Resenha de "Química Perfeita" (Simone Elkeles)



"Química, Biologia, Matemática..."

Sinopse: Os garotos do instituto Fairfiel, do subúrbio de Chicago, sabem que South Side e North Side não se misturam. Assim, quando a líder de torcida Brittany Ellis e o marginal Alex Fuentes são obrigados a trabalhar juntos como parceiros de laboratório na aula de química, os resultados prometem ser explosivos. Mas nenhum deles estava pronto para a reação química mais surpreendente de todas: O amor. Poderão romper os preconceitos e estereótipos que os separam? (SKOOB)
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Peguei esse livro para ler depois de algumas resenhas muito positivas sobre ele. E não me decepcionei nem um pouquinho. Na verdade esse livro me deixou com uma sensação nostálgica de que algum momento da minha adolescência desapareceu sem deixar nem as memórias. 

Por onde começar... 
Britrany é uma gatinha super popular em colégio bem High School Music. Toda linda, e loira e perfeita. 
* Não, o livro não tem ninguém dançando nem cantando. 
Alex... Bom, esse muchacho é o melhor mocinho Bad boy que me lembro ter lido. Melhor do que Travis Maddox (E achei que isso não seria possível). Ele é o cara!!

Esses dois, pertencentes a partes distintas da cidade: Norte e Sul; tem muitas diferenças entre si. Ela é popular e rica. Ele é mexicano, pobre, vivendo em um país xenofóbico e pertencente a uma gangue latina. Ou seja, compatibilidade zero! Pelos menos é o que eles achavam, até serem colocados como parceiros durante todo o ano em Química. 

Lógico que eles brigam e muito!! Mas quando estão juntos, você fica viciado nos diálogos e ações de ambos. Eles são amigos perfeitos e também são perfeitos individualmente. 
Por mais que Brit tenha essa coisa de patricinha, ela não é uma personagem que te deixa nervoso de raiva, pelo contrário. Gostei muito das atitudes dela desde o começo do livro. 

Outro ponto positivo nele são os relacionamentos que eles tem longe um do outro. Brit tem uma família bem complicada, uma mãe que quer perfeição dela, uma irmã doente mental, e um pai que só vai em casa a passeio. Ela se sente pressionada a fazer os gostos da mãe porque não quer frusta-la. Tem um namorado que ela não sabe bem se gosta de verdade, mas ele é popular e faz bem a sua visão social na escola. Falando assim pode até parecer que ela é meio metida e tals, mas não é, acredite. Por trás disso tudo, Brit só quer ser ela mesma. É uma personagem cativante. 

Já Alex é...  Putz, é Alex! 
Ele mora com dois irmãos mais novos e a mãe em uma casa que mal cabem eles dentro. Viu o pai ser assassinado quando era criança, e se sente na obrigação de proteger os irmãos para que eles não entrem na gangue também. Trabalha para ajudar a mãe em casa, e se esforça bastante na escola, apesar de ter certeza de que não vai pra faculdade, que ficará na gangue eternamente pra não deixar a família sozinha. 

Deu pra perceber o quanto eles tem uma vida tensa, e esse foi o melhor desse livro. Quero dizer, não é só um romance adolescente, é um mundo complexo que ronda a vida desses dois. 

A história acaba os unindo, ou melhor, a química; e invés de brigar o tempo inteiro, eles percebem que conseguem se ajudar. Alex mostra a Brit que ela pode ser mais expressiva sobre o que sente, e ela, por sua vez, mostra a ele que ele pode ter um futuro longe da gangue. 

A autora tem uma escrita deliciosa! E o livro que começou sem pretensões alguma, terminou com lágrimas nos meus olhos e uma vontade imensa de mais deles. 

Apesar de não ser um livro grande, ele mostra os pontos principais da vida dos dois, e muito bem abordado. A autora não deixa falhas em ponto nenhum da história. Ela traça uma linha leve no início, pega pesado lá pro meio do livro e termina com maestria. 

É um livro lindo, duro, caliente e muito viciante. 
E se depois de ler essa resenha, você ainda não ficou com vontade de ler, então só sinto por isso. 
Acreditem, não é um romance adolescente, não apenas isso, é uma epopeia jovem. 

Muito bom!!! 
Recomendado!!!




E que tal um som? (Jake Coco)


Lançando uma coluna nova. Eba!!
Eu estava sentindo um pouco de falta de música por aqui no blog. É uma coisa que eu sou totalmente apaixonada, que faz parte dos meus dias e eu ainda não tinha incluído. Mas nunca é tarde, não é?
Sempre que a coluna for ao ar, eu lançarei uma música ou conjunto de músicas que gosto, ou que no momento anda chamando bastante atenção. Tentarei manter essa coluna semanal, mas se não der, ela vai ser quinzenal.

