Listas do que ver no natal

 


Quem aí aproveita o natal para ver tudo relacionado ao tema? Filmes natalinos, livros natalinos e séries natalinas? 

Duas mãos levantadas para mim. 



Quando vai chegando essa época do ano eu saio feito louca fazendo listas de novidades no tema. Tenho uma conexão enorme com o natal e adoro entra no clima já em novembro. 

Pensando nisso eu preparei uma super lista das produções natalinas que mais gosto, junto com um planner que vocês podem ir anotando tudo o que forem assistindo ou lendo no tema. 

Basta clicar no link abaixo e ter acesso ao arquivo. E se usar, me marca no Instagram! Vou ficar feliz demais em ver que fui útil para vocês. 

Acesse ao arquivo através do LINK

planner de natal


O caminho do leitor financeiramente consciente

 


Você é um consumidor consciente de livros? 

Sendo bem sincera com vocês, eu não sou muito. 

Já fui pior. Tive meses de comprar uma enxurrada de livros porque estavam com preços fabulosos. Livros que até hoje, quase dez anos depois, nunca toquei. Descobri muito tarde que vale a pena pagar um pouco mais por um que quero de fato, do que investir meu suado dinheirinho em vários que ficarão forever encostados até que finalmente eu coloque para doação. 

Hoje em dia tenho mais consciência financeira em relação a minha cota de livros. Primeiro porque tenho uma estante abarrotada e para colocar um eu preciso tirar um, e depois porque comecei a dar mais valor ao meu bolso. 

Comecei minha estratégia de mudança fazendo lista de desejados, para que na hora do surto de compras com limite no cartão de crédito eu não perca o foco e compre o que não quero ou preciso. Depois ia caçando as promoções nos sites da Amazon e Submarino, por exemplo. Dias como Black Friday ficam piscando em letras neon na minha frente. 

Então descobri o Cupom Válido, e foi a minha salvação para economizar e controlar o vício. Com os cupons de desconto que tem no site, o valor que pagaria em um livro, posso comprar quase dois. E não dois que não quero, mas dois ultra desejados. Claro que pirei com isso, não é? 

Fiz um infográfico bem legal que vocês podem guardar para não esquecer as dicas. O meu eu imprimi e colei na parede, para sempre me manter focada no assunto de ser uma leitora, mas uma leitora consciente e esperta. 

Alguém aí usa as técnicas abaixo? 



Canva para autores (Link Personalizado)

 


Olá, pessoal! 

Hoje vamos conversar um pouquinho sobre o Canva como uma ferramenta para auxiliar autores independentes. 

Todo mundo sabe que autor independente nacional tem que ser um pouco de todo. De escritor, de antropólogo, de psicólogo, de publicitário e, claro, de designer. 

Quem nunca precisou ficar até tarde mexendo em aplicativos de imagens pelo celular, ou programas online para conseguir fazer um banner do lançamento de um livro? Porque tenho duas mãos levantadas para mim. Tem dias que é basicamente só o que faço. 

Então o Canva caiu de paraquedas nas nossas vidas para salvar a todos, inclusive essa leva de autores que precisam desenrolar sozinhos para fazer as artes digitais. 

Como tinha um pouco de dificuldade de início, me inscrevi em três cursos, e devo confessar que eles salvaram minha vida em relação as minhas artes. Meu trabalho ficou muito mais profissional com eles, além de que virou uma fonte de renda fixa para mim. 

Então resolvi que de tempos em tempos vou compartilhar aqui com vocês pedaços do que faço por lá. Começou para uso pessoal, mas hoje já faço artes personalizadas para outros autores, e assim a gente faz o bonde andar. 

Nesse vídeo de hoje compartilho de modo rápido como faço para criar um link para minha bio do Instagram de maneira otimizada e personalizada. 

Sabemos que hoje existem ferramentas capazes de hospedar os nossos links, não é? Acontece que na versão gratuita ela nãos nos permite personalizar tanto o espaço, o que pessoalmente detesto. Além de que o Instagram não é lá muito fã de quando a gente usa esses links que nos levem a sites como o Linktree. Então, pensando nisso, e usando uma aula maravilhosa que tive no Curso Design Canva, fiz um link super personalizado dos meus produtos. 

Esse é o meu link, onde coloquei todas as fotos dos meus livros e embaixo os links que queria que ficassem fáceis, como o do Whatsapp e do site: 

https://www.canva.com/design/DAEGUpqr0Zc/GKfTm-ojUfXUrlRcd28iXg/view?website#2

E esse é o link de uma escritora super maravilhosa:  

https://www.canva.com/design/DAEGYKGkAeY/n8vdgQChjyjCPaJtF6Ym5g/view?website#2

Perceba que cada elemento do link é clicável. Ou seja, através deles eu posso levar a pessoa para qualquer site da internet. 

É ou não é maravilhoso? E viram como fica belo? Eu estou simplesmente apaixonada! 

Hoje em dia eu disponibilizo esse serviço, então se vocês tiverem interesse podem me procurar por email (lohannahunter@gmail.com) ou chama no Whatsapp que está no primeiro link que mostrei a vocês. 

Mas também indico que vocês deem uma olhada com carinho no curso Design Canva, que foi o mais completo dos que já fiz, e deixo uma aula rápida e simplificada de como monto um link personalizado desses. 




