Um Cavalheiro a Bordo e porque diabos esse povo não sai do clichê

Título: Um Cavalheiro a bordo
Autor: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Skoob: Adicionar


Sinopse: Ela estava no lugar errado…Durante um passeio pela costa, a independente e aventureira Poppy Bridgerton fica agradavelmente surpresa ao descobrir um esconderijo de contrabandistas dentro de uma caverna.
Mas seu deleite se transforma em desespero quando dois piratas a sequestram e a levam a bordo de seu navio, deixando-a amarrada e amordaçada na cama do capitão.
Ele a encontrou na hora errada…
Conhecido entre a alta sociedade como um cafajeste e um corsário inconsequente, o capitão Andrew James Rokesby na verdade transporta bens e documentos para o governo britânico.
No meio de uma viagem, ele fica assombrado ao encontrar uma mulher na sua cabine. Sem dúvida sua imaginação está lhe pregando peças. Mas, não, ela é bastante real – e sua missão para com a Coroa o deixa preso a ela.
Será que dois erros podem acabar no acerto mais maravilhoso de todos? Quando Andrew descobre que Poppy é uma Bridgerton, entende que provavelmente terá que se casar com ela para evitar um escândalo.
Em alto-mar, as disputas verbais entre os dois logo dão lugar a uma inebriante paixão. Mas depois que o segredo de Andrew for revelado, será que ele conseguirá conquistar o coração dela?

Ok, acho que finalmente estou exausta dos livros da Quinn. Não acho que seja uma posição definitiva, ainda assim depois de ler esse livro eu parei e pensei porque diabos ainda to insistindo, se os últimos quatro ou cinco dela eu tenho achado tudo tão mais do mesmo. 

Esse até que segue uma linha diferente. Se passa no mar com um capitão e uma mocinha que só estava no lugar errado e na hora errada e acabou sendo cativa do navio dele, por algum tempo. Poppy é boca quente, o que renderam risadas consideráveis no início, e Andrew é o típico mocinho de contos de fadas, o que foi o motivo de me irritar. 

Mocinho de conto de fadas? Sério? O cara era capitão de um navio! Era para ter mais palavrões, cuspidas e coisas do tipo. E quando achei que a autora não me poderia me irritar mais por causa dele, me coloca uma posição de prestígio na sociedade para o cara, o que me faz pensar naquela velha coisa de que "porque diabos mulheres tem que ficar com os ricos e importantes?" Barões, condes e outros títulos que, na boa? Acho super entediante. 

Vim em busca de aventura piratesca, e até que encontrei um pouco no percurso desses dois, mas poderiam ter mais. Porque a mocinha não poderia ter se apaixonado por um pirata e virado uma também, abandonando o título? Porque tem que um lorde, senhor? Argh!!!!

E isso me irritou tanto na leitura que estragou o resto dela para mim. Terminei com um bocejo e prometendo nem tão cedo ler outro livro dessa criatura. É romance de época, e eles tem a tendência de ser clichê, mas, gente, dá para ser clichê e ter uma história fenomenal. Dá para criar romances incríveis de coisas pequenas e personagens extraordinários sendo bandidos e mocinhos ao mesmo tempo. 

Uma palavra para definir isso livro como um todo? Tédio. Tédio puro. 

Nem tão cedo peço algo da autora. Já deu!