E como estreante na coluna, vou por dois clipes do canal do Youtube de um gatinho que adoro muito.
Achei ele durante minhas buscas na internet por vozes que eu queria usar na composição de um livro que estou escrevendo. O livro tem muitas cenas com músicas, e praticamente todos os personagens cantam (Não é Glee! HAHA), então eu sempre procuro as vozes que gostaria que viesse do meu protagonista. Foi assim que acabei achando o Jake. Ele tem uma voz deliciosa de se ouvir, além de ser um fofo, e de fazer cover de músicas que adoro!!! Meu protagonista herdará a voz dele.


E ai, ansiosos pra conhecer a voz -tão linda - do Jake, e do meu protagonista?
Aqui vão dois dos vídeos cover que mais gostei do canal dele. Se vocês quiserem ver mais, é só colocar "Jake Coco" na busca do Youtube, que aparecem várias coisas. Ou vão direto pelo título dos vídeos que postei aqui. 




*Amo muito essa versão de piano em voz masculina. Principalmente a dele. <3




*Casa comigo? rsrsrs
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Ele não é um lindo? 
Vocês já tinham ouvido falar dele? 
Deixo a dica!!

Até mais, pessoal! 

É assim que começa... Anna Karenina


É assim que começa... é uma coluna onde apresento os primeiros parágrafos dos livros que leio. As vezes os livros nos ganham pelas capas, mas as vezes eles nos ganham pela primeira voz que ouvimos dele. As páginas falam... 
Abra os olhos e escute-as! 





“Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira. Tudo era confusão na casa dos Oblónski. A esposa ficara sabendo que o marido mantinha um caso com a ex-governanta francesa e lhe comunicara que não podia viver com ele sob o mesmo teto. Essa si­tuação já durava três dias e era um tormento para os cônjuges, para todos os familiares e para os criados. Todos, familiares e criados, achavam que não fazia sentido morarem os dois juntos e que pessoas reunidas por acaso em qualquer hospedaria estariam mais ligadas entre si do que eles”.

Resenha de "A pirâmide Vermelha" (Rick Riordan)



"Gênio Riordan"

Sinopse:

Desde a morte de sua mãe, Carter e Sadie viveram perto de estranhos. Enquanto Sadie viveu com os avós, em Londres, seu irmão viajava pelo mundo com seu pai, o egiptólogo brilhante, Dr. Julius Kane.
Uma noite, o Dr. Kane traz os irmãos juntos para uma experiência de “pesquisa” no Museu Britânico, onde ele espera para acertar as coisas para sua família. Ao contrário, ele liberta o deus egípcio Set, que expulsa-lo ao esquecimento e forças das crianças a fugir para salvar suas vidas.
Logo, Sadie e Carter descobre que os deuses do Egito estão acordando e, o pior deles – Set – tem a sua visão sobre o Kanes. Para detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa viagem em todo o mundo – uma busca que traz os cada vez mais perto da verdade sobre sua família e seus vínculos com uma ordem secreta que existiu desde o tempo dos faraós. (SKOOB)

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Definitivamente, eu gosto mais de mitologia egípcia do que da grega e romana. E precisei ler esse livro para perceber isso. 

A pirâmide Vermelha é o primeiro livro das Crônicas dos Kane, a série de mitologia egípcia do Rick Riordan. Ela conta a história de dois irmãos: Sadie e Carter, que foram separados depois da morte da mãe. Carter foi viver com o pai, um egiptólogo famoso que não tem casa certa; e Sadie foi viver com os avós, pais de sua mãe, em Londres, longe do irmão e do pai. 
Apenas duas vezes ao ano Carter e o pai visitam Londres, e Sadie. E é em uma dessas visitas que a história realmente começa. 

Resumão: O pai deles destrói uma pedra poderosa da mitologia egípcia  e solta cinco deuses no nosso mundo. Concordo, isso não parece tão ruim. O grande problema é que Set aprisionou o pai dos garotos em uma tumba, e planeja varrer o mundo com uma tempestade maligna. #AgoraONegócioPareceSerSério. 

Claro que quando o pai dos garotos some, e eles são encontrados em um museu explodido, a polícia não acredita em nada nessa história de deuses fugidos, eles entendem como um ato de vandalismo praticado pela família Kane. 

A partir disso eles começam uma aventura que atravessa vários cantos do mundo:Paris, Londres, EUA, Egito...  (Inveja nesse momento)

Os meninos acabam descobrindo que eles são bem mais do que achavam que eram, e que apenas eles podem salvar o mundo da tempestade maligna, e resgatar o pai. Mas lógico que eles não fazem isso tudo sozinhos. Outros deuses e humanos são encarregados de ajudar as crianças a chegar onde precisam. 

O negócio é o seguinte: Li Percy Jackson, gostei, mas para mim não beira a construção de enredo que As cronicas dos Kane tem. Tudo bem que eu só posso falar com autoridade sobre o primeiro livro, mas se Rick Riordan fez o que fez em um livro só, eu estou me coçando para saber o que se passa nos demais. 

