Lançamentos da Planeta em Fevereiro

Notícia antiga, mas a ideia ainda está valendo!

Título: #Detox da alma
Autor: Bianca Toledo
Link no site: Planeta

Sinopse: O Detox da Alma foi um programa apresentado por Bianca Toledo em suas redes sociais para equilibrar a espiritualidade. Exercícios diários e desafios práticos transformarão a experiência de viver. Perdoar alguém, dedicar-se a você por um dia, meditar sobre ações ruins, listar falhas e transformá-las são só algumas das atitudes propostas. Com elas, será possível receber o que tanto se deseja: felicidade e paz interior.Assim como o corpo precisa de atividades e exercícios para a desintoxicação, nossa alma também deve permanecer leve. Afinal, saúde e o bem-estar são resultados de uma harmonia entre corpo, mente e alma. Não adianta cuidar do físico e se esquecer do espiritual. A alma precisa de atividades específicas para não se contaminar com os maus hábitos diários.


Título: 12 semanas para emagrecer e viver melhor
Autor: Diversos
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Sinopse: Alimentação, treinamento, exames clínicos em dia e autoestima. Esta é a fórmula para melhorar a qualidade de vida. O livro 12 semanas para emagrecer e viver melhor traz um programa baseado nestes quatro pilares para ser praticado por qualquer pessoa.O reality show Além do Peso é um sucesso da Rede Record. A cada temporada, oito pessoas são submetidas a um tratamento para vencer a obesidade e, até hoje, o êxito foi total para os mais de quarenta participantes. Agora, os quatro especialistas responsáveis por este trabalho estarão disponíveis para qualquer um que queira mudar de vida. Mesmo que o objetivo seja bem menos radical do que o dos integrantes do programa, este livro oferece um verdadeiro guia para emagrecer, melhorar o astral, praticar atividades físicas e alimentar-se bem.
São mais de cem receitas balanceadas, além de todo tipo de exercício para os mais diferentes perfis.
“Em doze semanas a minha vida mudou. Hoje eu sou outra pessoa, tenho mais disposição, saúde, durmo bem e, principalmente, o meu dia tem maior qualidade!”


Título: Trabalhe 4 horas por semana
Autor: Timothy Ferriss
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Sinopse: Esqueça o velho conceito de trabalho. Não espere chegar a aposentadoria para começar a aproveitar a vida. Se o seu sonho é escapar da rotina, experimentar grandes viagens pelo mundo, ter uma renda mensal de cinco dígitos ou apenas viver mais e trabalhar menos, Trabalhe 4 horas por semana é o livro de que você precisa.









Título: Minha vida com meu pai Leonel Brizola
Autor: João Brizola
Link do site: Planeta

Sinopse: Minha vida com meu pai, Leonel Brizola conta em detalhes a vida de Leonel Brizola sob o ponto de vista de seu filho, João Otávio. Não é uma daquelas biografias “chapa branca”, onde sobram elogios. Da forma mais imparcial possível, João revela como era o seu pai no cotidiano. Não perde tempo enumerando suas grandes obras e conquistas – embora tenha orgulho delas. Afinal, o gaúcho foi o único político a se elegergovernador por dois estados diferentes: Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Amado por muitos, odiado por outros, ele é considerado o herdeiro político de dois ex-presidentes do Brasil, Getúlio Vargas e João Goulart.Filho de camponeses pobres dos pampas, Brizola formou-se em engenharia, casou com Neuza Goulart, irmã do ex-presidente, e teve Getúlio como um de seus padrinhos. João Otávio lembra como foram os primeiros anos do pai como político, esmiuçando momentos marcantes como o suicídio de Getúlio e o movimento legalista, liderado por Brizola para empossar Jango na presidência após a renúncia de Jânio Quadros. Íntimo tanto do pai quanto do tio, como nenhum de seus irmãos ou dos filhos de Jango foi,João narra em detalhes os questionamentos que um fazia ao outro. Em especial, conta como foi o golpe militar de 1964 e a tentativa de Brizola, barrada pelo próprio Jango, de retomar o movimento legalista para manter o presidente/cunhado no poder.Emocionante também são os quinze anos da família no exílio, onde, mesmo estando longe de tudo, Brizola continuava ausente da vida dos filhos, sempre pensando em política. A volta ao Brasil, a criação do PDT, o governo no Rio, a candidatura à presidência e a relação com a família Marinho são outros pontos fortes deste livro. Mais do que uma biografia, tem-se um retrato dos últimos sessenta anos do país.

