Trecho de Terça


Quem é você, Alasca?


Todos sabemos o quanto John Green pode ser genial com enredos de livros até bem simples, não é? A Culpa é das Estrelas me deixou traumatizada por uns tempos; com uma vontade louca de sair correndo de gritando. Quem é você, Alasca? Me deixou em uma confusão eterna sobre os pensamentos dos jovens. Como vocês aqui sabem, eles sempre foram meu objeto de estudo predileto!


Quando os adultos dizem: ‘Os adolescentes se acham invencíveis’, com aquele sorriso malicioso e idiota estampado na cara, eles não sabem o quanto estão certos. Não devemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos. Pensamos que somos invencíveis porque realmente somos. Os adultos esquecem disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e fracassar. Mas essa parte que é maior do que a soma das partes não tem começo e não tem fim, e, portanto não pode falhar.

Resenha de "Alma ?" (Gail Carriger)


"Steampunk?? Já gostei!"

Sinopse: Alexia Tarabotti enfrenta uma série de atribulações sociais, quiproquós e saias justas (embora compridíssimas) em plena sociedade vitoriana. Em primeiro lugar, ela não tem alma. Em segundo, é solteirona e filha de italiano. Em terceiro, acaba sendo atacada sem a menor educação por um vampiro, o que foge a todas as regras de etiqueta.
E agora? Pelo visto, tudo vai de mal a pior, pois a srta. Tarabotti mata sem querer o vampiro ― ocasião em que a Rainha Vitória envia o assustador Lorde Maccon (temperamental, bagunceiro, lindo de morrer e lobisomem) para investigar o ocorrido.
Com vampiros inesperados aparecendo e os esperados desaparecendo, todos parecem achar que a srta. Tarabotti é a responsável. Será que ela conseguirá descobrir o que realmente está acontecendo na alta sociedade londrina? Será que seu dom de sem alma para anular poderes sobrenaturais acabará se revelando útil ou apenas constrangedor? No fim das contas, quem é o verdadeiro inimigo, e... será que vai ter torta de melado? (SKOOB)

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Tudo começa quando um vampiro resolve dar uma de engraçadinho sanguinária para cima da Srt.ª Tarabotti. E é exatamente nesse clima super pacífico, com uma dama vitoriana matando seres sobrenaturais com uma sombrinha bem estilosa, que o livro se inicia. 

Alexia é filha de italiano, portanto tem a pele mais morena do que a da maioria das mulheres da cidade onde mora, e isso não é nenhum sinal de beleza. Sem contar que possui um nariz avantajado e um temperamento forte o bastante para afastar qualquer ser humano, homem/mulher, que se aproxime dela. Dona de uma língua ferina e de pensamentos ligeiros, a Srt.ª Tarabotti é uma preternatural. Não sabem o que isso significa? Então vamos simbora comigo!

Preternatural no dicionário é algo que ultrapassa do normal. Então não poderia ser chamado de sobrenatural? Não, porque sobrenatural nesse livro são normais. 
Sim, lobisomens e vampiros andam juntos com as pessoas no mundo. Até classes políticas e divisões governamentais eles tem. Alexia tem um poder raro que poucos humanos e sobrenaturais já viram: A capacidade de anular qualquer poder sobrenatural que exista durante o toque. Isso significa que um vampiro ou um lobisomem que a atacarem, perderão os poderes no momento que encostarem nela. Poder bem útil, não acham?


Alexia vive com a mãe, o padastro e duas meia irmãs que não conhecem sobre o poder que ela tem, uma herança oriunda do pai. Por conta disso, ela tem contato com alguns sobrenaturais de alto escalão da cidade, que são responsáveis por registrar tanto os sobrenaturais quanto os preternaturais. Entre eles está o Lorde Maccon, um lobisomem TDB que é o chefão local. 
Essa é a autora

Logicamente que Alexia e Lorde Maccon brigam o tempo inteiro. A animosidade entre os dois existe desde o primeiro dia em que se conheceram. Ele a acha impossível, e ela o acha um ignorante. Combinação perfeita! E apesar de a tal era vitoriana, de se referirem um ao outro como Sr. e Srt. ª, eles são responsáveis por cenas bem quentes. Explosão de sentimentos na veia. 