O cara é um mega gênio! Um historiador invejável! 
Ele ressuscitou contos e histórias do Egito antigo e transformou em um livro tão bom, que me peguei pensando se por acaso não era baseado em fatos reais. 

Ok, tem toda a piração de deuses loucos querendo destruir o mundo (O que seria de um bom livro infanto-juvenil se assim não fosse?), mas o que me prendeu a história, foram as ligações que o autor fez, as amarras que o livro faz para ligar fatos e fantasia. 

Os protagonistas são o que há. Sério! Adoro Carter e seu gênio silencioso, pronto para qualquer batalha, mas cheio de dúvidas. E Sadie é um barato! Sempre com frases bem construídas e bem adolescentes. Esse é um grande ponto positivo para o livro: Ele não trata Carter e Sadie como adultos menores de quinze anos, eles realmente fazem e falam bobagem como qualquer menino. 

Os Deuses são um espetáculo a parte. 
Aprendi mais nesse livro, do que me lembro ter aprendido na escola. 
A mitologia egípcia é misteriosa e de alguma forma, parece ser mais real do que a grega, pelo menos para mim. 

Eu me encantei com cada pedacinho dessa história, e já estou super ansiosa pela continuação, e com raiva de mim mesma por ter parado em Percy Jackson. 

Não sei se quero ler a outra série: Os heróis do Olimpo. Ela segue o mesmo tipo de mitologia de Percy; mas Kane... Ai ai... Com essa série eu vou até o fim. 







Como cuido dos meus livros?



Está ai um assunto complicado. Principalmente para mim. 
Os livros são amigos indispensáveis, no meu ver, e como meus amigos, eu os trato com cuidado - Sim! Mas com descontração também. O que isso significa? 
Significa que sempre depois que acabo uma leitura, gosto de escrever a data que terminei e colocar uma frase ou trecho que gostei na primeira folha com espaço livre. 
Eu sei, eu sei! Que espécie de bibliotecária eu serei desse jeito? 
Digo que serei uma espécie que não irá se arrepender de nada disso. Como já disse diversas vezes, meus livros contam além de suas próprias histórias. Eles também contam momentos de minha vida, e quero me lembrar de cada um deles quando leio as páginas escritas. 
Peguei esse costume com meu pai, que era um grande leitor. Ele era do tipo que lia o livro, amava, e passava para alguém que ele achasse que fosse fazer diferença na vida dessa pessoa. Ok, eu ainda não cheguei nesse grau de desapego, mas caminho para isso. 
Vamos parar de falar da parte filosófica do assunto? 

O fato é que nós, viciados compulsivos, compramos mais livros do que podemos ler, e acabamos com menos espaço em casa e amontoando nossos amigos de papel uns em cima dos outros. Com os meses, e quantidade de livros, ficamos sem tempo para cuidar deles. Olhamos para a prateleira- enorme, e pensamos:
- Quanta preguiça, hoje. Vou deixar para amanhã. 
Esse amanhã se transforma em dias, e meses. Quando você vê, os livros estão criando mofo ou cheirando mal. 
O que fazer?


Bem, para começar, torne isso um hábito, como arrumar o guarda roupa ou limpar a geladeira. 
Se sua agenda, como a minha, for apertada, priorize seu tempo. Deixe de fazer as unhas artísticas um final de semana, e troque pela limpeza da estante. Se seu espaço de livros for grande, então não tem jeito, tem que abdicar praticamente um dia inteiro no trabalho. Mas pense positivo, você pode arranjar outras coisas para fazer nos intervalos. O importante é que pelo menos uma vez por mês, você cuide do seu espaço. 

Páginas amareladas são inevitáveis, então não se desespere quando elas começarem a aparecer. A culpa á da acidez do papel, ainda não inventaram livros feito com papeis Acid-free. Ainda bem, pois seriam caríssimos. 

Se você for alérgico a poeira, separe uma máscara, dessas que usam em hospitais. Além de evitar que espirros e tosses lancem bactérias nos livros, evitarão que você fique mal durante todo o processo. 

Se seus livros forem novos, o máximo que você precisa fazer é tira-los da estante e espalhar em uma mesa, ou em cima de um lençol no chão por algum tempo, contanto que seja num local arejado. De preferência abertos. Os livros precisam manter uma temperatura bacana. 

Passe uma flanela seca nas capas e laterias, olha lá heim gente, é seca! 
Você também pode passar uma escovinha com cerdas macias entre as folhas, se por acaso morar em um local que junte muita poeira. 

A estante tem que ser limpa também. Cuidado com o material que você vai usar para limpar as prateleiras. Cada material exige um tipo de produto diferente. (Madeira, ferro, plástico). 

Tentem manter os livros em pé ao guarda-los. Eles respiram melhor dessa forma. E tentem também manter um espaço respirável entre um e outro, nada de sufocar na estante ao ponto de você não conseguir deslizar com ele facilmente. 

