Re (Construção)

Olá gente!
Sei que andei muito sumida.
Muita coisa acontecendo em minha vida. Daquele tipo de coisa que não me permitiu ter inspiração para voltar a esse cantinho que amo.
Mas aqui estou, no último dia do ano para minha postagem de libertação.
Quero começar 2012 de alma lavada e com muita força. Porque vou precisar.
Muito obrigada a vocês que acompanham meu espaço sempre. Aos que postam e aos que só passam por aqui para ver as novidades.
Prometo que nesse ano que vem voltarei ao ritmo, e teremos muitas coisas legais para discutir. Deixa só eu me recuperar um pouco mais.
Desejo tudo de bom para vocês nesse novo ano. Que seja um ano de novidades maravilhosas.
Nós merecemos.
Para terminar vou postar uma coisa que escrevi esses dias. Um desabafo.
Afinal de contas, vocês fazem parte de quem sou.
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Ok!
O ano foi longo. Mais longo do que eu gostaria que tivesse sido. Mais longo do que achei que seria capaz de suportar.
Certamente um ano de mudanças. Ainda não sei até que ponto de evolução eles me levaram. No momento, estou entre a lama do desconhecido e a relva de algo que pertenci. Confusa. Perdida.
Procurando minha estrada de tijolos amarelos. Ou de tijolos de qualquer cor, contanto que me tire da encruzilhada na qual estou.
Sou uma rainha de disfarces. Consigo ter faces múltiplas que se escondem de mim mesma quando mais preciso delas. Sou frágil, sou forte, sou decidida, sou desconhecida. Procurando quem fui, e me adaptando a quem quero ser.
Disseram-me esses dias que passei os últimos dois anos sendo sombra de alguém. Lembrei de imediato de Peter Pan e sua insistente sombra que teimava em não pertencer a ele.
O que é afinal uma sombra?
Uma companhia, uma amiga que a gente sempre sabe que esta lá.
Não sei se vi como a crítica que no fim das coisas era. Eu escolhi ser sombra.
Eu escolhi doar os últimos anos da minha vida a alguém que precisava de uma sombra. Não me arrependo disso da forma que deveria. Pelo contrário. Fui verdadeira. Fui amiga. Fui quem deveria ser naquele momento. Fui intensa.
Sofro por opção.
Essa história de que a gente não manda no coração é pura conversa para mim.
Eu permiti ao meu sofrer o tempo que sofreu quando minha filha e meu pai foram para o Oeste. Eu permiti me recuperar de sofrer quando achei que estava na hora de continuar. Eu permiti me apaixonar. E estou me permitindo sofrer por ter me apaixonado por coisas erradas. E no fim de tudo, sei que me permitirei esquecer e novamente continuar.
Se tem uma coisa na qual eu sou boa, é em continuar.
Queria conseguir dizer no momento que estou bem. Na verdade me sinto sufocada. Como se as paredes, hoje tão limpas, de minha casa fossem móveis e me pressionasse quando eu mais queria espaço e ar.
Sinto-me culpada por tanta coisa, me sinto enojada de outras e acima de tudo, com medo de novidades desconhecidas.
Corro para a rua procurando oxigênio, a fome, e o sono.
Engraçado como as coisas mais básicas de ser humano como dormir, comer e respirar torna-se penitências quando o critério é sofrimento.
E as coisas as quais amo fazer, e sei que sou boa fazendo parecem que não tem sentido algum.
Quantos de vocês já passaram por isso?
Quantos de vocês estão passando agora, nesse momento?
E quantos ainda irão passar?
E porque é que insistimos em tentar e tentar?
Passo o menor tempo em casa que posso. Pego outros caminhos, invento outros afazeres, mudo os móveis de lugar. Querendo esquecer certas coisas, ignorar outras e desligar o botão que se importa com o que não se importa mais com você.
Um ano novo vem ai.
Para alguns o prelúdio do fim dos tempos, para outros, recomeço. Para mim, apenas uma interrogação pairando como fantasma na minha frente sempre que abro os olhos. Coloco um pé diante do outro tentando apagar a neblina. Vou aos poucos, vendo o que vai ser, como fazer, por onde ir, com quem ir.
Pensando em coisas quebradas, em livros rasgados, em lágrimas, em gratidão.
Agradecendo o dia em que ganhei amigos novos, e amaldiçoando esse mesmo dia. Sempre penso em como seriam as coisas agora se uma simples palavra tivesse sido dita em algum momento.
Parafraseando alguém que amo:
“Sou grata por todo caminho que tenha me trazido até onde cheguei.”
Não por felicidade. Mas por aprendizado, disciplina, e coragem.
Que nesse novo ano eu consiga fazer coisas diferentes das que já fiz. Boas, ou ruins. Eu só quero sair de onde estou. Mudar quem sou.
Que vire Natasha, ou Rebeca, vilã ou mocinha.
Tenho que tentar possibilidades. Ser certa não deu muito certo na minha vida. Não acredito que ser errada dará, mas é preciso tentar. Morrer na dúvida é a pior coisa que existe.
Que eu consiga perdoar.
Sempre fui muito boa nisso, mas acho que já calejei de tanta bondade.
Que eu não me permita amar. De nenhum jeito. Porque não quero deixar de acreditar naquilo que mais tenho fé.
Que eu me permita voltar a sonhar, apenas sonhos rasteiros, sem grandes quedas.
Que eu não tenha mais lágrimas. Elas me irritam de uma forma que não sei explicar.
E por fim, que eu seja a pessoa que sei que nasci para ser. A rainha de disfarces, de dramas, de ponderações, de sonhos, de expectativas, de crenças.
Uma majestade acima de tudo.
A majestade de mim mesma. E de ninguém mais.