Título: Made in Macaíba
Autor: Miguel Nicolelis
Link do site: Planeta
Sinopse: Ninguém duvida da competência de Miguel Nicolelis. A comunidade científica internacional e as principais revistas do mundo o apontam como um dos maiores ícones da neurociência da atualidade. Mas muitos o questionaram quando ele voltou para o Brasil decidido a ensinar e fazer ciência em uma das áreas mais pobres do Nordeste. Ele próprio dizia estar diante de uma utopia.O livro Made in Macaíba – a história de criação de uma utopia científico-social no ex-império dos Tapuias é uma lição de vida e de empreendedorismo de quem continua acreditando no Brasil. Nicolelis não só construiu o Campus do Cérebro, que mudou o cenário de uma enorme comunidade carente, mas vem incentivandomilhares de crianças a estudar, a acreditar que as oportunidades existem para todos.Inspirado no primeiro grande cientista brasileiro, Nicolelis quer abrir caminho para que apareçam outros Santos Dumont país afora. Resgatando a história, ele conta neste livro como isso é possível.

Título: Lembranças
Autor: Karen Kingsbury
Lindk do site: Planeta


Sinopse: Lembranças é o segundo de uma série de cinco livros. Nela, os autores apresentam a família Baxter, seus medos e desejos, os seus pontos fortes e fracos, suas perdas e vitórias. Uma família comum e com muito a nos ensinar sobre a vida. Cada livro mostrará conflitos de relacionamento, problemas do cotidiano das famílias, dos casais, dos filhos, suas alegrias e tristezas. Encontre a verdadeira redenção para sua vida espiritual e para os seus relacionamentos em uma das sagas ficcionais de maior sucesso dos EUA.





Título: Reino Selvagem
Autor: Simon David Eden
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Sinopse: Quando Will-C, o gato de estimação da adolescente Drue, desaparece, ela não imagina que seu sumiço tenha a ver com uma iminente revolução, tramada nos recônditos das florestas de todo o mundo. O reino animal declara guerra aos humanos que, por séculos, destroçaram o que lhes é mais caro: o meio ambiente, o seu habitat, a sua casa.Nesse imenso e intenso conflito de proporções globais, os pets ficam numa encruzilhada quando precisam escolher o lado a apoiar: se o dos seus donos, dos homens, ou dos seus colegas naturais, os animais.
Se o peludo e simpático Will-C tem dúvidas de que partido tomar, sua devotada e amorosa dona sabe muito bem o que precisa fazer: resgatar seu querido amigo e companheiro.
Reino Selvagem vai além de uma aventura animal de proporções épicas e fantásticas, é a história de um amor verdadeiro, que irá emocionar, alertar e inspirar humanos, donos ou não de animais de estimação.

Título: 50 ideias de história do mundo que você precisa conhecer
Autor: Ian Crofton
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Sinopse: O escritor britânico Ian Crofton tinha um desafio bastante complexo: resumir a história do mundo em apenas 50 momentos mais marcantes. Experiente autor, famoso pelo seu vasto conhecimento enciclopédico, ele demonstra neste volume que conseguiu fazer isto da melhor maneira possível.Seguindo o espírito da bem sucedida série 50 ideias, ele selecionou os fatos cruciais desde o início da agricultura até o ataque às Torres Gêmeas em Nova York, passando pelo Egito dos Faraós e a Revolução Francesa. E mostra o que se esconde entre diferentes períodos, nomes e episódios amplamente conhecidos do grande público.O livro 50 ideias de história do mundo que você precisa conhecer não é um mero relato trivial, uma simples lista de fatos que se sucedem sem maiores explicações. Levando em consideração todos os aspectos econômicos, sociais, políticos, culturais e geográficos, a obra ajuda a entender o passado e como ele interfere no presente e no futuro.