Se seus livros forem antigos, o cuidado é redobrado. Muitos deles podem ter algumas folhas manchadas, isso é porque na época você ainda não tinha lido esse artigo aqui no blog. rsrs. Essas manchas são uma oxidação irregular causada pela poeira. Por isso a limpeza interna é importante.

Se você notar que um livro está com mofo, separe-o imediatamente dos demais. Eu normalmente o coloco em local arejado por alguns dias, já que o mofo é proveniente da umidade. Um sol de começo de dia e final de tarde também não vai prejudicar. Mas olha lá, é pouquíssimo sol. Coisa de minutos. E se você ficar com medo desse processo, pode chamar um especialista. Do mesmo jeito que existem pessoas que consertam e limpam obras de arte e brinquedos de colecionador, também tem aqueles que consertam livros.

Tentem não deixar coisas dentro dos livros, clips, marcadores de páginas, dinheiro. Nem aquela flor linda que um gato te deu numa praça na França, viagem a parte; qualquer material carrega a sua própria cota de material em sua composição que pode vir a danificar seus livros. Então tomem cuidado com isso. 

Os bibliotecários também indicam não riscar. Mas eu sou a do contra, e risco mesmo. E se você for como eu, procure usar material de escrita que seja livre de ácido (Papelarias boas e lojas de Scrapbook vende esse tipo de canetas). 

Para alguns de vocês que gostam de guardar os livros em sacos plásticos para mantê-los seguros, lembrem sempre que eles precisam ser arejados, e os sacos abafam o oxigênio. 

E por último, as palavras de ordem das pessoas que tem muitos livros da estante: 

Temperatura, manuseio e limpeza. 

Não exponha seu livro ao sol constante. Sempre o tire da estante para respirar. Pelo menos uma vez por mês, trate de limpá-los. 




Ufa!
Quanta coisa, né? 
A vida seria mais fácil de comprassemos um kindle e desistissimos das estantes de papel e poeira. 
Acho que nããããão! rsrs
Nasci no século errado. Apesar de acompanhar os avanços tecnológicos literários, tenho uma alma antiga. 
Mas isso é assunto para uma outra postagem. 


Rendida ao Tumblr





Olá pessoal! 
Vou confessar algo: Eu sou uma completa apaixonada em garimpar fotos na internet de coisas que adoro. E quem não é, Né? 
O que começou como uma busca por fotos que iria compor meu Photowall, terminou em um vício. Agora sempre que entro na net tenho que por obrigatoriedade entrar no Pinterest, Weheart e no Tumblr. 
Tenho uma conta antiga nos dois primeiros, mas no Tumblr nunca tinha me rendido. 
Hoje sentei na frente do computador com uma idéia fixa na cabeça: Fazer um Tumblr. E fiz!


O Tumblr funciona como um diário digital. Nele você pode colocar textos, fotos, músicas, vídeos, citações...
É uma infinidade de coisas que dá para mexer e mudar. Comecei a reinar nele hoje, portanto, não fiz muita coisa além de postar um pouco de cada item para ver como ficava. 
Pessoalmente eu adorei o resultado! 
Ele parece com o blog, só que como o blog é mais literário, nunca quis tirar o foco e colocar outras coisas. Lá eu posso fazer isso. Então preparem-se para ver de tudo o que eu mais amo por lá. 
Espero vocês por lá, heim! 

Aqui está o endereço: Tumblr da Carol




Antes do Oscar #1


Olá gente!
Como todo mundo aqui sabe, eu sou uma completa apaixonada por cinema. Não tem um filme que concorra a algum prêmio que não tenha sido e analisado por mim. Adoro entender os tipos de premiações existentes em prêmios como o Globo de Ouro e o Oscar. 
Mas o meu grande queridinho, é o Oscar. Aqui em casa, dia de entrega tem direito a pipoca e família reunida.
Apesar de entender que essa premiação anda bem manipulada ultimamente, tenho que dar o braço a torcer; elo menos as escolhas existentes na lista deles, são (quase sempre) as melhores das melhores. Com algumas ressalvas, lógico. Diretores e atores que eles não conseguem condensar para caber na lista, e acabam dando em revolta mundial.  
Pensando nisso, eu tive a idéia de fazer um apanhado dos filmes que estão concorrendo as categorias mais importantes do ano de 2013. Falarei  do que achei do filme, e das minhas pretensões de prêmios. Alguns dias trarei mais de dois filmes, mas normalmente serão dois. Até a entrega do prêmio, que será dia 24 de fevereiro, quero contar a vocês o que achei de todos os principais concorrentes da noite. 
Então... Vamos brincar de sonhar? 