O enredo da história se molda a nos apresentar a Alexia, sua família, seu dom e ao maravilhoso mundo dos sobrenaturais e preternaturais. Como foi o primeiro livro da série, ele tem aquela coisa bem inicial que não diz nada querendo dizer. Também nesse livro temos o mote de conhecer o grupo de humanos que não gostam de conviver com criaturas desse tipo, e criam seu próprio modo de eliminar todos eles. Junto a eles estão os autômatos, que foi a maior referência steampunk do livro, junto à sombrinha de Alexia, lógico. 

Para um livro cultuado como super steampunk, quase não vi referências nesse sentido. Na verdade os últimos livros steampunk que tenho lido, pouco tem de steampunk, a não ser, Leviatã (Show de bola!). 

A escritora tem uma coisa bem clássica escrevendo. Ela é muito criativa e tem dom com esse tipo de literatura. Fico feliz pela Editora Valentina ter trazido esse livro para o Brasil. Acredito que essa série tem muito o que crescer, e que o que li foi apenas o pavio. 

Me diverti muito com as brigas de Alexia e Lorde Maccon, sem contar os momentos HOT dos dois. Ai ai!!
Recomendo para quem gosta de fantasia. 










Achei esse quadrinho do livro muito fofo!!













Resumo da semana


E ai, pessoal, tudo bem?
Essa semana teve menos coisas por aqui do que costuma ter, mas ainda assim tiveram coisas bem legais! Vamos conferir?












Tag: Arco - Íris Literário


Noite de sábado!
Enquanto muitas pessoas trabalham, outras estão se preparando para uma farra alcoólica e outras ainda estão em casa descansando de uma semana terrível. Só que existem algumas pessoas, como eu, que resolveram ficar em casa programando a semana inteira de postagens do blog e cuidando do filhote que anda com um probleminha respiratório e tirando meu sono.
Esse vídeo está gravado faz um século, mas cadê coragem de editá-lo?? E quando finalmente acho essa coragem escondida entre os escombros do meu quarto, eis que meu editor de vídeo deu um problema e deixou o começo do meu vídeo, que deveria ser uma imagem bem legal minha, com uma coisa preta que mais parece a tela do começo de Guerra nas Estrelas. Claro que a trilha sonora de lá é um pouco mais épica! rsrs
Então, vamos dar uma conferida nos sete livros que fazem parte do meu arco- íris literário???




Livros:

Vermelho: Em Chamas
Laranja: O Motivo
Amarelo: O Mágico de Oz
Verde: Melancia
Azul: Harry Potter e a Ordem da Fênix
Anil: O Rei do Ferro
Violeta: O segredo de Emma Corrigan


Meu lado fotógrafa literária


Olá, seus lindos!!
Bom, vocês sabem o quanto amo livros, e também devem saber o quanto amo fotografia. As vezes eu acabo juntando as duas coisas e tirando fotos baseadas nos livros que li. Na maioria das vezes o resultado é péssimo! Tenho mania de tirar as fotos sozinha programando a máquina, só que minha noção espacial é terrível!! (rsrsrs) Mas algumas vezes até que consigo uma coisa que preste. Essa postagem de hoje é para mostrar algum dos meus trabalhos fotográficos baseados em livros.
Espero que gostem!













E ai, gostaram?
Cada foto dessas deu uma trabalheira incrível para tirar. Primeiro porque pensei em uma composição de cor, depois uma composição de cenário e por último a luz.
Espero que vocês tenham gostado.

Letra e Melodia #5


Faz é tempo que não escrevo essa coluna. Ando tão focada na playlist do livro que estou escrevendo, que não ando com cabeça para mais nada no mundo. rsrs
Mas então, hoje o Letra e Melodia veio com livros bem diversificados. Uma das músicas é realmente integrante inseparável do livro. Vamos conferir?


In the arms of a Angel X Feita de Fumaça e Osso



Esse livro foi uma das minhas grandes surpresas de 2012. Ele tem essa coisa de uma mitologia super diferente e nova. Para quem gosta de seres mitológicos, vale muito uma conferida.
Tem um romance que superou qualquer coisa pra continuar a existir. Talvez por isso essa música me lembre demais o livro.
O relacionamento dos protagonistas é algo tão sereno que deixa qualquer pessoa apaixonada pelos dois juntos. Essa canção tem uma paz que é angustiante, como se você ficasse com vontade de chorar só de ouvi-la, sem nem saber do que fala. E quando você finalmente vê a letra... Putz! A canção é um arraso de linda, e o mesmo vale para esse livro "tão" cheio de sentimentos.