Saiba mais sobre o Canva para autores






Segunda temporada de Umbrella Academy e como uma série pode ser ainda melhor

 

umbrella academy
Sabe quando a gente espera que a continuação de uma série seja boa, mas não imagina em que nível ela chega a ser boa? Foi o meu caso com a segunda temporada de Umbrella Academy. Fui totalmente pega de surpresa. 

Vocês devem lembrar que o final da primeira temporada é desesperador, não é? Pois bem, aqui a gente vê exatamente a continuação daquele momento final, quando o Cinco leva os irmãos para outro tempo, tentando salvar todos do apocalipse. 

Só que o plano do Cinco não dá totalmente certo, e os irmãos são jogados em momentos diferentes do tempo. Klaus em 1960, Alisson em 1962, Luther em 1963, Vanya e Diego caem em meses diferentes de 1963. 
umbrella academy

Os irmãos se desencontram na história, até que o próprio Cinco caia e veja que eles continuam sendo responsáveis pelo apocalipse, agora antecipado para 1963. Então Cinco precisa reunir os irmãos e impedir (novamente) o apocalipse. 

A gente pensa a princípio que a ideia possa ficar muito repetitiva, apocalipse de novo, mas isso não acontece. Talvez porque os personagens estejam em um momento diferente da história e para eles existem coisas maiores do que o apocalipse em si. Afinal, eles passaram por um e sobreviveram, e o roteiro explica muito bem que eles não ligam muito para isso, em um primeiro momento. 

Mas eu penso que a máxima dessa temporada tenha sido o crescimento individual dos personagens. Naquilo que a série errou na temporada anterior, ela acerta majestosamente nessa. Os ritmos dos personagens estão igualados, o que causa alvoroço em quem assiste, e não o desconforto que tive com a primeira temporada, com aqueles momentos introspectivos entre cenas de ação. 
umbrella academy

Ainda que o drama exista em grau elevado na segunda temporada, ele consegue se mesclar a comédia e ação normal em Umbrella. Então quando vemos o drama de Alysson com o novo personagem que integra a série ao lado dela, também vemos como Klaus quer mudar a vida de um outro personagem e não consegue (aliás, os coadjuvantes que se entrelaçam aos irmãos nessa temporada são sublimes!). E no momento seguinte começa uma sequência de cenas mais leves, até que o ciclo se complete e volte. Entendem o que quero dizer? Os níveis estão iguais! Achei isso excelente! 

Existe um crescimento pessoal muito evidente em todos os personagens. Se eu tinha birra com comportamentos de Diego na primeira, por exemplo, ele caiu por terra nessa segunda. Todos tiveram crescimentos fantásticos, mas o de Diego foi o que mais me tocou. Saiu de um personagem Ok para mim para se colocar no meu TOP 3 de irmãos. 

Posso dizer com felicidade que Klaus e Cinco mantiveram o pódio de amor no meu coração. Eu simplesmente ADORO os dois personagens!!! O jeito revoltado e maduro demais de Cinco, que beira a loucura da idade sexagenária que de fato tem (que a propósito, o ator segura com perfeição), e como Klaus é sempre leve e paz e amor e deixa uma atmosfera cômica em todos os lugares que vai. 
umbrella academy

Aliás, comicidade é o que não falta aqui. Existiam cenas engraçadas na primeira temporada, mas não chegam aos pés do que acontece nessa. Parece que o roteiro decidiu que isso era um elemento muito importante na trama e trabalhou com essa ideia do começo ao fim. Vou confessar que precisei correr para fazer xixi duas vezes, de tanto que ri com algumas cenas. Então se você nunca se aventurou em Umbrella achando que era apenas ficção científica, venha simbora com vontade! Garanto choro e risada na mesma proporção. 

umbrella academy

Achei excelente como o roteiro incluiu dados históricos na construção de toda trama. De lugares, pessoas e situações. Até o fato de como os negros eram tratados de maneira desprezível em 1963 eles souberam trabalhar aqui. Poxa, sem críticas! 

Preciso avisar que o final da temporada deixa a gente de cabelo em pé, exatamente como o final da primeira. Entendi que coisas que eles mexeram no passado acabaram mudando o que seria o futuro deles, e estou ansiosa para comprovar se minhas ideias fazem sentido. Fiquei com várias na cabeça! 

Agora é esperar a próxima temporada e torcer para que se mantenha tão excelente quanto essa. Ah e, claro, com a melhor trilha sonora. Vou dizer... quem seleciona as trilhas de Umbrella merece um prêmio. 

Pelo amor de Deus, corram para ver um dos meus xodós da Netflix! 





Melhores amigos na literatura


Hello, people!!

Não é segredo para ninguém o quanto eu amo a relação de amizade nas histórias. Tanto que repliquei esse amor em todos os meus livros. Para mim é uma relação melhor do que o romance entre o casal principal, porque romances vem e vão, e a amizade pode morrer com você, mesmo com todos os percalços.

Hoje trago algumas amizades na literatura que eu sou apaixonada.



Sherlock e Watson (Sherlock Holmes)



É elementar o tanto que essa dobradinha é bem conhecida, não é? O que talvez não seja elementar para vocês, é o quanto eu a amo. 

Sherlock e Watson tem um tipo de conexão que por muitas vezes é confundido com homossexualidade entre os espectadores, o que acho uma completa babaquice, categorizar o tipo de conexão que eles tem. Simplesmente vivem em simbiose desde o primeiro momento em que o doutor Watson chegou em Sherlock precisando de alguém para dividir um apartamento. 