Título: Leite em pó
Autor: Marina Filizola
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Sinopse: Vi esta escritora nascer. Do pó. Das cinzas. Com que garra. Com que unha e língua. Marina Filizola chega. A este primeiro e contundente livro. Vem. E solta o verbo. A verve raivosa. Doa a quem custar. Custe a quem doer. Não escreve mansa. A gata. Não lambe a cria. Ninguém escapa de sua prosa. Nem ela mesma. A própria. Acaba virando objeto de seu olhar. Aguçado. Impiedoso. Bem-humorado. É uma escrita que enxerga longe. Avante. Por dentro. Há muito tempo eu não via uma contista deste jeito. Dando vexame. Viciada em monólogos ritmados. Frenéticos. Quer seja para falar da noite pauleira-paulistana. Ou para narrar o inferno que é a maternidade. Ave! Não tem quem segure essa mãe. Antes de mais nada, mulher. Coirmã, me parece, de autoras como Ivana Arruda Leite. Bebendo – e como bebe – na mesma fonte da Rê Bordosa, personagem clássico de Angeli. Filizola é, sim. Uma figura animada. Quase uma caricatura. Um borrão no espelho. Digo aqui, é claro. De seu texto. Único. Livro este para se ler numa sentada. Essa verdadeira crônica da vida privada. E tão coletiva. Não é todo dia, repito. Em que aparece uma força assim. Na literatura brasileira. Bem-vinda a este “mundinho”.


Título: A Última carta do tenente
Autor: William Douglas
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Sinopse: Em 12 de agosto de 2000, um acidente com um submarino nuclear russo chocou a humanidade: cento e dezoito marinheiros ficaram presos quando o submarino Kursk afundou no mar de Barents, no norte da antiga União Soviética, após duas grandes explosões causadas por falhas em seu sistema de lançamento de torpedos.Após noticiado o acidente e o naufrágio houve grande comoção da opinião pública mundial, desejosa de que fosse constituída uma operação de resgate para salvar aqueles homens. Depois de algum atraso em aceitar a ajuda ocidental e muita pressão internacional, o governo russo finalmente cedeu e navios de várias bandeiras tentaram o salvamento. Quando os primeiros mergulhadores chegaram à carcaça do submarino, contudo, não havia mais esperança, todos os tripulantes já estavam mortos.Após abrirem uma “janela” no casco, os mergulhadores depararam-se, inicialmente, com quatro corpos. No bolso do uniforme de um deles foi encontrada uma mensagem, uma carta que, ao contrário do que se esperava, não relatava o acidente, mas era dedicada a sua esposa. A carta relatava a agonia dos vinte e três tripulantes que permaneceram vivos por algumas horas (ou talvez até um dia) após o naufrágiodo submarino, e foi redigida por tato, revelando que os últimos momentos dos marinheiros foram passados em total escuridão.Este livro é uma coletânea dos ensinamentos, descobertas e emoções que poderiam estar escritos na carta, descoberta no bolso de um dos marinheiros mortos para sua esposa.

Resenha de "Senhores dos Sonhos" (Raquel Pagno)

Título: Senhores dos Sonhos
Autor: Raquel Pagno
Editora: Buriti 
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Sinopse: Existe um universo paralelo dentro dos sonhos.Existem seres capazes de invadir mentes, criaturas mitológicas, perdidas no esquecimento.
Lorena pensava estar enlouquecendo. Todas as noites seu arqui-inimigo Hank Hirano invadia seus sonhos para assombrá-la. Não bastasse ter que suportá-lo nas aulas de Educação Física, o professor ainda o transformara em seu parceiro nas aulas de Biologia, durante todo o trimestre.
Ela não suportaria sua presença, não fosse pelo fato de Hank haver confessado ter sonhos idênticos aos seus. A curiosidade de Lorena, aliada às ótimas notas de Hank em Biologia, eram motivos suficientes para aturá-lo algumas horas por dia.
A procura por respostas levará Lorena a um universo totalmente desconhecido, onde humanos e Kitsunes, as famosas raposas de nove caudas, são ao mesmo tempo aliados, ao criar a perigosa organização dos Senhores dos Sonhos, e inimigos mortais.

Adoro quando outros blogueiros me procuram para participar de Booktour! Acho que isso valoriza bastante o autor nacional e nos ajuda (blogueiros) a divulgar os sites. E foi assim quando a linda da Aline, dona do Relíquias, me procurou perguntando se eu tinha interesse de participar desse. 