Amor sublime amor



Meu predileto!
Esse musical foi o responsável pela minha paixão por musicais.
É um filme de 1961com direção de Jerome Robbins e Robert Wise
Conta a história de duas gangues que vivem na parte pobre de New York; uma de gente da região (Jets), e outra de imigrantes (Sharks) que sentem a indiferença e muitas vézes implicância dos nativos por questões territoriais. E nessa briga eterna nasce um amor entre Tony (Richard Beymer), que é o líder dos Jets, e Maria (Natalie Wood) a irmã do líder dos Sharks. Conhecem uma história parecida com essa? Amor entre integrantes de gangues rivais? 
Pois é. Amor sublime amor foi inspirado em Romeu e Julieta de Shakespeare. E o título original traduz melhor a idéia do filme, West side story- História do lado Oeste. O desenho do cartaz também é perfeito, porque naquela época, daquele lado da cidade haviam muitos prédios, desses simples que as escadas de emergência são pelo lado de fora. Daí o desenho. 
O que me encantou no filme?
Bem. As cenas de dança com certeza. A nítida antipatia entre as gangues, explicadas da seguinte forma: Os diretores separavam as gangues todo o tempo, em tela e fora de tela, para que se criasse uma certa indiferença entre os atores e gerando assim a indiferença em cena. Achei a idéia muito forte, mas funcionou no final das contas. 
Os homens do filme são excelentes dançarinos. Muito bons mesmo. A cena inicial do filme é perfeita em tudo. 
As cores também é um ótimo artifício na tela. Os americanos usam sempre cores claras, enquanto os latinos usam cores quentes e fortes. 
O roteiro do filme é muito amarradinho. 
E no meu caso, nem foi o romance entre Maria e Tony que me chamou mais a atenção, mas realmente a antipatia das gangues. Gente, é muito bom mesmo! As cenas de lutas deles são dançadas (ponto super positivo no meu ver). 
Vale lembrar de Bernardo (George Chakiris) que interpreta o chefe dos Sharks, muito bom atuando e um dançarino excelente. E Anita (Rita Moreno) Ela é uma fortaleza na história. Sempre a consciência dos rapazes, e interpreta a namorada de Bernardo.
Ponto negativo: 
A idéia original era que fossem adolescentes na história, mas no cinema não pareceu que eram adolescentes, acredito que os atores eram velhos demais pra isso. 
Mas no geral, tudo é muito uniforme: Cenários, fotografias, danças, as músicas (Tudo de bom), cores, atuações e sentimentos. 
O trabalho ficou excelente. 
E até hoje, Amor sublime amor está no topo do minha lista de musicais. 






 Tony e Maria


 Cena dos Jets da Broadway.  Observem as cores claras. 