Muito amor por essas coisinhas inteligentes!

Amazon



Harry, Rony e Hermione (Harry Potter)



E esse trio, heim??? É a prova viva de que amizades podem ser formadas por tripés.

Harry não existe sem a leveza de Rony e a inteligência de Hermione. Funcionam exatamente como uma espécie de tripé que se faz necessário todos para ficarem de pé. 

Foi a primeira coisa que me encantou na história, e ainda encanta hoje em dia, vinte anos depois da primeira página. 

Amazon



Myron e Win (Série Myron Bolitar)



Myron e Win são fabulosos!!!!!!

Se tem um detalhe que amo nos livros do Coben, é a amizade desses dois, que na imagem estão representados como uns malucos, mas que são uns durões pé quente que eu pessoalmente jamais me atreveria a incomodar. São imbatíveis e perigosos.

Win aparece sempre nos livros da série do Myron, e os livros que ele aparece pouco me deixam depressiva. Ele é o alicerce de Myron.

Na boa, não vejo um sem o outro. 

Amazon


Ben, Chon e O (Selvagens)


Vou morrer indicando esse livro para vocês, e um dos motivos, pode apostar, é como se estrutura a amizade de Ben, Chon e O. 

Eles são malucos, ok? Todos os três muito malucos que vivem a base de álcool, drogas e sexo um com o outro. Mas especialmente por causa disso, eles funcionam tão bem. 

Quando se faz necessário ser selvagem, ninguém é melhor em sê-lo do que esses três. Em todos os sentidos. É um dos meus triângulos prediletos. 

                                                                                      Amazon


Kirk e Spock (Star Trek)



Tá, vou roubar um pouco aqui, porque Kirk e Spock são inicialmente personagens do cinema, mas eu já li três livros com esses dois, e o amor pela amizade deles só ampliou com a leitura. 

Sabe aquelas amizades que se passam anos e anos, erros e erros, e ela só aumenta e fortifica? Essa é a de Spock e Kirk. 

Engana-se quem acredita que por Spock ser sempre mente e Kirk sempre espírito, eles iriam desencontrar. Pelo contrário. Isso só serviu para juntá-los mais ainda.  


Olha... muitos corações aqui, heim!

Amazon



Todd e Viola (Mundo em Caos)


Acho que temos aqui a única amizade que beira bem de leve ao romance, no final das contas. 

Eis Todd e Viola! Os protagonistas incríveis da série do Mundo em Caos, que em algum momento teremos adaptação. 

O roteiro do livro em si já é incrível e torna incrível qualquer personagem na história, e o que Patrick Ness consegue fazer aqui, só fez aumentar meu grau de admiração por esses dois. 

Ainda são novos, e não achem que vão ver um tipo de amor com luxúria aqui, porque não tem. É aquele tipo de amor puro e infantil sabe? Que se constrói pela necessidade e amadurece pela perseverança. 

Amo!!

                                                      Amazon


Will e Jem (Peças Infernais) 


Caramba, como falar de amizade sem citar Will e Jem? Seria o mesmo de falar sobre o assunto e não citar Klaus e Adônis. Um completo absurdo! 


Em algum momento na história deles a gente chega a acreditar que se tornariam inimigos, por ambos estarem interessados no "mesma questão", por assim dizer. Mas isso não acontece. A amizade de Will e Jem permanece inteira do início ao fim. Uma corda que fica cada dia mais forte, ligando-os além do lance do Parabatai. É um lance de amor. 


Amazon




Garotos Corvos (Garotos Corvos)


Se vocês não conhecem os Garotos Corvos, façam o favor de conhecer, porque raramente vejo grupos que funcionam de modo uniforme em livros, e a autora consegue fazer isso aqui com primor. 

Eles são incríveis separadamente, e são incríveis em conjunto. 

Amazon





Os Seis Ladrões (Six Of Crows)


Pois é, olha eu indicando grupos aqui novamente. 

Vocês precisam ler esse livro e não só porque o protagonista é um dos meus personagens masculinos prediletos, mas porque ele em conjunto com esses bandidos e ladrões são simplesmente sublimes. 

E vamos combinar que um grupo de ladrões e bandidos tem o seu valor. 

Amazon


Darrow e Sevro (Fúria Vermelha)



Existem muitas relações complexas e maravilhosas em Fúria Vermelha, mas a de Darrow e Sevro é, de longe, a minha predileta. 

Existe uma relação de subserviência entre o pequeno e Darrow, e ainda assim ele é o único que quando precisa gritar umas verdades para o grandão, Darrow escuta de orelha caída. 

Acho linda a lealdade que esses dois tem um para com o outro. Como ela deu início, e como fortifica com os anos. 

Amazon





Garotos Perdidos (Constelação dos Gritos Mudos) 



Como falar de grupos sem citar meus Garotos Perdidos maravilhosos de Constelação? 

Sabe aquela simbiose que existe entre Sherlock e Watson? Ela existe aqui também, ligando cada uma dessas almas distorcidas em uma linha única e resistente. 

Na necessidade, na felicidade, existe uma união invejável entre esses guris. Ao ponto de causar gastura em quem lê as histórias deles. 

Meninos errados e tão certos... conquistaram meu coração desde o início. 