O livro demorou um bocado passeando entre os blogs. Tanto que quando ele chegou por aqui eu fiquei sem saber de onde tinha vinda o livro e o motivo. rsrs. Pessoalmente achei até bom. Estava na fase final de gravidez e não andava muito inclinada a leitura. E ainda agora, depois que o bebê nasceu, as coisas andam lentas nesse sentido. 

Enfim, Senhores dos Sonhos conta a história de Lorena. uma adolescente que descobre que consegue interagir com certas pessoas em seus sonhos. É no mundo de Morfeu que ela tem contato mais pessoal com Hank, um garoto insuportável que estuda na mesma escola que ela e é seu parceiro na aula de biologia. Através dele Lorena descobre sobre a lenda dos Kitsunes, seres mitológicos japoneses em forma de raposa que podem entrar nos sonhos das pessoas. 

Por conta dessa mitologia ela também descobre sobre os Senhores dos Sonhos, a descendência mitológica da sua família e o quanto isso pode influenciar na vida dela. Também é por aqui que conhecemos os "vilões" da história. 

Senhores dos Sonhos é um jovem adulto sobrenatural. Costumo gostar desse gênero, e fazia tempo que não lia nada no estilo. Já estava com saudade. Contudo tive alguns problemas com a história, e não sei o motivo foi o meu cansaço físico oriundo da maternidade ou a falta de paciência que ainda estou com livros Young Adult, apesar de estar sentindo falta. Vai entender!

Gosto da mitologia que a autora usa na história. Ela pegou uma lenda boa e criou todo um mundo ao redor dela, usando elementos pessoais no contexto que já existia. Quanto a isso não tenho do que me queixar. O problema para mim foi a forma como as coisas são colocadas para os personagens e como eles reagem a isso. Na verdade, muito mais as reações deles do que a apresentação dos fatos. 

Não sei porque, mas achei que a história correu demais, sabe?! Não tive tempo de aceitar a personalidade de Lorena antes de ter que entender que Hank era um bad boy inviável, e antes de sacar que o relacionamento deles aconteceu rápido demais. São adolescentes? Ok, sei bem que as coisas se desenvolvem rápido e intensamente entre eles. Mas de como as coisas começam entre os dois e como elas terminam no final do livro, é um pulo quase homérico, o que me fez descrer do que estava lendo. No quesito tratamento dos personagens, acho que o livro poderia ter sido bem melhor trabalhado. 

Penso que foram poucas páginas para escrever essa história. É muito pano para manga e dava para ter feito um negócio incrível com o material que a autora tinha em mãos. Contudo, novamente bato na tecla de que a criação e desenvolvimento dos personagens é a espinha dorsal de uma trama. Se não for bem trabalhada, o leitor não vai se fiar ao que está lendo.

Como comentei, é uma história de boa mitologia, mas que pecou na construção dos personagens, O desenrolar é até legal, e curti como as coisas aconteceram, O livro é rápido de ser, e típico para adolescentes. Acredito que tem muito disso também... talvez minha idade não tivesse permitido curtir tanto essa história. 

O trabalho gráfico de capa é belo e as folhas são ótimas e nada cansativas de ler. Talvez um trabalho na revisão do livro poderia ser refeito, no mais estava tudo ok. 

Fica a dica para quem gosta de romances jovem adulto sobrenaturais! 

Lançamento de Donnie Darko

Título: Donnie Darko
Autor: Richard Kelly
Editora: Darkside
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Sinopse: A história de Donnie Darko é fácil de resumir – e talvez por isso mesmo ele tenha se transformado no filme preferido de tanta gente mundo afora: um adolescente problemático, com sintomas de esquizofrenia e sonambulismo, escapa da morte quando uma turbina de avião cai no seu quarto. Ele passa a ter visões com Frank, o humano numa estúpida roupa de coelho, ou seria o contrário? Enquanto espera pelo fim do mundo (contagem regressiva em 28:06:42:12), e pelo Dia das Bruxas, Donnie enfrenta conflitos que todos nós já experimentamos em algum momento da vida: professores autoritários, a descoberta de uma paixão, hormônios à flor da pele, diálogos reticentes entre pais e filhos, a eterna busca pelo sentido da vida – se é que ele pode mesmo ser encontrado.Além do roteiro original, Donnie Darko, o livro surpreende pelo conteúdo extra. A começar pelo prefácio exclusivo, assinado por Jake Gyllenhaal. O astro de sucessos como Zodíaco, Soldado Anônimo, Príncipe da Pérsia e O Segredo de Brokeback Mountain, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar, até hoje é parado nas ruas por admiradores que querem saber sua opinião sobre o que realmente Richard Kelly quis contar em seu filme de estreia.
E se você também está curioso, por que não ler o que o próprio diretor e roteirista tem a dizer sobre Donnie Darko, Gretchen, Frank e companhia? Kelly concede uma robusta entrevista sobre todo seu processo de criação. Uma verdadeira aula sobre o amor ao cinema e as armadilhas da indústria do entretenimento.