Esse foi o primeiro que assisti da lista. Pena que li depois de ver o filme (Odeio quando faço isso). 
Se eu pudesse condensar esse filme em poucas palavras, seria: Filosófico e artístico. 
As Aventuras de Pi veio com um premiado diretor: Ang Lee, e com um elenco nada habitual (foi uma proposta do diretor). 
O protagonista praticamente trabalha sozinho metade do tempo, visto que ele está em um barco com um tigre, que nunca realmente participou das cenas - Ele foi quase que totalmente criado por computação gráfica. 
A história é linda, muito filosófica e o roteiro do filme foi bem trabalhado. Mas se tem uma coisa que me encantou no filme, foi a fotografia. 
As luzes usadas nas cenas constroem o ambiente. Em um cenário onde só tem mar e um barco, um menino queimado de sol e um tigre, o espetáculo fica por conta de uma natureza montada com maestria pelas luzes e cores. Milhões de palmas para Claudio Miranda, o diretor fotográfico do filme. 
Se tem outra coisa que merece destaque, é a trilha sonora indiana deliciosa, e que ajuda bastante nas reflexões; e o design de produção (Uma premiação recente que valoriza a construção de cenário). Sei que o filme é inteiramente no mar, mas os poucos recursos que eles permitiram em cena, são úteis e combinam com o resto do filme. 
Então... Não acredito que Pi seja o grande vencedor da noite, no sentido: Melhor filme. Mas acredito que ele tem grandes chances com muitos dos prêmios que concorre. (Ele esta concorrendo a 11 categorias). 

Premiações: 


Trailer


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Esse filme é uma coisa de louco de atuações. 
Tudo bem que li o livro, e que eles mudaram muita coisa para transformar a doença de Pat, que no livro teria um tratamento mais familiar; à uma doença de amor, trazendo uma Tiffany com mais funcionalidade do que no livro. 
Claro que eles não mudaram a personagem, mas ampliaram um campo de ação dela. 
Mas depois que li o livro e que vi o filme, percebi que isso só fez eu amar mais esse roteiro. Deram uma importância que ela teria na cabeça de Pat, e que talvez o escritor não tenha escolhido focar nisso. 
Sem contar que sabemos que romances lindos e bem construídos são bem comerciais no cinema. Não é? 
Mas isso não tirou em nada a graça desse filme. 
Ele esta concorrendo a todos os prêmios humanos do Oscar esse ano. 
Se acredito que leva todos? Não! Mas acredito que leve algum deles. 
Os protagonistas estão divinos! O Bradley que interpreta o Pat, tem uma loucura no olhar, que me lembrou um pouco o Al Pacino em Perfume de Mulher, (E todos sabemos o quanto ele estava perfeito naquele filme). Já a Jennifer foi uma surpresa e tanto para mim. Eu que conhecia essa mocinha apenas em Jogos Vorazes, fiquei fã da sua atuação limpa, segura e sincera. Robert De Niro está dando um show como coadjuvante. E a Weaver só ganha como atriz coadjuvante de eles não levarem nenhum dos outros prêmios, mas ela esta muito fofa nesse filme. 
P.s. Dei boas gargalhadas com esse filme.
(Ele esta concorrendo a oito categorias)

Premiaçãos





Trailer:


E então gente, esses foram os dois filmes de hoje. 
Não vou opinar de qual gostei mais, até porque gostei de coisas diferentes em ambos. Então esperem eu postar sobre todos, dai eu dou os meus palpites. Mas já vou avisando... O negócio está difícil. rsrs
E vocês, já viram algum dos dois? Corre para ver! 
Esperem, em breve, o próximo "Antes do Oscar" 

bjus

Resenha de "Todo mundo que vale a pena conhecer" (Lauren Weisberger)



"Preguiça de elaborar o final?"

Sinopse: O delicioso "O Diabo Veste Prada", com suas alfinetadas no mundinho das revistas de moda, tornou-se best seller no mundo todo. Em seu segundo romance, "Todo Mundo que Vale a Pena Conhecer", Lauren Weisberger volta com mais uma saborosa sátira, mirando o restrito universo das festas mais badaladas de Nova York. 
Bette Robinson só anda apressada pelas ruas de Manhattan, correndo pra baixo e pra cima, em seu emprego "semi-escravidão" no banco UBS. Ela já está cansada das 80 (!) horas de trabalho semanais, do cubículo claustrofóbico e das detestáveis frases-do-dia de seu igualmente detestável chefe. Aos 27 anos, a impulsiva Bette tem a certeza de que não vai sentir saudades do emprego. Ela decide se arriscar: simplesmente pede demissão, diz adeus e bye- bye.
Graças a um tio colunista social, Bette conhece a diretora da Kelly & Company, a agência de RP e Eventos mais bacana de Nova York. De uma hora para outra, ela tem um emprego novinho em folha, cuja principal exigência é ver e ser vista. As novas responsabilidades de Bette passam a ser - morra de inveja! - freqüentar as boates mais descoladas de Nova York e organizar as festas mais concorridas, de preferência as que atraiam celebridades como Jerry Seinfeld, Jay-Z e James Gandolfini.(skoob)
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Peguei esse livro na estante da faculdade com muita curiosidade. É raro encontrar livros modernos de ficção por lá, principalmente um chick-lit. Mas não é que achei uma pequena prateleira deles? Acho que vou economizar um bocado esses dias. rsr

O livro, que vamos chamar de TMQVPC, porque o nome mesmo é enorme; foi escrito pela mesma autora de O Diabo veste Prada. Não li o livro do Prada, mas vi o filme, e o adoro! Foi o único impulso para pegar um livro de uma autora que não conheço.