 Sharks no prólogo do filme. Na frente Bernado. Observem cores escuras


Tony e Maria nas escadas do prédio


Curiosidades
- O acerto original dos produtores com os diretores Jerome Robbins e Robert Wise era que Robbins fosse o responsável por rodar as cenas com canções e dança e Wise rodasse todas as demais cenas do filme.
- Jerome Robbins tinha a tendência de rodar as cenas diversas vezes, em busca da tomada perfeita. O preciosismo do diretor fez com que o orçamento do filme e a agenda de filmagens fossem ultrapassados. Quando o filme já estava com 60% de suas cenas já rodadas os produtores decidiram por demitir Robbins e passar para Robert Wise a responsabilidade de concluir o restante do filme. 
- Os direitos de adaptação da peça teatral para o cinema custaram US$ 375 mil aos produtores.
- A maior parte do elenco da peça teatral da Broadway foi recusado pelos produtores por serem considerados velhos demais para um filme cujos protagonistas eram adolescentes. Como era costume em Hollywood a dublagem de atores quando estes cantavam em cena, vários atores que não sabiam cantar foram testados para os principais personagens do filme.
- Suzanne Pleshette, Jill St. John, Audrey Hepburn, Anna Maria Alberghetti, Elizabeth Ashley, Anthony Perkins, Warren Beatty, Bobby Darin, Burt Reynolds, Richard Chamberlain, Troy Donahue e Gary Lockwood chegaram a fazer testes para integrar o elenco de 
Amor, Sublime Amor
.
- Seis atores da peça teatral na Broadway estão também presentes na adaptação cinematográfica: Carole d'Andrea, Tony Mordente, William Bramely, Jay Norman, David Winters e Tommy Abbott.
- George Chakiris havia interpretado o personagem Riff na montagem da peça teatral em Londres. Já Tony Mordente já havia interpretado o personagem A-Rab, na Broadway.
- Robert Wise inicialmente queria que Elvis Presley interpretasse o personagem Tony.
- A personagem Maria chegou a ser oferecida a Audrey Hepburn, mas ela teve que desistir da personagem por estar grávida na época das filmagens.
- A atriz Natalie Wood foi dublada nas cenas em que canta por Marni Nixon.
- O ator Richard Beymer foi dublado nas cenas em que canta por Jimmy Bryant.
- A atriz Rita Moreno foi dublada apenas na canção "A Boy Like That", por Betty Wand. Em "America" e "Quintet" é a própria atriz quem canta.
- O ator Russ Tamblyn foi dublado por Tucker Smith na cena em que canta "The Jet Song".
- A sequência de dança da abertura de 
Amor, Sublime Amor
foi realizada no local onde atualmente se encontra o Lincoln Center. Na época a área estava condenada e os prédios seriam demolidos mas, como a demolição sofreu atrasos, a cena de abertura pôde ser realizada no local.
- Os produtores tentaram manter os atores que interpretariam gangues rivais afastados uns dos outros, na intenção de criar antipatia e tensão entre eles.
- Pela 1ª vez na história do Oscar a premiação de melhor direção foi dividida entre dois diretores por um mesmo filme. Esta façanha permanece sendo única até os dias atuais.
- O orçamento de 
Amor, Sublime Amor
foi de US$ 6 milhões.


Vídeo da minha cena predileta



Até o próximo musical !

Fotografias inspiradoras da minha semana

Bom dia galera linda!
O domingo por aqui está um arraso de lindo. Muito sol mesmo!! Ainda bem que minha casa é super arejada, senão estaria nervosa com o calor. 
Então. Hoje vim postar umas fotos fantásticas que achei nos meus passeios na internet dessa semana. O meu HD já está lotado e não sei ficar sem salvar imagens. 
Vocês vão me perdoar por não anotar as fontes. Eu simplesmente vejo e saiu salvando. Vou começar a anotar a partir de hoje. Tive vontade de vir coloca-las aqui e não sabia de onde tinha tirado nenhuma delas. 
Olho muito o Pinterest, por isso acho que muitas são de lá. Outras das pesquisas de imagem do Google. E ainda outras dos sites que visito. 
Se deliciem com as minhas viagens internáuticas. 


