A Hospedeira (Filme)


Sinopse: Na história, nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Melanie é um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.
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Muita gente diz o quanto o livro de A Hospedeira é muito melhor do que os livros da saga Crepúsculo, e de acordo com um determinado ponto de vista, até concordo. Longe de mim de ter achado melhor, mas foi bem eficiente pra mim em uma questão filosófica. 
Entendam o seguinte, Crepúsculo é uma série bem adorada por mim, tenho lá meus problemas com ela, que não vem ao caso agora, mas a leitura não modificou minha vida, entende? Não é uma série que me faça parar para pensar e melhorar meu valores. Diferente de A Hospedeira. O livro tem uma pegada bem distopia, e toda distopia abre espaço para uma reflexão. 
Entenderam os termos que expliquei acima? Pois bem, agora me deixe dizer o que achei do livro e do filme: Téééédioooooo!!!

Tudo bem, eu não podia esperar um filme de ficção científica com várias explosões ao estilo 007, nem fugas alucinantes como as de Indiana Jones. O livro não dá espaço para isso, mesmo com os buscadores na história; já que eles pregam uma comunidade de pessoas passivas e que não costumam se exaltar. Até a galera "do mal" dessa história é chata!
 
Lógico que as questões sociais e psicológicas envoltas na histórias, estão todas ai.  E lógico que tem uma ou outra coisa que se salva no decorrer da trama. Mas para mim, foi mais um conjunto de personganes sem sentido com diálogos ilógicos e interpretações vazias, a não ser, talvez, a da atriz que interpreta a protagonista: Melanie e Peregrina. Sim, temos um alien e uma pessoa convivendo pacificamente no mesmo corpo. Bizarro, não é? 
Se bem que isso rende algumas risadas quando elas começam a discordar em alguns pontos. 

Quanto ao romance do filme, ganha pontos por ser apenas secundário na história, mas perde pontos por ser muito estranho (sério, uma merda de estranho), e por ser um triângulo amoroso, e repito: Muito Estranho. (Apenas sortuda da Melanie/ Peregrina. Os meninos são gatíssimos. rsrsrs).  
 
Quando eu achei que o final seria decente, me decepciono com algo muito previsível que no meu ponto de vista, serviu só para não deixar os fãs tristes. Putz... Sério? Dane-se se os finais nem sempre são felizes! Os nossos, da vida real também não são. Isso dá até uma credibilidade maior ao que está sendo mostrado. Ok, ok, estou falando de um filme onde a humanidade tem os seus corpos invadidos por aliens bonzinhos. (Oi?)

Enfim, gostei de algumas coisas técnicas no filme, como cenários, figurinos e elementos de cena; apesar de achar aquela caverna parecida com uma bem tosca que meu filho tem de brinquedo. 

Não posso dizer que odiei o filme, teve momentos até de eu me emocionar (Juro!), mas no geral, foi uma perda de tempo que serviu só pra me deixar desperta pensando no motivo de alguém resolve transformar em filme, um livro desse tipo.  

Mas assim, do livro eu até gostei, sério! Mas o filme, pra mim foi concretizado apenas porque a escritora que deu origem ao livro que inspirou o roteiro (ufa!), escreveu uma série super amada por muita gente.  
 
Acho que essa resenha já ficou imensa, então vou parar por aqui e deixar vocês absorverem o quando eu "não gostei" e "até me diverti" com esse filme. Como assim??? 
Ele desperta dupla personalidade, exatamente como a protagonista. Rá!