                                                                                      Amazon


Sociedade do Anel (Senhor dos Anéis) 


Ai, ai... como citar relação de amizade sem falar dessa "Sociedade do Anel"? 

Caraca, eu fico emocionada a cada detalhe que lembro de como eles funcionam. E nem estou falando só dos Hobbits, que por si são incríveis nessa relação de amizade, mas de quando esses quatro se juntam aos outros cinco e formam a coisa mais grandiosa da literatura. 

O meu grupo predileto. O que me faz chorar só em ler duas linhas sobre eles. 

Vou morrer amando o poder do amor que existe na amizade desses nove. 

Amazon


Por que ter um blog em eras de mídia social?

blog em época de mídia social

Hello, people!!

Semana passada participei de um curso onde o assunto "blog em tempos de mídia social", foi um dos temas trabalhados no cronograma, e achei tão importante a aplicabilidade do que o orientador falou, que resolvi trazer para cá de um modo resumido. 

Sabemos que estamos em um momento onde as pessoas perdem horas em mídias sociais. Isso não é nada novo. Já existia na época que meu filho era pequeno, com o Orkut, e isso tem bem uns sete anos. 

Porém hoje em dia temos mais delas. Entre Whatsapp, Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Tik Tok, entre outras, as pessoas passam horas do dia! As vezes o mesmo tanto de tempo que levamos no trabalho. Seis, oito horas. 

Pode não parecer muito quando a gente entende que isso não é de uma única vez, mas fracionado. Contudo, pessoalmente, me sinto mal quando pego meu telefone e ele me diz quantas horas eu passei com ele na mão naquele dia. Porque se eu juntar esse tempo, o tempo de trabalho e o tempo de sono, vou perceber que sobra muito pouco para viver as coisas ao redor. 

Claro que coisas ao redor andam inexistentes, nos últimos tempos. Ninguém está podendo sair nem sociabilizar fora de casa, então nos agarramos a isso aqui. A nos manter inteiros através da vida confinada dos outros, entendendo dessa forma que não somos os únicos prestes a pirar. Então, não se preocupe que não estou aqui para condenar esse tempo que você passa usando uma rede social, mas comunicando que existe uma opção extra, principalmente se você usa as mídias como uma forma de trabalho. 

blog em época de mídia social

Pense comigo... Vai que dá a doida e alguém um dia resolve fechar o Facebook, como fizeram com o Orkut. Se você é um produtor de conteúdo para Facebook, e vive financeiramente disso, o seu negócio vai para o ralo, não é? 

O mesmo se repete com nas outras redes sociais. Por isso as pessoas dizem tanto que é bom ter perfil em todas elas. Não é nada que me agrade, arrumar mais sarna para me coçar e mais trabalho. É tanto que invés de criar um Tik Tok, que está na moda, eu desisti do meu canal do Youtube. Dava trabalho demais e retorno de menos, e no momento estou zelando por minha saúde mental. 

Então hoje eu posso dizer que, profissionalmente, mantenho o Facebook, com a página e o grupo e o Instagram (que é minha paixão). Pronto. Finite. Isso é tudo o que você vai encontrar meu com movimento nas mídias hoje em dia. Até tenho um Twitter e um canal no Youtube, mas nada que eu gere conteúdo relevante nesse momento. Contudo se tem uma coisa da qual não abro mão, é o blog. 


Passo períodos de longos hiatos, não vou mentir. Que fico triste pela quantidade baixa de visualizações em matérias que deram muito trabalho para serem pesquisadas e escritas. Mas quando estou mal, sentindo que preciso desabafar, este é o meu lugar. Meu canto mágico. O diário que não tinha pretensões de criar, e criei mesmo assim. 

E foi disso que o orientador do curso falou quando se referiu a ter um site ou um blog: Sentimento de casa, de afago e cuidado. 

blog em época de mídia social

Não é que você deixe de encontrar isso nas mídias sociais, mas como tudo nelas funciona em velocidade diferente, há uma necessidade de se adequar ao movimento constante. A criar coisas que girem rápido e de maneira eficiente para prender o espectador. E se tem uma coisa que sou, é prolixa. Não quero três segundos para prender alguém ao que vou explicar, não sei conversar em três segundos. Mas eu sei escrever, e quero fazer isso sem uma limitação de caracteres ou pensando se meu SEO está eficiente. Entende que isso é muito puxado e péssimo para a cabeça? 

Sim, usamos esses cantinhos para trabalhar e temos que nos adequar a necessidade. Então o meu Instagram é rápido e meu Facebook tende a ter matérias de entrada chamativas. Mas aqui? Aqui é meu mundo. Eu paguei pelo domínio para torná-lo meu, e isso é muito forte. É realmente como se fosse a minha casa e aqui eu pudesse tudo. Escrever sem limites. Usar a imagem que quiser sem tanta preocupação com retensão porque a preocupação por aqui não é essa.  

Óbvio que preciso ter um cuidado com o SEO do que desenvolvo aqui, mas passa muito longe da necessidade de rapidez que as mídias pedem. Então se pudesse dar uma dica especial seria... Use as mídias porque você precisa delas para ganhar o seu pão, mas não deixe de ter um site ou blog para chamar de seu. As mídias tem donos grandes que um dia podem fechar as portas, esse espacinho que você comprou é seu. Além de que, vamos combinar, é muito mais profissional ter um site, não é? 



