"Eis uma distopia que primeiro vem o começo"
Sinopse: Quase um século depois que uma pesquisa científica financiada pelo
Exército dos Estados Unidos foge do controle, tudo o que resta é uma
paisagem apocalíptica. As cobaias utilizadas nos experimentos –
prisioneiros a caminho do corredor da morte – escaparam do laboratório e
iniciaram uma terrível carnificina, alimentando-se de qualquer ser com
sangue nas veias e espalhando por todo o continente o vírus inoculado
nelas.
Um em cada 10 habitantes pode ter sido infectado. Os outros nove se
tornaram presas desses virais, criaturas animalescas extremamente ágeis e
fortes cujos únicos pontos fracos parecem ser a hipersensibilidade à
luz e uma pequena área frágil próxima ao esterno.
Em uma fortificação construída nas montanhas, cercada de muralhas de
concreto e holofotes superpotentes, uma comunidade tenta sobreviver aos
constantes ataques noturnos. Mas a precária estrutura que a protege está
com os dias contados: as baterias que alimentam as luzes começam a
falhar e uma invasão é iminente.
Não se sabe o que aconteceu ao resto do mundo: a comunicação foi
cortada, não há governo e o Exército nunca cumpriu a promessa de voltar.
Provavelmente estão todos mortos. Mas a chegada de uma misteriosa
andarilha traz novas expectativas: ao que tudo indica, ela tem as mesmas
habilidades dos virais, mas não sua necessidade de sangue. Agarrando-se
a essa esperança, um grupo parte da Colônia para buscar mais
sobreviventes – e a verdade fora dos muros.
Com uma narrativa tensa e bem-estruturada, Justin Cronin constrói
personagens de complexidade psicológica surpreendente. Na transição do
mundo que conhecemos para um que não poderíamos imaginar encontra-se uma
humanidade sitiada pelos próprios erros. (SKOOB)