Bem, a vida de Bette está horrível. Ela trabalha em um emprego que odeia, não tem tempo pra quase nada, além de sair com a melhor amiga, as vezes, e reclamar do seu chefe irritante.
Então um belo dia ela chuta o pau da barraca e pede demissão. Passa por um período de calmaria: Se alimentando de comidas nada saudáveis e assistindo seriados de mulherzinha na TV. Daí seu tio, que trabalha com jornais, resolve conseguir um emprego para ela numa agência de RP. Então invés de ir pra casa todas as noites cuidar do cachorro, ela tem que ir para festas e boates e se divertir a noite inteira, tudo por conta da empresa. Poderia ter emprego melhor? 


Mas eis que nossa protagonista começa a entrar em situações meio perigosas: Como se envolver com o cara mais gato e badalado da cidade, e sair em todas as colunas de fofoca por conta disso. A chefe dela adora tanto a publicidade que resolve querer que ela continue num romance (que na verdade não existe), só para manter o público. 


Bette começa a perceber como esse mundo de glamour e de não precisar enfrentar filas para entrar nas boates, é muito esquisito. Pessoas que usam drogas para ficar em pé a noite inteira. Que transam com pessoas e no outro dia nem sabem quem elas são. Bette começa a negligenciar os amigos de verdade, porque o trabalho toma até seus natais e feriados. E é ai que ela percebe que há alguma coisa de errado no seu novo trabalho perfeito. 

Ok. O enredo tem tudo para ser um sucesso, para ser um livro de mensagens e de alguma forma, ser um livro que realmente ajudaria as pessoas a refletir sobre suas prioridades. Mas ele se mostra um livro um tanto... Decepcionante. 

Ele começa bem. Tem personagens bem trabalhos e enredos secundários bem bacanas, e altamente previsíveis; mas as coisas vão acontecendo e você fica com vontade de matar a autora. Ela correu para dar final ao livro, e portanto ele ficou muito mal explicado. 


Eu gosto da protagonista. Ela é doida, sonha acordada, tem quedas por homens gostosos (Ah, por favor, e quem não tem?) Ela participa de um clube de viciadas em livros de banca (Pra mim, isso foi a melhor coisa do livro). Enfim, Bette tem peculiaridades bem bacanas. Só me irritou quando ficou de conversa fiada pra cima do mocinho. Ora bolas, se quer vai atrás, poxa! 

O mocinho é bem fofo mesmo. Mas confesso que o livro não explica  de uma forma clara, nada sobre ele. Quando você acha que o esta conhecendo, eis que ele some na história com uma desculpa bem boba, e fica parecendo que ele é um idiota. Para mim, ele poderia ter mil trabalhos, mas sempre se pode entrar em contato por telefone, email, sinal de fumaça. Acabei não gostando dele. ¬¬

Na verdade, posso dizer que tirando o tio de Bette, Will, todos os personagens me pareceram um bando de idiotas vestidos com penas rosas e regados a êxtase e álccol. Eles são muito superficiais e ridículos. Mas vai ver era essa a intenção real da autora. 

Não gostei do romance, não gostei da forma como o livro acabou, e pior, ele não funcionou para me fazer dar uma risada sequer. 

Terminei o livro porque ele começou bem, e imaginei que a autora fosse dar uma final maravilhoso a ele. Acabou que o final foi uma merda. O livro decresce. 

Mas pelo menos você pega umas dicas de organização de eventos e de como não se comportar quando se tem amigos fúteis e idiotas. Também gosto da Bette (quando ela não esta sendo imbecil), e  do clube de romances de banca. 

Não sei se tenho coragem de ler outro livro dessa autora. 
#TraumatizeiGeral# 
Mas tentarei não julgar o resto antes de ler. Prometo. 

Ele só serve para uma leitura quando não se tem nada mais para ler. Fiquei com muita raiva porque passei três dias lendo esse livro de quase 500 folhas, e teve um final daqueles. Ah, por favor!








Garota Tempestade está chegando!

                                      


1ª ed. – Rio de Janeiro: Valentina, 2013.
280 páginas.
Formato: 16x23 cm.
ISBN 978-85-65859-03-5
R$ 34,90





E ai meu povo bonito!
Plena terça-feira, eu super nervosa com a correria que andam as coisas. Eis que recebo um Email do Marcelo, da Editora Valentina, falando sobre o próximo lançamento deles. Lógico que fiquei super ansiosa, né? 
Apesar de muitas pessoas dizerem que Garota Tempestade tem uma capa bastante juvenil, ela também carrega elementos não tão jovens assim: Eu não compraria pro meu filho um livro que tem uma cobra, um lobo e um caixão na capa. ahauhauah
Então, vamos esperar ansiosos pelo lançamento. Enquanto isso, que tal sinopse e o primeiro parágrafo do livro? 