I Can't get no (Satisfaction) X Belo Desastre




Essa é clássica!
A música tanto me lembra um vilão da novela das oito, aquele que teve uma das mortes mais bonitas da televisão brasileira, caindo do presídio; quanto me lembra o Travis Maddox.
Quem já leu Belo Desastre sabe que ele canta essa canção no refeitório da faculdade - Sim, bem High School Music, só que mais sexy!
Então não tem como ouvir essa canção deliciosa e não pensar em um homem lindo e super HOT em pé numa mesa de refeitório cheio de gente cantando e dançando ao som de coro, com Satisfaction. Rsrsrsrs



Como nossos pais X Vozes do Silêncio



Eu li Vozes do Silêncio antes de ser lançado (E acho que ele ainda não foi). Era só uma prova digital de livro que a autora me enviou para avaliação. Tal foi minha surpresa quando me apaixonei por completo por essa história.
Ela envolve magia, política e romance nos mais variados graus de amor. Tem como não gostar?
Então, Como nossos pais foi a voz da minha adolescência e rebeldia. Sempre achei que essa canção era minha por inteiro. Ela tem a revolta e magia de ser jovem, tem questões políticas em sua letra, e uma melodia tão magistral de forte e bem construída, que não tem como não se envolver.
É o elemento jovem de tudo: Livro e música.



This is Neverland X Alice no País das Maravilhas



Sim, essa música faz parte do filme "Em busca da Terra do Nunca", que por sinal é um dos filmes mais belos que já vi na vida, sem contar que tem o meu querido Johnny Depp no elenco. s2
E não, eu não me enganei. Apesar da música ser de um filme que deveria me lembrar Peter Pan, ela não me lembra. Peter Pan pra mim tem uma coisa de ousado demais, já essa canção á mais limpa. Seria como descobrir um lugar novo e totalmente encantador, e por mais que eu ame Neverland, eu sou completamente endoidecida por Wonderland. 
Então me peguei imaginando chegando pela primeira vez no País das Maravilhas e vendo todos aqueles seres novos e plantas enormes, e seria essa música que tocaria de pano de fundo.


Resenha de "Pandemônio" (Lauren Oliver)



"Uma continuação melhor, impossível!"

Sinopse:
 Dividida entre o passado — Alex, a luta pela sobrevivência na Selva — e o presente, no qual crescem as sementes de uma violenta revolução, Lena Haloway terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor sem, porém, se transformar em um zumbi: modo como os Inválidos se referem aos curados. Não importa o quanto o governo tema as emoções, as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vindas de todos os lugares… inclusive de dentro.


Nesse instante acabei de ler Pandemônio com uma puta dor no estômago de ansiedade e raiva. Por que? Bem, por que terei que esperar mais algum tempo para conhecer a continuação. Esses autores deveriam publicar as continuações dos livros seguidamente, esse negócio de esperar um ano para acompanhar a história deixa a gente perder todo o gás do momento.

Bom, em Pandemônio temos Lena em um outro estágio da vida dela. Uma Lena tentando sobreviver em um mundo que ela não conhece e que inicialmente abominava, e pior que isso, sozinha.
Depois da explosão e da fuga alucinada a qual vemos no final de Delírio, nossas cabeças se voltam única e exclusivamente para Lena, deixando Alex apenas como uma lembrança de alguém que viveu e amou a garota um dia.

É meio angustiante começar a ler esse livro. Tem algo de vontade de rasgar meu peito de pena dela em muitos momentos. A garota está na selva, machucada, com fome e sem esperanças nenhuma de continuar viva. Eis que alguns inválidos aparecem e a salvam. A partir disso, quando você acha que o negócio não pode ficar mais angustiante, ele fica.

O grupo que vive com Lena é todo formado por refugiados. São pessoas que perderam muito delas mesmas e se transformaram no que a necessidade pedia. Eles são frios, e também são quentes. Acaba que nossa protagonista é lapidada até se tornar uma menina da selva, e pode acreditar, ela sofre pra caramba com isso.



O livro tem momentos de mostrar a época em que Lena está refugiada, e a época em que ela começa a trabalhar na causa da rebelião. Então são dois momentos bem diferentes temporalmente e de um crescimento significativo pra garota. As ordens que ela recebe são claras: Ficar de olho em Julian. Ele é tipo um herói para os não infectados e os já curados que moram dentro das cidades, as quais os revolucionários chamam de Zumbilândia.

