Feliz aniversário!


Então galera, hoje é o meu aniversário! Aêêêêêê!
Há vinte e sete anos, eu estava dando o maior trabalho a minha mãe para poder nascer. #Coitada
O dia de hoje eu sempre tiro para reflexão, isso depois dos vinte e dois. rsrs
Deixei essa postagem programada no final de semana para deixar vocês cientes do meu sumiço hoje.
Então, para esse dia tão inovador e nostálgico da minha vida, resolvi trazer para vocês alguns pedaços de mim. Só para que vocês conheçam um pouco mais da blogueira que aqui vos escreve.

Pensei várias vezes o que escreveria se alguém me pedisse uma mini biografia minha, então, aqui lá vai!


Eu sou a Ana Carolina que odeia o palíndromo em seu nome. Então fica apenas Carol, porque esse "ina" é comprido demais. 
Estou fazendo vinte e sete anos de muita bagunça. Quando criança fazia histórias e as vendia entre os amigos dos meus pais deixando eles sempre envergonhados. Eram péssimas histórias, mas eu era filha deles, portanto, ótima negociante. 
Fui criada por um pai que Deus escolheu pra cuidar de mim, e não aquele que ele escolheu para fazer parte da minha genética. E devo admitir, ele acertou na mosca. Meu pai foi o primeiro responsável pelo meu amor pela leitura. De acordo com ele, ele só abriu uma caixa de Pandora. 
Eu fazia provas na escola sem estudar e sempre tirava notas boas porque gostava de pensar. 
Me escondia dentro de cofres e dormia por horas com raiva da minha mãe. Quando ela estava prestes a chamar a polícia, daí eu aparecia com a cara mais lisa do mundo. 
Eu não sabia jogar bola, não sabia jogar cartas, mas ninguém era melhor no jogo Detetive do que eu. 
Eu dormia mais horas do meu dia, do que mantinha acordada. 
Quando era adolescente resolvi casar porque achei que jamais encontraria alguém igual na minha vida, e mesmo tendo me separado, jamais encontrei alguém igual. Ele foi o segundo responsável pelo meu amor por livros, e o primeiro que me disse que eu sabia escrever. 
Fiz teatro e toquei violino. Dancei quadrilha, e essa foi uma das minhas grandes paixões. 
Fui professora de artes para adolescentes que me ensinaram mais do que eu a eles. 
Perdi um pai.
Tive uma filha. 
Perdi essa filha. 
Comecei um curso na faculdade e desisti nos 45 do segundo tempo. 
Me casei novamente e me separei novamente. Incompatibilidade de amores. 
Tive um filho. Eis o motivo da minha vida. Sou mãe de um carinha inteligente e que tenho certeza, será um ótimo negociante também. 
Sou funcionária pública, e odeio o meu trabalho de paixão. O motivo? Não faço o que gosto, faço o que preciso. 
Estudo Biblioteconomia, e eis minha outra paixão. 
Fiz um filme. Gravei dois vídeo-clipes. 
Me visto engraçado mesmo que as pessoas zombem de mim. Nunca liguei pra isso. 
Perdi mais amigos pra vida do que posso contar. E tenho outros que morrerão me amando e eu os amando de volta. 
Sou viciada em chocolate. Odeio abóbora. Sou  péssima na cozinha, pode acreditar. 
Não sou uma mulher vaidosa. Troco qualquer batom por um livro. Na verdade, troco quase qualquer coisa por um livro. 
Escuto de tudo, mas tenho uma paixão enorme por Rock. 
Assisto, e amo, Glee, e não tenho problema nenhum com isso. 
Eu choro vendo filmes bonitos e choro lendo livros bonitos. Eu sofro com os personagens e me dói ao extremo ter que separar deles. Por isso já li tantas e tantas vezes os que mais gosto. 
Sou apaixonada por musicais e não tenho talento nenhum para esportes. 
Tenho uma péssima memória para lembrar do que comi no almoço, mas lembro da idade que Frodo Bolseiro tinha quando iniciou sua jornada a procura do Anel. 
Ainda hoje choro agarrada aos meus lençóis quando estou triste. Ainda hoje fico bêbada com apenas um copo de vinho. 
Amo fotografia! Amo fotografia! Amo fotografia!
Música é uma extensão de quem sou. 
Só sei dormir com mais de três travesseiros, eles são minhas penseiras do sono. 
Sou teimosa, dramática, temperamental, pensativa, pragmática, sonhadora. Eu sou um paradoxo. 
Sou forte e brigo todos os dias com meu anjo da guarda para me convencer disso. Ele acredita em mim mais do que eu mesma. 
Hoje eu sou um milhão de lembranças grudadas com cola permanente. Elas ainda machucam quando me movo. Mas só sei quem sou, porque sinto essa dor. Percebi que sentir dor não é tão ruim quanto parece. 
Essa sou eu. Ana.Carolina.Carol... 
Eu sou um palíndromo.