 Toda imagem que tenha  algo relacionado a livros e imaginação sempre salvo. Adorooo

Essa é a gatinha da Blythe. Me encantei com essas bonequinhas. São lindas de morrer. E custam, a mais barata, uns R$ 300,00 (Aff)

Ai gente, essa á a minha cara. Eu sou exatamente assim. Ando na rua imaginando sombras e sonhos.

Amei!!!!
Quero achar alguém que trabalhe co  bordado pra fazer uma dessas pra mim. Adoro boinas e chapéus. 

Também sou apaixonada por tiaras com bordados e flores. Ai Ai. 

Salvei essa imagem porque tenho um conto em que a ambientação lembra muito o dessa foto.


Nussa!!
Apaixonei! 
Essa coisa de civilização destruída pela natureza é fascinante. Nossas obras primas de arquitetura se esvaem  nas simples ondas do mar. Maravilhoso!

Temos várias placas dessas em casa e ando em busca de boas idéias de usá-las. Gostei bastante dessa. 

Perfeito!

Olha só que foto sagrada. Diz tudo sem nada. 

Olha que graça gente. Amei essa idéia. Ficou lindo. 

É isso ai. 
Minhas imagens da semana ficam por aqui. 
Semana que vem tem mais. E com fontes dessa vez. (rsrsrs)
bjuss

Coisas gostosas

Boa noite gente!
Hoje estou um caquinho de cansada. O dia foi pesado, e nem foi no trabalho de fora de casa, foi no de casa mesmo. Dei um grau na minha mesa de scrap. Estava só pó. (rsrsrsrs)
Como tirei tudo o que tinha nela para uma arrumaçãozinha, aproveitei e tirei umas fotos de algumas coisinhas que fiz, e outras que quero compartilhar com vocês. Vamos conferir?


O homem de casa cismou agora de colecionar imagens dessas de santos, entre outras coisas (tem um elefante indiano e duas deusas indianas também). Além de ter coleção de carrinhos da Hot wells, facas, pacotes de cigarros vazios, selos, cards... Entre um monte de coisas que ainda não vi. Mas agora ele está no período IMAGENS. Pelos próximos meses ele só pedirá isso de presente. Bom pra mim. KKK
Entre as compras dele recentes de imagens, me comprou mais três canecas para minha coleção (Isso é contagioso, sério!). Agora preciso arrumar mais espaço na casa, para minhas canecas e para as imagens dele. Ai meu Deus que desafio.


Eu sempre deixo os livros que mais folheio (por conta de citações e idéias) mais perto do computador. Ajuda na hora da pesquisa. Então quando os tirei para limpar resolvi colocar meu mimo perto deles para uma fotografia. A primeira fotografia dele. ahuahauha

Uma coisa sobre mim:
Todos meus bonecos de pelúcia tem nome

E com esse não seria diferente. Depois de nomes estrambólicos e idiotas resolvemos batizá-lo de Cuzcuz.
Essa gracinha foi meu presente MADE IN Sampa, minha irmã do coração me trouxe de lá. Amei!!!
Detalhe sobre ele: Tornou-se o zelador dos meus livros. Ahauahua


Então.
Me apaixonei com a idéia de ter um Smash Book. Mas o negócio é caro e infelizmente meu maior vício (o Scrap) é também meu maior luxo. Isso significa que quero tudo e não posso quase nada. kkkk
Então eu improvisei um.
Comprei um caderno da Tilibra sem pauta e encadernei com papel contacto colorido. Daí foi só decorar. Pessoalmente adorei o resultado da capa.
E internamente eu coloco qualquer coisa que eu tenha vontade. Citações, livros, filmes, receitas, fotos, ingressos, memórias, desabafos, cartas...
Enfim, qualquer coisa mesmo.
Algumas páginas internas.





Ficou ótimo e só gastei R$ 7,00. O que foi melhor ainda. kkkkk
E com a mesma técnica que fiz meu Smash artesanal fiz também um presente para o filho de um amigo que esta fazendo 1 aninho. Um caderno para recadinhos.



E para finalizar uma página de scrap que fiz (antiga) e que ainda não tinha postado por aqui.