Só que, logicamente, a autora tinha que complicar a história.
Enquanto vemos Lena se acostumando a ter frio no inverno na época que foge, também vemos ela se afeiçoando ao garoto que deveria ser seu maior rival. E ai a história vira um emaranhado de situações que as vezes me fazia ficar perdida na época que estava lendo, e ansiosa pelas partes de Lena e Julian juntos.

Assim... Não acho os personagens masculinos da Lauren Oliver legais. Eles tem todo um romance, toda uma magia etérea, mas não tem o que é necessário para um mundo distópico: Atitude de homem!
Sério, não sei se é só eu, mas personagem masculino pra mim tem que ter atitude masculina, ser firme, forte.
Não posso jogar isso nas costas de Julian, já que ele cresceu em berço de ouro e de nada sabia sobre revoluções e inválidos. Mas até Alex, mesmo pertencendo a toda essa bagunça, tinha uma certa lentidão que me deixava nervosa. Isso pode ser acertado no próximo volume da série, e espero de coração que seja. Em compensação, os femininos, arrasam qualquer pessoa.

Lena vai construindo uma personalidade muito marcante ao decorrer desse livro. Forte, resistente, atrevida, impulsiva, corajosa, e ainda assim, uma eterna amante. Os personagens secundários da história (femininos) são muito legais também. Graúna é uma das melhores personagens que li em um livro.

Um traço marcante da escrita dessa autora, é o lirismo com o qual ela trata uma nação distópica. Chego a ver o mel saindo da minha leitura. Ela tem uma forma doce e cruel de descrever cenários, sentimentos e ações. Ela é a maior portadora da doença Deliria. Amo a escrita dela!!!

Se em Delírio você via um mundo perfeito demais, em Pandemônio é justamente o contrário. Você vê as pessoas que fugiram porque contraíram a Deliria. Pessoas que foram enxotadas das cidades porque tinham defeitos físicos, e pessoas que sentiam que só assim estavam fazendo a coisa certa, mesmo que fosse pra viver à margem de uma sociedade miserável. É uma narrativa forte e muito dura quando a autora trata sobre essas pessoas marginalizadas.

Ler distópicos me faz associar à climas de guerras. Imagine-se um pouco antes da segunda guerra mundial, ou da revolução francesa. Imagine as ideias diversas que povoavam as cabeças dos mais diversos tipos sociais de um lugar. Pessoas concordando com uma causa, outras não concordando mas ficando quietas, outras sendo revolucionárias e arriscando suas vidas, e tantas outras que pensavam no fato de que enquanto a guerra não as atingir, não está fazendo mal.
Somos um amontoado de personalidades diversas em um mundo tão diverso quanto a nossa cabeça.
E liberdade é mais do que uma palavra, é um ideal.
Mesmo que nossas escolhas sejam erradas, mesmo que elas venham a nos prejudicar e prejudicar mais alguém que conhecemos, foram nossas escolhas, e não podemos culpar ninguém por elas. É uma questão de ser responsável pelo o que fazemos.

Delírio é bom, Pandemônio é ótimo!
O segundo livro da série tem a cara da distopia que conhecemos, é cruel e mágico!
Você acaba de comer as unhas dos dedos e fica tenso com a espera pelos resultados.
Confesso que achei aquele final previsível. Convenhamos, se você leu e não pensou que aquilo ocorreria, então leia de novo, pois quando li o primeiro capítulo do livro, já sabia como ele acabaria.

Não conseguiu superar Jogos Vorazes, mas a autora chegou a me fazer tremer em vários momentos. Então ela conseguiu uma meta importante, que as pessoas se coloquem no lugar dos personagens e imaginem “e se”...

Recomendadíssima essa leitura para quem gosta de distópicos líricos (oi?)


[ Vida de Bibliotecário #1] Filmes que todo profissional do livro deveria ver


Então, quem acompanha o Irreparável sabe que eu estudo Biblioteconomia, que é um curso pouco conhecido e que tem-se ainda muitas dúvidas acerca do que "realmente" se faz com um diploma nessa área. Essa coluna do blog veio para falar um pouco sobre coisas ligadas aos profissionais do livro de maneira geral, mas principalmente a nós, estudiosos que cuidamos dos acervos dos livros que os blogueiros tanto amam.
Como primeira postagem dessa coluna, resolvi trazer dois filmes (que também são livros) que são ótimas referências para as pessoas que trabalham diariamente com o livro, seja numa livraria, numa editora ou em uma biblioteca. Vamos conferir?