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Lançamento de The Kiss of Deception

Título: The iss of Deception (Crônicas de amor e ódio)
Autor: Mary E. Pearson
Editora: Darkside
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Sinopse: Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante o lugar perfeito para recomeçar ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza. O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor.
O romance de Mary E. Pearson evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica. Através de uma escrita apaixonante e uma convincente narrativa, o primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio é capaz de mudar a nossa concepção entre o bem e o mal e nos fazer repensar todos os estereótipos aos quais estamos condicionados. É um livro sobre a importância da autodescoberta, do amor, e como ele pode nos enganar. Às vezes, nossas mais belas lembranças são histórias distorcidas pelo tempo.
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A mente poética de Luiz Fernando Carvalho



Em 2001, quinze anos atrás, eu começava a me apaixonar pelo trabalho do diretor Luiz Fernando Carvalho depois de assistir ao seriado Os Maias, produzido pela Rede Globo. 



Mesmo naquela época, eu ainda uma adolescente, tinha plena consciência de que o que me encantou na série não foi só a história, mas a parte plástica dela. Ou seja, o visual. O uso excelente de luz em conjunto com um detalhista trabalho de direção de arte, que em alguns momentos me fazia pensar na frieza russa envolta em todo o livro de Anna Karenina.

Notem as roupas. Elas não tem aquele ar de Anna Karenina? Acho o figurino dessa série fantástico!
Os Maias, apesar de ser um romance português escrito por Eça de Queiroz, tinha aquele ar melancólico da tragédia, também presente no livro de Tolstoi, e que pessoalmente eu admirava bastante. Foi esse ar negro e belo que me prendeu na série do começo ao fim.


Com quinze anos, e ainda sem ter começado minha vida artística, eu não sabia parar para analisar detalhes sobre o todo da série. Nem me ligava em nome de diretor! Só sabia que todas as vezes em que a luz fria batia no rosto dramático de Simone Spoladore, eu suspirava, Achava aqueles enquadramentos lindos, e me encantei pelo mundo oriundo de Os Maias. 








Mas minha paixão eterna pelo trabalho do diretor veio em 2005, com Hoje é dia de Maria. Na época já tinha começado a fazer teatro - e dar aula de teatro - e tinha olhos mais clínicos para TV e Cinema. E é inegável que Hoje é dia de Maria é um show visual! E ainda melhor, um show visual com ar nordestino.





O chapéu usado com Santoro nesse papel identificada a personalidade do personagem.

Luz e cenários artificiais, e ainda assim belos para representar a seca nordestina. 

Arte em madeira. Típico trabalho nordestino usado como item participativo na série


Luiz Fernando simplesmente pegou as cores, texturas e sons do nordeste e transformou naquele trabalho fantástico. Claro que quando se trata de um trabalho dessa grandiosidade, o diretor é só uma das peças para compor a ideia geral. Contudo, exatamente como Tim Burton, Luiz Fernando tem a própria assinatura nos trabalhos que realiza. Quando se assiste uma novela ou seriado de Luiz Fernando, você sabe que o trabalho é dele. Você sente na fotografia de cena, nas passagens de câmera, na escolha incrível da trilha sonora, e, principalmente, no trabalho de direção de arte. 




Dois anos depois, em 2007, estreia na Tv A Pedra do Reino, uma adaptação da obra incrível de Ariano Suassuna. E, óbvio, que foi igualmente belo. Afinal, é uma caricatura do nordeste, e quando se trata de plastificar o visual nordestino e colocar na Tv, não existe diretor melhor do que Luiz Fernando.





O trabalho de arte de A Pedra do Reino é muito fiel ao retratado no livro. 