Saiba mais em Canva para autores

O Perfume das Folhas de Chá e porque segredos são perigosos. Ou não.


o perfume da folha de chá
Adicionar legenda
Título: O Perfume da folha de chá
Autor: Dinah Jefferies
Editora: Paralela
Skoob: Adicionar
Amazon: Conferir

Sinopse: Em 1925, a jovem Gwendolyn Hooper parte de navio da Escócia para se encontrar com seu marido, Laurence, no exótico Ceilão, do outro lado do mundo. Recém-casados e apaixonados, eles são a definição do casal aristocrático perfeito: a bela dama britânica e o proprietário de uma das fazendas de chás mais prósperas do império.Mas ao chegar à mansão na paradisíaca propriedade Hooper, nada é como Gwendolyn imaginava: os funcionários parecem rancorosos e calados, e os vizinhos, traiçoeiros. Seu marido, apesar de afetuoso, demonstra guardar segredos sombrios do passado e recusa-se a conversar sobre certos assuntos.
Ao descobrir que está grávida, a jovem sente-se feliz pela primeira vez desde que chegou ao Ceilão. Mas, no dia de dar à luz, algo inesperado se revela. Agora, é ela quem se vê obrigada a manter em sigilo algo terrível, sob o preço de ver sua família desfeita.


 Peguei esse livro para ler no Kindle porque estou começando a fazer pesquisa para o meu próximo livro, que se passa na década de 20. Além de referências de tecidos e roupas da época, não tirei muita coisa que pudesse aproveitar. A cultura é indiana, e minha história não poderia ser mais diferente disso, se passando em São Paulo. 

Ainda assim continuei a leitura. Parecia intrigante. Uma inglesa jovem que se casa e vai morar no Ceilão com o marido, saindo de perto da família e da cultura ao qual esta acostumada. Um novo lugar, uma nova vida. Um novo tudo. 

Veja mais dramas históricos: A Sala das Borboletas

O casamento de início é estranho, com o distanciamento incomum do marido, e começa a melhorar quando ela finalmente engravida. E tudo volta a desmoronar quando ela tem o bebê. Gwen começa a guardar um grande segredo, o maior deles, e isso vai deteriorando o emocional da personagem à medida que o tempo passa a cobrar dela uma posição sobre as coisas que colocou embaixo do tapete. 

Ao meu ver, é um livro que poderia ter sido melhor aproveitado se algumas questões tivessem ficado de fora. Existe um acúmulo de informações e coisas acontecendo, e a principal delas fica meio tímida no meio da narrativa. Não sei se isso foi proposital da autora, para que o leitor entenda as diversas cargas que Gwen suporta, mas para mim foi só um pincelar nos problemas que acabaram com resoluções razoáveis ou fracas. 

Veja mais drama histórico: A Luz Através da janela 

Ainda assim, enxerguei o potencial da escrita da autora. Não me apeguei aos personagens, mesmo que tenha tido um chamego por Gwen como mãe. Eles entraram e saíram da trama sem provocar grandes explosões de sentimentos, talvez um pouco a irmã de Lawrence (o marido). A mulher era insuportável e deu para sentir raiva dela em muitos momentos. 

Lerei outros livros de Dinah, porque para mim a escrita dela foi o melhor do livro. O roteiro tinha falhas, mas possuía uma ideia excelente em um país lindo que me conquistou totalmente. Quero voltar a esse lugar bem em breve. 




Série O Bebê de Rosemary



Hello, people!!

Hoje vamos falar sobre a série que saiu recentemente de O Bebê de Rosemary. 

Para quem também nunca assistiu ao filme de 1968 dirigido pelo Polanski, o que sugiro com muita força que assista, preciso ambientar vocês. 
Temos essa família que se muda para um apartamento muito chique e antigo em um bairro rico. Ela é dona de casa, e ele um professor que tem muita vontade de escrever um livro. O marido é ambicioso e toda a ambição da mulher é cuidar da família. 
Nesse apartamento temos moradores fixos, com certa idade e poder aquisitivo. O casal conhece os Castevet. Aparentemente acolhedores, divertidos e prestativos, logo se unem a eles em uma amizade que acreditam ser de mão dupla. 
Então, envolto em uma noite confusa, Rosemary acaba engravidando do tão esperado bebê do casal. Só que aquilo é o início de um pesadelo para ela. 

                                       

Preciso dizer que a experiência de já ter assistido ao filme antes da série fez com que eu avaliasse melhor detalhes que possivelmente passariam desapercebidos, e que julgo importante citar aqui. 

A série tem dois episódios. Nem podemos chamar exatamente de série. O que senti foi que a direção queria mais espaço para desenvolver certas questões, e por isso transformou o que poderia ter sido uma película única em dois episódios longos. Isso pode ter sido um ponto positivo. 

É fato que o bebê de Rosemary é uma história com complexidades em situações diversas, e que a série, por possuir mais espaço, conseguiu abarcar de forma até eficiente. 

Veja também: Série Dark 

Como, por exemplo, as amizades com os inquilinos anteriores por parte dos Castevet, o tanto de ambição que o marido de Rosemary tinha, coisa que a gente só entende pincelado no filme do Polansky. O estado de loucura que Rosemary que vai entrando devagar, a amizade com a melhor amiga, o policial que cuida do caso, os pontos feministas abordados de forma mais clara para observadores desatentos, o relacionamento do casal... Enfim, são pontos que foram trabalhados com mais calma, e eu acabo cedendo a ser tão rígida na avaliação por conta deles. 