A citação da página foi inspirada na música Pure Imagination do musical A fantástica fábrica de chocolate.
Acho isso tudo a cara do meu filhote.
Podem dizer, ele não é lindo?
Ele é pura imaginação!


E ai, gostaram de um pouco de mim? ahauahauah
Amanhã tem postagem de musical. Aguardem.
bjus

Capa de livro- O estranho mundo de Zofia e outras histórias

Olha eu de novo hoje.
Duas vézes num único dia? Estou pasma comigo mesma. KKKK
É para compensar o tempo que fiquei sem aparecer.
E então. Vim só mostrar uma capa de livro que vi na net e que achei o máximo. A capa mexeu com meu imaginário de imediato. Adoro coisas que me façam imaginar. Minha imaginação é minha melhor arma.
Olha só


Lindo não é?
Está na minha Wish List
ahauahuhauaha

Bjus!!

10 coisas que você precisa saber sobre...


Olá galera!
Bom, Hoje vim com mais uma entrevista. Dessa vez sobre Scrapbook.
Conheci o Atelier da Tininha quando comecei a fazer scrap, durante meus passeios pelo internet; desde então o site fica na página de entrada do Google Chrome. Todos os dias eu passo por lá para ver se tem alguma novidade.
Vocês precisam ir lá para ver que coisa mais fofa que é a Cristina Tronco que eu, particularmente, chamo de Tinis, e que é mais conhecida por Tininha. Ela tem um trabalho fantástico! Adoro os mini álbuns, idéias e tutoriais que ela faz. Gosto muito quando as comprinhas dela chega porque ela sempre faz um vídeo mostrando tudo o que comprou, inclusive marcas e motivos de compras. E simplesmente babei acompanhar a viagem que ela fez de mochilão recentemente porque, além de tudo, ela é fera com fotografia.
Conheçam um pouco dessa Scraper e menina maravilhosa que me sinto honrada em ter conhecido, e mais honrada ainda dela ter aceitado fazer parte do minha Terra de Carol.





1)   Como o scrap começou na sua vida?
Que menina nunca teve agenda/diário na adolescência?! Eu tinha aquelas que no fim do ano ficavam bem gordinhas, cheias de figuras, fotos, lembranças, papéis, etc. Depois, na época do ensino médio, comecei a fazer alguns "albuns diferentes", de base colorida, com escritas nas bordas das páginas, enfeitados com canetinhas coloridas e desenhos. Um tempo depois, passeando pela Livraria Cultura, descobri que existia um tipo de artesanato com fotos e recordações, que se chamava scrapbook! A partir daí comecei a pesquisar e me aventurar nesse mundo.

2)   Que tipo de projeto você mais gosta de fazer?
            Eu gosto muito dos mini albuns. Gosto pois eles agregam um único evento/viagem/história em um único projeto. Tem início e fim, são fofos e praticos de carregar por ai.


3)   Qual material é essencial para você?
            Papel decorado. Definitivamente o considero o material mais básico e versátil do scrapbook. Com um papel decorado, uma tesoura e cola, dá pra fazer muita coisa diferente.

4)   Que marcas você mais usa?
            Cosmo Cricket, October Afternoon, Studio Calico, American Crafts, Basic Grey, ihhh e muitas mais.

5)   Que ferramenta do mundo do scrap você acha que vale a pena o investimento?
            A crop-a-dile, definitivamente. Eu resisti muito até comprá-la, mas depois que a adquiri, facilitou muito a minha vida e hoje nao vivo sem!

6)   Acid-free é importante para você?
            Não. Eu cuido isso para os produtos que faço sob encomenda, pois quando um cliente compra um produto de "scrapbooking" está subentendido que é livre de ácido, então para as vendas eu cuido. Mas para os projetos pessoais eu nao me importo mesmo. Uso papelão, cola comum, canetas diversas... nesses projetos o que vale pra mim é a liberdade de criar e que a criação seja prazerosa.



7)   Que material alternativo você mais gosta de usar?
            Papelão (desses de caixas mesmo) :)

8)   Com qual periodicidade você faz scrap?
            Como eu trabalho com isso, faço diariamente, não paro nem no sabado e domingo. Mas scrap pra mim mesma eu devo fazer uma vez por semana...