Em seguida veio minha segunda paixão dos trabalhos do diretor: Capitu. 
Estreado em 2008, e também uma adaptação de um clássico brasileiro, dessa vez o Dom Casmurro, de Machado de Assis. Capitu veio para me mostrar que não é só com o nordeste que Luiz Fernando consegue fazer arte. A série foi inteira gravada em um teatro! E até as cenas que deveriam ser externas, ganham artifícios teatrais em cena. Novamente a assinatura visual do diretor se faz presente em mais um trabalho de encher os olhos e o coração.

Bentinho em sua agonia saudosa. Esse ator foi feito para esse papel. 

Adoro, adoro, adoro essa cena! Representação do muro da casa de Capitu em desenho no chão. 

Teatro onde foi gravado toda a série. 




Contudo tenho que confessar que comecei a estudar Luiz Fernando só depois de me envolver com cinema. Gravei um clipe de uma banda alguns anos atrás e essa minha entrada na arte das telonas me fez entender essa questão da assinatura de um diretor nos filmes. Percebi que Alfonson Cuaron adora planos sequenciais e que Shaymalan - um dos meus diretores prediletos - sempre coloca artifícios irreais em ideias moralistas para compor suas tramas. E, claro, percebi que era completamente apaixonada pelo trabalho plástico de Luiz Fernando. 
(Sessão de fotos sobre o Lavoura Arcaica)

Olha que fotografia incrível! O irmão precisando de ajuda, e o outro erguendo a mão para ajudar. 

A camera nessa cena dança junto com a atriz. Chega a ser tátil para quem assiste. 

Enquadramento transmitindo o poder do patriarca da família. Luz incrível!



O clipe que gravamos tinha um "que" bucólico, e o diretor Henrique de Oliveira nos fez assistir muitos filmes nacionais com esse ar campestre. Um deles foi o incrível Lavoura Arcaica, também um trabalho de Luiz Fernando. E, gente, aquilo é uma obra prima.

Adapatado de um romance de mesmo nome do escritor Raduam Nassar, Lavoura Arcaica é visualmente e emocionalmente um dos meus filmes prediletos nacionais. A luz e a câmera brincam com quem assiste o filme e tragam para dentro da história com agonia, que é exatamente o sentimento do protagonista, André. 



Luiz Fernando também fez trabalhos em novelas. Uma delas foi Meu Pedacinho de Chão, que era tão colorida que me sentia vendo um desenho dos Ursinhos Carinhosos cheio de algodão doce. Confesso que não morri de amores pela novela, mas era inegável a assinatura do diretor naquele trabalho.



Não parece um desenho dos ursinhos carinhosos?




E para meu completo deleite, esse ano Luiz Fernando vem com o incrível trabalho em Velho Chico. 
Não gosto de novelas, gente. Na verdade não suporto! Mas é só alguém dizer que a direção é dele que assisto só para matar a saudade daquelas passagens de câmera e iluminação que tanto amo. 


Nordeste na veia e com força!
Velho Chico em sua primeira semana já desbancou meu coração. Estou inegavelmente apaixonada pela novela. Assisto analisando cada detalhe, e morrendo de inveja dos outros nordestinos que estão envolvidos nesse projeto fantástico. As alegorias são claras e sensíveis, e as atuações estão no estilo "Luiz Fernando". Como disse, ele tem um jeito próprio de fazer o trabalho. 

Olha a luz dessa cena! *-*








Claro que o diretor também tem trabalhos menos visuais. O currículo de Luiz Fernando é longo e cheio de coisas que certamente o público vai reconhecer. Mas resolvi citar apenas os trabalhos mais visualmente belos, ao meu ver, porque queria mostrar minha admiração a mente loucamente poética desse diretor. 

Não tenho muitas pessoas famosas na vida que faria questão de conhecer, mas certamente Luiz Fernando é uma delas. Um mago da fotografia, o cara ganhou meu coração desde o primeiro contato, e continua com ele até então. 

Fiz uma postagem algum tempo atrás falando das minhas 10 séries prediletas até aquele momento. Três são obras de Luiz Fernando. (10 séries prediletas)

Alguém ai anda assistindo Velho Chico? O que tem achado? 
E vocês já conheciam o trabalho de Luiz Fernando? 
Quero a opinião de vocês!