Acredito que a série foi pensada para quem curte as coisas mais as claras, e o filme exige uma certa atenção e desenvoltura psicológica do espectador. Ou seja, você precisa criar conexões mentais para entender no filme os pontos que na série são fáceis. 

Veja também: Série The OA

Isso foi brilhantismo por parte da direção? Não sei. Pessoalmente gosto mais quando as coisas ficam subtendidas, mas eu consigo enxergar a importância de mostrar nitidamente as problemáticas de Rosemary com tudo o que vai acontecendo ao redor dela. 

Um ponto que acho importante e que existe em ambos (série e filme), é o tanto que a mulher grávida fica frágil. E não estou falando apenas fisicamente, mas de como tudo ao redor dela amplia em graus altos de perspectiva. Como o emocional se abala com facilidade sem que haja espaço para pensar sobre as coisas com clareza, e o tanto que a sociedade nos diminui a uma criatura frágil e sem poder de decisões por causa disso. Rosemary passa de uma mulher que é ouvida para uma que é tratada com um tipo de zelo quase maluco. 


Uma coisa que eu amei na série é como os Castevet são sedutores. No filme temos dois idosos que sinceramente nunca entendi porque acabaram ficando amigos de Rosemary e o marido. São exagerados e excêntricos, enquanto o casal é calmo e discreto. Já os Castevet da série são de uma sensualidade impossível de ser ignorada. A gente quer ser amigo deles pela beleza, riqueza e o jeito sensual que tem de simplesmente existir. Daquele casal eu seria amiga com facilidade. Não parecem dois hippies que perderam a estrada para curtir a velhice em uma casa de campo. 


Também entendi melhor o que se passava na cabeça do marido de Rosemary com a série. A ambição por ter sucesso na carreira e que justificava os atos impróprios. Nenhum dos dois maridos, série ou filme, passam com importância para mim. Personagens neutros que entram e saem e a gente não dá a mínima. São manipuladores de um jeito quase nojento e eu me via gritando com Rosemary em todas as atitudes de macho dos maridos quando ela era passiva e concordava, mas aqui entra aquilo que falei sobre a fragilidade do feminino e da gravidez. 


Outra coisa que acho importante citar é a mudança de locação. No filme fica claro que a história se passa nos EUA, e na série mudamos o foco para Paris. Se eu entendi bem porquê dessa mudança? Acho que não, mas se pudesse chutar diria que era para isolar mais Rosemary. Fazê-la sentir-se sozinha. Além de que Paris é uma das cidades antigas, e aqui estamos falando sobre satanismo e cultos afins. Então tem mais lógica quando trabalhamos o tema em um lugar de séculos a mais do que os EUA. 

Veja também: Série Sex Education


Enfim, é uma série que vale a pena ser assistida? Sim, principalmente por ser curtinha. Mas eu ainda prefiro a maestria do entre linhas de Polanski no filme. Gosto do clima antigo que ele entrega, e que perde a vez com a modernidade da série. 

Essa eu assisti no StarzPlay, um streaming com um preço bem camarada que recomendo pelas séries históricas e outras maravilhosas que estão entrando no catálogo.  



Livros para ler no inverno

livros para o inverno

Hello, people!

Maceió acordou com um frio confortável e gostoso hoje. Tanto que até cochilei enquanto lia no sofá, coisa que não fazia há meses! Então quando acordei foi com um insight interessante: Por que não fazer uma lista de livros para ler no inverno? 

Apesar de termos muitos livros que se passam nessa época do ano, principalmente no clima natalino, eu optei por sair dessa curva comum de pensamento e vou indicar seis livros e uma HQ que acho perfeitos para quem curte o clima frio.

Vamos lá?

O Palácio de Inverno


o palácio de inverno
Sinopse: Pode-se fugir da história? Será possível viver no anonimato após uma existência de fausto e glória? A vida comum é assim tão diferente da vida pública?Geórgui Jachmenev passou a vida inteira se debatendo com essas questões, e agora, prestes a perder o grande amor de sua vida, tenta encontrar uma resposta para elas ao refletir sobre seu percurso num século XX que sempre lhe pareceu longo demais.
Seus feitos começaram cedo: aos dezesseis anos, em ação impulsiva e atabalhoada, o rapaz impediu um atentado contra a vida de ninguém menos que o grão-duque Nicolau Nicolaievitch, irmão do czar Nicolau II, que, agradecido, nomeou Geórgui o guarda-costas oficial de seu filho Alexei, destinado a ser o próximo czar. Uma reviravolta impressionante, que o levou da taiga russa para o fausto dos palácios moscovitas, cenário que, apesar da amplidão e luxo de seus imensos corredores, iria se revelar bem mais inóspito que os frios grotões de sua vida anterior.
A dura experiência com esse mundo gélido de intrigas palacianas, às quais sempre era jogado contra sua vontade, e de grandes tensões e responsabilidade só foi apaziguada com a chegada do primeiro amor, Zoia. Mas os tempos eram agitados, e a história deixou pouco espaço para idílios: quando a Revolução Bolchevique tomou de assalto o país, e isolou toda a família do czar numa casa de campo nos arredores de Ekaterinburg, mais uma vez Geórgui teve de agir rápido a fim de salvar a si e a Zoia. A vida com ela lhe custaria pátria, família e prestígio, e ele jamais se arrependeu disso - mas e para Zoia, o que teria custado?
Numa narrativa fascinante, em que presente e passado vão convergindo em capítulos alternados, da Inglaterra dos anos Thatcher para a época dos czares russos, e dos anos difíceis da Segunda Guerra Mundial para o turbilhão da Revolução Bolchevique, acompanhamos Geórgui em meio a acontecimentos históricos decisivos que acabam por se revelar mero pano de fundo para uma história de amor que esconde um grande mistério, talvez maior mesmo que a própria história.

