Dá para rir até em enterros

 


Quem aí já viveu coisas na vida que valeria uma história? Uma boa história? 

Eu tenho uma lista enorme de situações assim, e se você sentar para conversar com alguém da minha família vai conseguir mais um monte delas. 

As coisas mais bizarras, ao meu ver, aconteceram em enterros. Sim, aqueles que todos deveriam estar tristes e sofrendo, mas que sempre tem o momento que você sente vontade de rir. Seja uma gracinha que alguém faça, ou aquela tia maluca que tirou uma selfie com o defunto. Acontece até de defunto nem ser mais defunto e levantar no meio do velório. 

Fiz um compilado das melhores situações que aconteceram comigo, ou próximo a mim, e coloquei nessa história super divertida e leve que você consegue ler em apenas uma hora. 


Essa é para aqueles que gostam de: 

  • Um casal que se odeia 
  • Histórias de estrada 
  • Comédia romântica 
  • Situações cômicas nos piores momentos 

Curiosos? Confiram AQUI


Um novo capítulo para o amor e como entrelaçar histórias

 

Título: Um novo capítulo para o amor
Autor: Jenny Colgan
Editora: Arqueiro (Cedido em parceria)
Saiba mais: Amazon

Sinopse: Zoe é uma mãe solteira que corta um verdadeiro dobrado para sustentar a si mesma e a seu filhinho de 4 anos, Hari. Quando o valor do aluguel de seu apartamento em Londres se torna exorbitante, Zoe fica sem saber o que fazer.

Então, a tia do menino sugere que ela se mude para a Escócia para ajudar a gerenciar uma pequena livraria. Sair de uma cidade em que se sente tão solitária para morar num vilarejo acolhedor nas Terras Altas pode ser a mudança de que Zoe e Hari tanto precisam.

No entanto, ao descobrir que seu novo chefe, o temperamental livreiro Ramsay Urquart, é um poço de hostilidade, e que os filhos dele são mais do que malcriados, Zoe se pergunta se tomou a decisão certa.

Só que o pequeno Hari encontrou seu primeiro amigo de verdade. Além disso, ninguém resiste à beleza do lago Ness brilhando ao sol de verão.

Sem falar que é em lugares assim que os sonhos começam...


Esse não é o primeiro livro da autora que leio, e cada um deles encheu meu coração de amor pelas Terras Altas. Ela consegue falar sobre isso com maestria e nos causar um amor enorme pelo lugar, além  de uma vontade descontrolada de conhecer. 

Esse novo livro tem uma ligação com o que vem antes, portanto não recomendo que você leia sem ter lido o outro. O foco não é no mesmo casal, mas a gente sabe o que acontece com eles e como até chegar o momento em que Zoe entra na história. 

Então vamos lá...

A protagonista desse livro é Zoe, uma mãe de um menininho super especial que esta passando por muitos problemas para se manter financeiramente. E por causa disso, a tia paterna do garoto sugere que ela aceite um emprego na Escócia, para tomar conta de três crianças e de um furgão/livraria, enquanto a dona está de licença maternidade. 

Por falta de algo melhor, Zoe embarca com o filho para outro país, esperando que seja uma grande experiência positiva em sua vida, mas encontrando muitos problemas para lidar com a família que precisa tomar conta, e ser aceita pela comunidade no furgão/livraria. 

O pai das crianças, Ramsay, é taciturno e esquisito, bem ao estilo de Edward Rochester, de Jane Ayre. Apaixonado por livros e com dificuldade para manter sua enorme propriedade, como para cuidar dos filhos, ele realmente não sabe ser pai. E é aí que Zoe entra, tentando mostrar para ele que viver afastado dos meninos por não saber lidar não ajuda em absolutamente nada. 

As crianças são umas pestes. O mais velho passa o dia jogando, a do meio é geniosa e respondona e o mais novo não tem limites. Aos poucos Zoe vai quebrando a barreira de cada um deles, tentando encontrar um jeito de se aproximar dos meninos e fazê-los ser mais ativos nas atividades da casa. 

Por outro lado a gente vê Zoe tentando ajudar Nina com o furgão/livraria, mas emperrando nisso também. Nina não aceita muito mudanças, como qualquer morador do lugar, e esta em um estágio da gravidez que ficamos um saco. 

Mesmo tendo dado cinco estrelas para o livro, eu tive problemas em gostar desse tanto de atividades de Zoe. Achava que já tinha muito enredo ela ajudando na livraria, ou sendo babá. Achei ambos um pouco demais. Acabou que nenhum dos dois lados ficou desenvolvido de maneira eficiente, embora tenha sido bom, de qualquer maneira. 

Eu gostei do livro. Ele tem a medida certa de drama, de comédia, e um pouco menos de romance do que gostaria. Quando o casal vem ter alguma coisa é tipo no último capítulo do livro. Quanto a isso, achei que poderia ter puxado um pouco para antes. Mas cai naquilo que já disse... muitas coisas para a autora tratar no livro e em pouco espaço. 

Por causa disso, o final também foi bem corrido. As ultimas duas páginas foram tão aceleradas que me causaram um profundo incomodo. Mas, sim, ainda acho que valeram todas as estrelas. De modo geral, é um livro bem redondinho.