9)      O que você aconselharia a uma pessoa que está pensando em fazer do scrap um negócio?
            Tem um artigo lá do blog onde eu falo bastante sobre isso. Olha lá:



 10)                     Nos fale um pouco quem é a Cristina Tronco longe dos papéis.
            Que pergunta legal! rsrsrs. Bom... não sei bem quando consigo me afastar dos papéis. Então eu não diria quem sou eu "longe" dos papéis, mas quem sou eu "além" dos papéis rsrsrs. Eu sou a amiga "cris", a irmã e filha "tina", sou fotógrafa, psicóloga nos tempos livres. Dirijo ouvindo musica (Maria Rita  e Los Hermanos), e ando de ônibus lendo livros (Stephen King). Viciada em café e seriados, falo sozinha, sou sensível e prática, movida a energia solar. E para resumir: "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..." (Caetano Veloso)


Ela não é uma fofa demais?
Minha florzinha muito obrigada pela paciência e disponibilidade em vir por aqui para entrar também no meu pequeno mundinho. 
Gente, passem no blog dela. E vocês vão poder acompanhar mais ainda desse trabalho maravilhoso. 
Muitos beijos!!


Cantando na chuva (Singin'in the rain)

Bom dia a todos!
São 06:30 da manhã, e como meu dia e meu final de semana vão ser bastante corridos, resolvi fazer uma postagem hoje porque sei que não vou ter tempo de fazê-la.
Bom, como falo muito desse mundo mágico dos musicais e tenho tido um bom retorno de vocês, resolvi fazer uma série de postagens sobre os musicais que conheço, e os que não conheço também. Tenho uma coleção considerável deles em casa, já assisti tanto alguns que sei falas decoradas. rsrsrs
A década de 60 foi a mais marcada em relação a musicais. Foi quando cantar e dançar no cinema havia virado uma febre. Numa época em que o vendia era esse talento triplo (atuar,dançar,cantar) ser ator era mais difícil. Entretanto, era mais completo. Acredito que por isso sou tão apaixonada por esse tipo de filme.
Para começar essa série de postagens resolvi escolher o musical das antigas que é mais conhecido pela célebre cena de Gene Kelly dançando na chuva.
Primeiro gostaria de dizer que nessa categoria, Gene Kelly é meu representante favorito. Adoro o cara!
E então. O filme conta a história da transição do cinema mudo para o cinema falado de uma forma muito irreverente e divertida. Don Lockwood, personagem de Kelly, e Lina Lamont, interpretada por Jean Hagen, fazem um casal de atores famosos no cinema mudo que se vêem obrigados a mudar de estilo quando chega a transição para o falado. Tudo bem para Don que tem uma bela voz, mas o estúdio no qual eles trabalham sentem dificuldade em usar Lina porque ela tem uma péssima dicção e uma voz horrível. É então que entra a idéia de uma dubladora para a voz dela, e ai que conhecemos Kathy Selden (Debbie Reynolds), ela é uma atriz nada conhecida que faz bicos no cinema para ganhar a vida. Don e Kathy acabam se conhecendo melhor trabalhando juntos, e se apaixonam. Don então tem que ajudar a amada a provar seu talento, não apenas de dubladora, para que o mundo a conheça.  
O filme á maravilhoso! Tem um idéia simples envoltas em bons atores e num ótimo roteiro. Eu ri tanto o assistindo, que precisei parar para ir ao banheiro (rsrsrs). A diversão da história fica por conta do enredo e formas que os atores conduzem seus personagens. Devo repetir, o roteiro é excelente. 
Para mim quem mais se destaca na história é Donald O'Connor, o ator que interpreta o melhor amigo de Don, Cosmo Brown. Ele é muito divertido gente, vocês não tem noção. É uma dançarino sem igual e tem uns trejeitos na atuação que é muito bacana. 
O filme é cheio de cenas cantadas. Adoro Good Morning e Singin'in the rain. E as cenas de dança de Kelly e O'Connor faz qualquer sapateador babar. 
Por esses e muitos motivos escolhi esse musical para ser o primeiro nessa minha série. Ele é limpo. Divertido. Sem maldades. É pura arte. 