Não é segredo para ninguém o quanto John Boyne é um historiador incrível. Além de historiador, ele é um bom contador de histórias, e faz isso com louvor nesse livro! 
Foi o primeiro livro que li do autor e sinto que comecei pelo lugar certo para mim. Eu adoro tudo nessa história! O clima, o lugar, os personagens, os sentimentos... Não há nada desagradável em Palácio de Inverno. 
Esse é para aqueles que gostam da história russa da época do Czar Nicolau Nicolaievicth. Ou seja, a época da princesa Anastasia.  

Encontre esse livro AQUI



O Rei do Ferro


o rei do ferro

Sinopse: Alguma coisa sempre pareceu meio fora do lugar na vida de Meghan, desde que o pai desapareceu diante de seus olhos quando ela tinha apenas seis anos. Meghan nunca se adaptou na escola... nem em casa.Quando um desconhecido sombrio começa a observá-la de longe, e o amigo brincalhão se torna estranhamente superprotetor, Meghan sente que tudo que ela conhece está para mudar.Mas ela nunca poderia ter imaginado a verdade - que ela é filha de um mítico rei das fadas e peça importante numa guerra mortal. Agora Meghan vai aprender até onde é capaz de ir para salvar alguém que ama, deter um mal misterioso que nenhuma criatura encantada ousa enfrentar... e encontrar o amor com um jovem príncipe que talvez prefira vê-la morta a deixá-la tocar seu coração de gelo.


O Rei do Ferro é o primeiro livro de uma série de quatro que sou completamente apaixonada! Li o primeiro e o segundo, que conseguiram ainda ser traduzidos para o Brasil pela extinta Underworld, mas o terceiro e o quarto só tive acesso através de tradução de fãs pela internet. 

O Rei do Ferro é uma fantasia feérica com pitadas mitológicas de cultura grega. Além de um pezinho em obras de Shakespeare. Ou seja, esse livro tem muitas referências que eu adoro! 

E devo dizer que o mocinho dessa história é um dos meus crushs da vida! 

Infelizmente não temos mais edições do Rei de Ferro aqui no Brasil (gostaria muito que alguma editora voltasse a relançar), mas posso indicar para compra um livrinho delicioso que saiu pela Morro Branco e que tem um clima semelhante: Os Noivos do Inverno. Acesse AQUI

E não sobrou nenhum


e não sobrou nenhum

Sinopse: Uma ilha misteriosa, um poema infantil, dez soldadinhos de porcelana e muito suspense são os ingredientes com que Agatha Christie constrói seu romance mais importante. Na ilha do Soldado, antiga propriedade de um milionário norte-americano, dez pessoas sem nenhuma ligação aparente são confrontadas por uma voz misteriosa com fatos marcantes de seus passados.
Convidados pelo misterioso mr. Owen, nenhum dos presentes tem muita certeza de por que estão ali, a despeito de conjecturas pouco convincentes que os leva a crer que passariam um agradável período de descanso em mordomia. Entretanto, já na primeira noite, o mistério e o suspense se abatem sobre eles e, num instante, todos são suspeitos, todos são vítimas e todos são culpados.
É neste clima de tensão e desconforto que as mortes inexplicáveis começam e, sem comunicação com o continente devido a uma forte tempestade, a estadia transforma-se em um pesadelo. Todos se perguntam: quem é o misterioso anfitrião, mr. Owen? Existe mais alguém na ilha? O assassino pode ser um dos convidados? Que mente ardilosa teria preparado um crime tão complexo? E, sobretudo, por quê?
São essas e outras perguntas que o leitor será desafiado a resolver neste fabuloso romance de Agatha Christie, que envolve os espíritos mais perspicazes num complexo emaranhado de situações, lembranças e acusações na busca deste sagaz assassino. Medo, confinamento e angústia: que o leitor descubra por si mesmo porque E não sobrou nenhum foi eleito o melhor romance policial de todos os tempos.

Eis o meu livro predileto da Agatha Christie e com cara de inverno. E não só porque lembro nitidamente que a primeira vez que li foi em um inverno bem chuvoso por aqui (recordo do vento batendo na janela), mas porque o próprio livro tem uma atmosfera bem fria. 

O tipo de livro de suspense policial que vai gerando uma tensão gradativa cada vez maior, e tem um dos melhores clímax da história da literatura. Sério, tanto indico o livro, que é um espetáculo, como indico a minissérie, que infelizmente não encontrei em nenhum serviço de Streaming e tive que baixar na internet. 

Sério, leiam esse livro e vejam essa série! 

