vídeo mostrando para vocês o meu caderno de organização de leitura. Sou meio psicótica e parece que amo arranjar trabalho, mas o método super funcionou para mim. 
Espero que curtam.