Curiosidades

- O roteiro de Cantando na Chuva foi escrito apenas após a escolha das canções que fariam parte do filme;

- A chuva que aparece no filme enquanto Gene Kelly canta "Singin'in the rain" na verdade não apenas água, mas sim uma mistura de água com leite;

- Gene Kelly estava com febre durante as filmagens da famosa cena em que canta "Singin'in the rain";

- O primeiro ator cogitado para o papel de Cosmo Brown foi Oscar Levant;

- Algumas das roupas utilizadas em Cantando na Chuva foram utilizadas posteriormente em outro filme, Deep In My Heart, de 1954.

Fotos do filme




Vídeo da famosa cena de Kelly



Até a próxima!

As 10 coisas que você precisa saber sobre...


Olha nossa séria de entrevistas pintando novamente.
Hoje o tema rende "pano para manga", como diz minha mãe. Adoro falar sobre filmes. Entendo um bocado desse universo mágico de cinema e o que não entendo estudo e pesquiso para entender.
Tenho gostos variados e nada específicos. Vou de George Lucas a Almodóvar sem preconceitos. Se um filme for bom: comédia, ação ou romance, ele vai estar na minha lista. Apesar de, como vocês sabem, ter uma queda (Um tombo na verdade) por musicais.
Esse cara que entrevistei foi um presente para mim  e espero que seja um para vocês também. Achei ele nos meus passeios na internet. É um excelente crítico. Daqueles vidrados e apaixonados pelo o que faz. O tipo de cara que colecionava revistas sobre cinema. O tipo de gente que adoro conhecer. Lula Tedesco.
Ele escreve no site iBahia, na categoria de cinema.Claro!
E ai vão as perguntas, que amei fazer, e as respostas que adorei receber.




1)      Há quanto tempo você é apaixonado por cinema? Nos conte como isso começou.
Desde sempre, desde menino, mas comecei a me interessar mais por roteiro, elenco, direção, fotografia e detalhes técnicos em meados da década de 80 quando comprava a Revista Bizz, uma revista de Rock, só para ver a sessão de cinema que ela tinha. A revista SET, que teve 23 anos em circulação, surgiu desta 
sessão na Bizz. 

2)      Qual o estilo de filme que mais te agrada? Tem algum filme predileto?
Não tenho um gênero claramente definido com predileto. Gosto de tudo e assisto tudo.

3)      Que diretor pode ser chamado de visionário na história do cinema no seu ver? Porque?
Visionário ? Acho que Steven Spielberg anteviu com cinema como industria, anteviu que o maior mercado eram os adolescentes, praticamente criou o conceito "blockbuster" com o filme "Tubarão".

4)      Cite um filme que você esperou que fosse gostar e não gostou. 
E um que você esperou que não fosse gostar e gostou.
Ahhh... Expectativas ! Tudo se explica nas expectativas. 
Vou contar uma pequena história. Minha mãe adora ator Richard Gere e uma vez eu indiquei para ela o filme "As Duas Faces de um Crime" fazendo ótimos elogios ao filme. Ela assistiu e me disse "gostei, legal, MAS esperava mais". Ai veio outro filme com o mesmo ator, só que desta vez um filme que eu não gostei muito (nem lembro o nome), e disse assim para ela "vá por sua conta e risco porque é bem meeiro este filme". Ela foi e achou uma maravilha. Vai entender ! 
Enfim, tudo gira em torno da expectativa que a pessoa criou sobre o filme que vai assistir. Eu aprendi a ir assistir a um filme domando essas expectativas, prefiro ir pensando que um filme não será bom, e me surpreender, do que o contrario.
Um filme que... esperou que fosse gostar e não gostou:
"Homens em Fúria" com Edward Norton e Robert De Niro
Um filme que...  esperou que não fosse gostar e gostou:
"O Conde de Monte Cristo" com Jim Caviezel

5)      Você acha que na entrega do Oscar já teve injustiças? Fale um pouco sobre isso.
Vaaaaaaaaaaaaaarias. A regra é exatamente essa quando se trata de Oscar. 
Não que eu não goste do Oscar, gosto como uma festa, não como uma premiação.
Oscar não premia os melhores, premia os mais bem relacionados.
As vezes o Oscar deixa de premiar um excelente diretor por anos e anos, ai quando ele 
já esta velhinho, e seus filmes não necessariamente são tão bons assim, a Academia vai lá e dá o Oscar a ele, cometendo injustiça com outro que merecia naquele momento.
É assim! Em questão de justiça de premiação prefiro o Globo de Ouro

6)      Qual a importância da indústria cinematográfica no dias de hoje?
Enorme. Brinquedos, TV Fechada, Aberta, Pay Per View, DVD, Blu-Ray, 
Vídeo sob Demanda, Trilhas Sonoras, Mundo da Moda, Turismo, Parques Temáticos...
tudo isso se alimenta no produto da indústria cinematográfica que são os filmes!