O livro você pode encontrar AQUI




Os homens que não amavam as mulheres



os homens que não amavam as mulheres
Sinopse: O jornalista Mikael Blomkvist acaba de ser condenado e sentenciado a três meses de prisão por difamar um poderoso financista. Recebe então uma proposta intrigante: o grande industrial Henrik Vanger quer contratá-lo para escrever a biografia de sua conturbada família. Mas, sobretuto, Vanger quer que Mikael investigue o sumiço de sua sobrinha Harriet, desaparecida sem deixar vestígios há quase quarenta anos. Henrik também se dispõe a salvar a 'Millennium', revista capitaneada por Mikael, e que se encontra em risco de falência. De início contrariado, o jornalista acaba aceitando a tarefa.

Harriet desapareceu quando sua família se reunia para um encontro em uma ilha. Inteligente e sensível, a moça era a favorita de Henrik. Suspeitos não faltam, pois, se todas as famílias tem esqueletos no armário, o clã Vanger parece dispor de um cemitério inteiro. Em sua busca febril, Mikael recebe a ajuda de uma jovem e genial hacker, Lisbeth Salander, cuja magreza anoréxica só é comparável à fúria silenciosa que nutre contra a sociedade. Mas, como Mikael logo compreende, se alguém esconde um segredo torpe, é certo que Lisbeth irá descobri-lo. E, de fato, pouco a pouco, o jornalista e sua improvável parceira desvendam um verdadeiro circo de horrores.
'Os homens que não amavam as mulheres' não é apenas um do mais comentados romances policiais dos últimos anos, tendo tomado de assalto a lista dos mais vendidos dos países onde foi publicado. É uma obra de dimensões oceânicas, que se desdobra pelos mais diversos aspectos da vida moderna - os crimes de colarinho branco, a responsabilidade do jornalismo econômico com a ciranda financeira, o fenômeno da internet e da invasão de privacidade, o ódio contra as minorias. Por isso, além de seduzir com seu intrincado mistério, fornece ainda uma reflexão ética sobre a sociedade atual, sobre os segredos de cada um e a responsabilidade de todos.
Não é segredo para ninguém o quanto idolatro Stieg Larsson. Sou completamente maluca pela série Millennium e tenho Lisbeth como uma das minhas protagonistas femininas prediletas de toda a vida. 

Comecei a conhecer a histórias de Larsson pelo lugar errado, com um filme feito para Os Homens que não amavam as mulheres em norueguês. Claro que fiquei encantada e fui correndo ler os livros, pelo menos os três primeiros da trilogia, que devo admitir são sublimes! 

Depois veio o filme americano e a história se popularizou, o que de fato ela merecia. O livro tem todo um clima de investigação incrível em um inverno rigoroso. Sempre que penso em neve, me vem a cabeça a imagem desse livro. Em como o clima frio existe até na família Vanger. 

Eu indico essa história de olhos fechados e sem medo de errar! 

Você pode encontrar esse livro AQUI

Guerra dos Tronos



guerra dos tronos


Sinopse: Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, aceita a prestigiada posição de Mão do Rei oferecida pelo velho amigo, o rei Robert Baratheon, não desconfia que sua vida está prestes a ruir em sucessivas tragédias. Sabe-se que Lorde Stark aceitou a proposta porque desconfia que o dono anterior do título fora envenenado pela manipuladora rainha - uma cruel mulher do clã Lannister. E sua intenção é proteger o rei. Mas ter como inimigo os Lannister pode ser fatal: a ambição dessa família pelo poder parece não ter limites e o rei corre grande perigo. Agora, sozinho na corte, Eddard percebe que não só o rei está em apuros, mas também ele e toda a sua família. Quem vencerá a guerra dos tronos?



Se você ainda não conhece nem os livros nem a série de Game of Thrones, não sei em que diabos de planeta vive, porque certamente não é esse. 

O livro já começa te jogando em um puta ambiente frio, que além de ser frio por de fato ser climatologicamente insuportável, te apresenta aos Vagantes Brancos, tipo uns zumbis do gelo pra lá de bizarros. 

Do Além da Muralha, lugar onde começa o livro, a gente vem conhecer Winterfell e meus amados Starks, pessoas preciosas que você vai querer como amigos para o resto da vida.  

E tudo nesses livros gira em torno de acontecimentos nessa família, e nas famílias que por algum motivo são conectadas a ela. Na verdade, quando se trata de Guerra dos Tronos, tudo é um amaranhado confuso e maravilhoso. 

E nem preciso comentar o deleite que é a série (tirando a última temporada que é uma completa porcaria). Então sugiro que leia os livros e vá intercalando com as temporadas da série. 


Você encontra o livro AQUI




Nada a perder


nada a perder



Sinopse: Derek Ouelette costumava ser alguém. Promessa do hóquei, ele agora nada mais é do que a sombra do ídolo que um dia poderia ter sido. Um bêbado, sacana, violento, leva uma vida esquecida por todos em uma vila esquecida por todos. Um dia, no entanto, algo invade sua história e o coloca diante de uma escolha impossível. Uma escolha que só pode ser feita por um homem que não tem nada a perder.







Jeff Lemire é um grandão quando o assunto são HQ's, e eu pude notar o motivo depois de ler Nada a Perder. 

Tudo nessa HQ foi bolado para te causar desconforto. O clima frio, o temperamento do personagens, a coadjuvante que aparece precisando de ajuda, as cores retratadas nas imagens do presente do protagonista. O conjunto da obra de Nada a Perder é simplesmente fabuloso! Foi feito para inquietar e deixar uma pequena fagulha de tristeza, o que acontece sem esforço. 

Quando se trata de inverno, essa é a HQ que indico! 

Você pode encontrar AQUI