{O Nome da Rosa}

Qualquer bibliotecário iniciante, e muita gente que trabalha com livros, sabe que quando se teve uma ideia de biblioteca, ela era para poucos. Não era qualquer pessoa que acessava os escritos. Eram artigos de luxo por serem feitos a mão, nada de imprensa nessa época, por tanto eram cuidados como ouro para não se perderem. A maioria desses conjuntos de coisas escritas na época eram resguardadas por padres e monges, pois eram pessoas que entendiam algumas línguas a mais do que a maioria das outras pessoas. Então os livros eram velados em cantos isolados do resto do mundo, e cuidados por essas pessoas, na maioria das vezes religiosas. 

Sinopse:

Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado. (Adoro Cinema)







{Fahrenheit 451}

Vocês não conhecem esse livro/filme???? 
Independente de ser bibliotecário, eis o livro obrigatório para qualquer leitor que se dê ao respeito. 
Uma dos primeiros livros do gênero distópico, Fahrenheit 451 é um ícone nessa categoria!
Não vou me estender muito na teoria do que é o livro/filme porque estou programando uma postagem para essa coluna essencialmente sobre a ideia filosófica desse livro. 
Entendam o seguinte: Imagine que você tenha uma sociedade de pessoas altamente influenciáveis. Imagine se colocar um livro a disposição de todas essas pessoas, o mesmo livro. Imagine que esse livro tenha ideias que possam mudar o modos operandi de todas essas pessoas. Imagine uma sociedade que influenciada por um livro, teve todo um poder de revolucionar sua história e mudar todo o conceito de vida que se tem. Esse é o poder de um livro, e é enveredado por ai, que a teoria de Fahrenheit 451, diz que livros são perigosos e que devem ser totalmente banidos.

Sinopse: 


Em um Estado totalitário em um futuro próximo, os "bombeiros" têm como função principal queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado que literatura um propagador da infelicidade. Mas Montag (Oskar Werner), um bombeiro, começa a questionar tal linha de raciocínio quando vê uma mulher preferir ser queimada com sua vasta biblioteca ao invés de permanecer viva.


E vocês, conhecem algum dos livros/filmes que postei aqui hoje?


Cinco livros com a cara do Outono


Olá meus amores!!
Estou desde cedo buscando uma constância na minha internet para poder vir publicar essa postagem. Era para ela ter entrado de manhã, mas só consegui um sinal bacana agora, e olhe que tive que ligar para esculhambar meu provedor de internet.
Então, estamos em pleno Outono, que é minha estação do ano predileta. Adoro as cores do Outono e a coisa do "morrer para renascer", isso soa tão fênix. Rsrs
Pensando nisso, resolvi trazer para vocês os livros que considero "a cara do Outono". Dois deles eu já li, o outros três ainda não, mas já estão aqui me aguardando para leitura.
Vamos conferir?




Se liga só nessa capa, ela não é a cara do Outono?
Ainda não li esse livro, mas estou curiosa para ler. Está na minha lista de desejados há um tempão! 
Sinopse: Eu, meu pai e os meus outros amores... Há coisas na vida que acontecem e a pessoa se revolta, fica com raiva de tudo e de todos, contudo, Jade teve que aprender da maneira mais dura, que o mundinho no qual ela vivia era fútil, uma imensa bola cheia de nada. Para Jade, tudo que importava era sua mãe, padrasto e amiga. O pai era um sonho inalcançável, uma figura por quem Jade nutria “sentimentos incompreensíveis”. Ela acreditava que aquela vida de badalações, academia de dança, luais, e festas eram tudo de bom, e para o qual valia a pena viver. O resto era descartável. Entretanto, Jade fora inserida “contra sua vontade”, em outro mundo. Um lugar completamente sem valor para ela. As pessoas pouco lhe interessavam e tampouco ela acreditava que eles se interessassem por ela. Para ela, uma garota da cidade grande, o que importava eram as coisas que ela podia fazer e a maneira como se divertia, e amava apenas essas pessoas que eram seu ”tudo”... Uma história cheia de emoções, conflitos, dúvidas e descobertas, que tem um enredo gostoso, uma linguagem jovem e engraçada. Prepare-se para conhecer o outro lado do mundo de Jade. Uma adolescente quase adulta, que se mostrou rebelde e marrenta. Será que Jade aprenderá com seus erros a ser uma pessoa melhor? O livro aborda vários temas importantes, dentre eles a primeira transa, a amizade, e os sentimentos de um modo geral. Contudo, a abordagem principal é o amor de Jade por seu pai. Um homem do interior, que conviveu com sua filha apenas nos primeiros anos de vida, mas que a marcou muito. Para ela, o pai foi seu herói, aquele que a acudia dos pesadelos e dos seus medos. Todavia, a imagem deixada por ele apagou-se pelo fato de ele não ser um pai presente. A vida de Jade deu outra guinada após uma tragédia, que a obrigou a viver outra realidade...  (SKOOB)