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Sinopse: 


Mesmo tendo passado a vida inteira na pequena e conservadora cidade de Rockabill, Jane True, 26 anos, sempre soube que não se encaixava numa sociedade pretensamente normal.Durante um de seus clandestinos nados noturnos no mar congelante, desafiando um perigosíssimo redemoinho, uma descoberta terrível leva Jane a revelações surpreendentes sobre sua herança genética: ela é apenas meio-humana.
Agora, Jane precisa penetrar um mundo de mitos e lendas, povoado por criaturas sobrenaturais, aterrorizantes, belas e até mortais. Características que também descrevem perfeitamente Ryu, seu novo “amigo” -- um vampiro poderoso, deslumbrante e hummm, aiii... muuuito SEXY.
Nesse mundo onde há um goblin advogado, um espírito de árvore maquiador, um súcubo dona de boutique, elfos diabólicos, homens inflamáveis, seres híbridos que se transformam em animais selvagens, nada é presumível. Mas, atenção, nunca, nunca mesmo, esfregue a lâmpada do gênio.
Agora, em Rockabill, alguém está matando meio-humanos como Jane. Uma pergunta não quer calar: os assassinatos são fruto de uma mente doentia ou há um plano macabro para exterminá-los?






Primeiro parágrafo do livro:



"Encarei o freezer, tentando decidir o que preparar para o jantar daquela
noite. Decisão difícil, uma vez que um visitante desinformado poderia pensar
que Martha Stewart não apenas morava conosco como estava se preparando
para o apocalipse. Lasanhas congeladas, ensopados, empadões e afi ns
ocupavam o congelador quase até o teto. Finalmente decidindo por sopa de
frutos do mar, peguei um pouco de hadoque e mexilhões. Após uma breve
batalha interior, aproveitei um fi lé de salmão e decidi fazer outra sopa
para – adivinhou! – colocar no freezer. É, estocar comida ia um pouco mais
além do que um simples transtorno compulsivo obsessivo, mas eu me sentia
melhor assim. Isso também queria dizer que, quando eu tinha de fato alguma
coisa para fazer durante a noite, podia deixar meu pai sozinho sem me sentir
muito culpada."




E ai, legal, né?
Então vamos esperar pelo lançamento. Pode deixar que deixo vocês informados. 



É assim que começa... O Grande Gatsby

É assim que começa... é uma coluna onde apresento os primeiros parágrafos dos livros que leio. As vezes os livros nos ganham pelas capas, mas as vezes eles nos ganham pela primeira voz que ouvimos dele. As páginas falam... 
Abra os olhos e escute-as! 







Em meus anos mais juvenis e vulneráveis, meu pai me deu um conselho que jamais esqueci:
- Sempre que você tiver vontade de criticar alguém - disse-me ele -  lembre-se de que criatura alguma neste mundo teve as vantagens de que você desfrutou. 

Resenha de "O lado bom da vida" (Matthew Quick)




"Só uma coisa a dizer: PQP"

Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que "é melhor ser gentil que ter razão" e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez. Um livro comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança. (SKOOB).
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Eu fiquei eufórica por esse livro desde que vi a capa dele pela primeira vez. Lembro que foi em uma matéria para um jornal online em que o jornalista dizia que esse livro era como "As Vantagens de ser Invisível" em uma versão adulta. Ok, fui levada a comprar ele justamente por conta desse comentário. Como todo mundo sabe, "As vantagens..." foi o melhor livro que li em 2012; então não podia deixar de arriscar em algo que dizem se assemelhar a ele. 

Mas parece mesmo? 
Absolutamente, não!

O lado bom da vida conta a história de um ex professor que se encontra em um hospício e não lembra como foi parar lá. Ele tem uma obsessão incrível pela ex esposa a qual ele não vê desde que foi internado. Ele só sabe que precisa ficar afastado dela. Então sua mãe resolve o tirar de lá depois de alguns meses e se responsabilizar por ele. 

Pat vai para casa dos pais, já que não tem mais a sua própria, e tenta recomeçar a sua vida do lado de fora. Faz exercícios físicos quase que o dia inteiro e quando não esta fazendo flexões nem correndo, ele está lendo livros. O problema em Pat lendo é que ele tende a ler os livros que sua ex esposa passava para os alunos, e quase todos são romances com finais tristes. Mas Pat tenta ser uma pessoa otimista. Ele acha que se for agradável com o mundo, sua ex esposa vai voltar a procura-lo. 

Algo acontece e sua vida vira de pernas pro ar. Tiffany aparece! 
Com um jeito louco e idéias brilhantes, a personagem que passou por uma tragédia recente, é a única que parece estar no mesmo nível de pensamento de Pat. Eles se tornam amigos, e a sanidade mental um do outro.