7)      O que você pensa sobre a pirataria de filmes?
Lucrar (ganhar dinheiro) de alguma forma com pirataria de filmes eu acho desprezível.
Mas fico com a impressão que os estúdios não estão nem ai p isso. 
Nada, ou muito pouco, é feito p coibir. O nosso Governo Federal também nada faz. 
Cada esquina tem um vendedor de dvds.
Quanto a obtenção de filmes pela internet para consumo próprio é uma questão 
muito mais polêmica. Acho que quando se faz isso está se matando a galinha dos 
ovos de ouro. A longo prazo é insustentável ter filmes de alta qualidade gratuitamente. 
Mas, novamente, essa é uma questão que tem que ser resolvida por quem está se sentindo prejudicado.
O fato é que o mundo mudou, tudo ficou mais difícil, ir ao cinema, locar um filme na locadora, assistir um filme com horário predeterminado, tudo isso é mais difícil hoje do que foi ontem. 
Baixar um filme na Internet é atrativo pois melhor que ser gratuito, é fácil, rápido, você assiste o filme quando quiser, não precisa devolver, não precisa aturar os chatos do cinema, e ect.
A industria do cinema que arrume uma forma de viabilizar a cobrança disto.
Eu me sentiria muito bem pagando 5 reais por um filme, ou até uma mensalidade.

8)      O que é mais importante no seu ver num filme? O roteiro, os atores, a música, o som, a fotografia...
O conjunto e a proposta. Costumo dizer que é difícil ter um filme ruim (mas tem muitos!). 
Tem que ser ruim na sua própria proposta de filme. Cada filme tem seu publico. 
Como uma mesma pessoa pode avaliar um filme de Lars Von Trier e de Steven Seagal ?  Hoje os filmes de Steven Seagal são horríveis porque viraram subproduto de si mesmos. 
Ai entra no gênero "somente para fãs". 

9)      Acompanha seriados? Se sim, quais? Se não, porque?
Sim, vaaaaarios.
Atualmente Good Wife, Dexter, Homeland, Revenge, Law and Order, Hart of Dixie.
Meu preferido no momento é Boardwalk Empire, com Steve Buscemi.
Mas assisti por muitos anos os clássicos ER (Plantao Medico), 24 Horas, Ally McBeal, Familia Soprano.

10)  Que função você gostaria de exercer se pudesse fazer parte da produção de um filme? 
Fotografia. Acho um aspecto fundamental num filme, alem de ser fotografo WannaBe (iniciante)
Não tenho nervos para direção nem dinheiro para produção. 


O máximo ele não é?
Querido Lula, obrigado pela paciência e prolixidade nas respostas (Adorooo). Adorei te conhecer, e adorei ter você nesse meu cantinho. E quem quiser conhecê-lo um pouco mais: 
Email: lulatedesco@yahoo.com.br
Twitter: @LulaTdsko
Blog: @ibahiacinema


Texto de Carol:
Cinema para mim é tipo uma obsessão. Mais do que apenas sentar na frente da TV e passar uma horinha. Levo a sério mesmo. Odeio quando tem gente conversando na hora do filme ou quando o namorado quer beijo e amasso. Cinema é caro, e deve ser totalmente absorvido. São raras as vézes que saiu da sala do filme sem estar chorando. O Senhor dos Anéis mesmo sai em prantos. Precisei de uma hora para me acalmar e ir para casa. KKK
Durante um filme existem tantas coisas para se aproveitar que é puro vacilo desligar o DVD sem ter pelo menos um sentimento em você que tenha sido mexido. 
Toda e qualquer arte serve para manipular sentimentos. Deixe-se influenciar por isso. 

Até a próxima!