Quando leio as resenhas desse livro, sempre me recordo de interior, e campo tem a cara de Outono. Também ainda não o li, mas tiro toda a semana da estante para tentar começar a ler. Alguém ai já leu esse?
Sinopse: Como você pode achar seu caminho? Seguindo as nuvens ou a lua? Emily Benedict foi para Mullaby após a morte de sua mãe. Ao chegar à cidade e conhecer seu avô ela percebe que os mistérios do lugar nunca são resolvidos: eles são uma forma de vida. Existem quartos cujo papel de parede muda de acordo com o seu humor, luzes estranhas aparecem no quintal à noite e Julia Winterson, a vizinha, consegue cozinhar a esperança em forma de bolos. Emily percebe que sua mãe esteve envolvida no maior mistério da cidade, e conta com a ajuda de Julia para desvendá-lo. Em Mullaby nada é o que parece







Essa é minha segunda distopia predileta, e a mais inteligente que já li. A maior parte do enredo é durante a fuga de Todd, então passamos pro florestas, pontes e campos. Quando eu li, pensei logo em folhas caídas fazendo barulho quando pisamos, portanto: Outono!
Sinopse: Todd Hewitt é um garoto de doze anos, o último menino de Prentisstown, uma cidade de homens. Ele vive em um mundo cheio de "ruído" em que os pensamentos privados de todo homem e animal são audíveis. Em um mês ele estará com treze anos e será um homem. Mas a cidade está mantendo segredos para ele, segredos que vão forçá-lo a fugir do prefeito e dos homens de Prentisstown junto com seu cachorro e a primeira garota que ele já conheceu. A cada página, o leitor ficará cada vez mais ligado a Todd e Viola, com sua história de amizade, e sentirá afeição genuína por Manchee, cão e ajudante de Todd, cujo comportamento é hilário e comovente. Na sua essência, é uma história sobre um garoto forçado a crescer rapidamente em um mundo de ruínas em loucura e armado apenas com sua convicção de fazer a coisa certa para ajudá-lo a sobreviver. Todd vive em um mundo onde um germe matou todas as mulheres, um germe que deixou os homens loucos, o germe que significou o fim dos spackles quando a loucura dos homens colocou as mãos numa arma.





Esse livro está na minha lista de "quero ler" há um tempão. Acho a sinopse dele incrível e bem melancólica. Tem coisa mais Outono do que a melancolia? 
Sinopse: Não é vulgar um livro reunir o consentimento de ambas as partes, mas A Solidão dos Números Primos, o primeiro romance do jovem escritor Paolo Giordano, é consensual: trata-se de uma das mais interessantes estreias literárias dos últimos anos.
Vencedor da 62ª edição do Prémio Strega e com uma menção honrosa na edição de 2008 do Prémio Campiello, dois dos mais prestigiosos galardões da literatura italiana, A Solidão dos Números Primos já vendeu mais de 1.000.000 exemplares e não pára de conquistar leitores em todo o mundo.
Os direitos para adaptação ao cinema também já foram vendidos e 2009 deve marcar o início da rodagem do filme inspirado na história de Alice e Mattia.
A história do livro, tal como o título, é forte e dramática, inquietante e surpreendente. A Solidão dos Números Primos conta a história de Alice e Mattia, ambos vítimas de experiências pessoais trágicas e cujas vidas acabam por cruzar-se.
Dois números primos, na realidade. Duas vidas tão próximas quanto distantes. Dois jovens que amadurecem ao longo da história e guiam o leitor ao longo de gerações distintas, vivenciando momentos de ternura, tristeza, desconsolo e tenaz esperança.
Segundo o autor, o romance resultou das “sugestões iniciais vindas de histórias de amigos, pessoas próximas”. Para a escrita do livro, Paolo Giordano referiu ter usado a matemática “como uma base metafórica e como método: o método matemático permite ser rigoroso, sério, veloz, constante”.
O resultado? Um romance delicado e terrível.


Preciso falar?
As Vantagens de ser invisível é melancolia pura! Sem contar que é de uma tristeza poética fantástica! 
Sinopse: Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.