O que dizer desse livro? 
Sinceramente? Não sei ao certo. Só que ele é genial!
Comecei bem o ano de 2013, porque tenho certeza absoluta que esse livro estará na minha lista de melhores do ano. 

O enredo é carregado de simplicidade. O autor teve uma sacada de mestre para desenvolver esses personagens. Acredito que ele tenha feito uma pesquisa estúpida para escrevê-los, porque Pat e Tiffany são incríveis e altamente verdadeiros! 

Os personagens secundários não ficam de fora. Na verdade eles compõe muito esse livro. 
Os pais e amigos de Pat, e até seus psicólogo, tem suas peculiaridades que me fazem pensar o quão normal uma pessoa é considerada. Quem diz que ela é normal? Qual o motivo de alguém se denominar normal? 

Tem aquele ditado que diz que "De médico e louco, todo mundo tem um pouco"; esse livro mostra muito isso. 
A desenvoltura com a qual as cenas ocorrem, vindo de uma calmaria e se transformando em uma tempestade de sentimentos, é fabulosa! 

Acho que o motivo das pessoas falarem da semelhança desse livro com "As Vantagens...", seja o fato da doença mental de Pat ser tão afetada e tão poética quanto a doença de Charlie (protagonista de "A vantagem de ser invisível" ). Você sente exatamente o que ele descreve. 
Se em uma cena Pat esta correndo na praia para fugir de uma briga, você acompanha o crescimento de sua confusão até o momento em que ela se torna horizontal e silenciosa. 

A forma como o autor descreve os momentos de loucura de Pat e Tiffany são extremamente bem trabalhados e cuidadosos. 
O desenvolver simples da trama é delicado e me encheu de pensamentos filosóficos. Foi preciso que eu desligasse o cérebro desse livro em alguns momentos, de tão forte que ele chegou pra mim. 

Não é um livro de choro e lágrimas. Também não é um livro que você espera um acontecimento enorme e grandioso que modificará a vida de Pat. São sempre momentos simples e personagens carregados de emoção. Esse livro trará reflexão a sua leitura. Ele te desafiará a pensar sobre toda a loucura que as pessoas passam diariamente em suas vidas. 

O que nos deixa intrigados durante toda a leitura, é o motivo que fez Pat ir parar em um hospício. O autor mostra momentos dele com a família, com Tiffany, com os amigos. Mas a tal da Nikki, sua ex esposa que o segue em pensamentos e sonhos, essa é só uma sombra que transforma o personagem de Pat tão genial. 

Queria poder descrever melhor o que foi esse livro para mim. O que foi toda essa insanidade de ver Pat e Tiff juntos em momentos de loucura de ambos. Queria descrever melhor porque ele é tão comum e tão singelo e conseguiu me tocar tanto. Talvez eu mesma nunca conseguirei entender o motivo. 

Ele não se assemelha "As Vantagens de ser invisível", mas se você leu "As vantagens..." e não gostou, certamente não gostará desse. 
Você pode achar esse livro chato e não tão grande como as pessoas relatam que ele é. E pode ser que você tenha razão. Mas a sensibilidade com a qual o autor trata a doença mental de Patt juntamente com a vida dele, é digna de premiações. Acho que por isso o livro se tornou filme, e o filme concorre a maioria dos prêmios humanos do Oscar. 

Esse livro é para todos nós, e cada um em específico. 
Para quem levanta as três da manhã e pega trens e ônibus até chegar no trabalho e só pisa em casa novamente perto de meia noite. 
Para quem sustenta uma família de quatro filhos com um salário mínimo. 
Para quem não sabe o que é poder comprar um livro porque não cabe em seu orçamento mensal. 
Para quem foi traído e se separou. 
Para quem perdeu quem amou. 
Para quem é viciado em qualquer coisa. 
Para quem tem que ser mediador em uma família onde ninguém se entende. 
E para você, que não se encaixou em nenhum desses quesitos acima, e mesmo assim acha uma loucura a forma que vive. 

Somos todos loucos. 
Todos temos direito a um momento de loucura. 
Se isso não for normal, então não sei mais o que é. 

Ainda não se convenceu que DEVE ler esse livro? 
Então você é tão louco quanto Pat, e quanto eu. 

O lado bom da vida é justamente entender que até a loucura, é normal. 
E você, qual o lado bom da sua vida?






P.S. Todas as fotos desse post são de coisas que compõe o lado bom da minha vida. O que acha de fotografar algo que seja o lado bom da sua vida e me mandar por email? 
Farei um post especial com todas as fotos que eu receber colocando o link do blog de vocês, ou página de facebook; ou qualquer meio de mídia social que vocês preferirem. 
Me mandem a foto junto com o nome e o link que vocês querem que apareçam. 
Não me deixem na mão, heim! Ficarei esperando!
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