Hi, people!
Sempre fui uma pessoa impressionável, mas acho que a maturidade me deixou mais medrosa com o passar do tempo. Antes via filmes de terror e ria deles, hoje preciso de dez pessoas na sala e alguém, sempre palhaço, que faça piada de tudo para não me deixar assustada. A célebre frase da minha mãe é a seguinte... "Deixe de ser besta que esses atores estão ai ganhando dinheiro e você com medo de animação de computador". E todas as vezes que sinto medo de um filme, trato de pensar nisso.
Mas para encher nossa semana do terror, resolvi fazer um TOP 10 com os melhores filmes que assisti nessa categoria. Já vou avisando que grande parte são dos clássicos antigos, já que na época tinha coragem de ver. Os de hoje vejo poucos, e os poucos acho uma merda. Então eu criei uma lista de ordem cronológica de lançamento, e apenas de filmes que eu assisti.
Vamos conferir quais estão nesse TOP 10?
Em Georgetown, Washington, uma atriz vai gradativamente tomando consciência que a sua filha de doze anos está tendo um comportamento completamente assustador. Deste modo, ela pede ajuda a um padre, que também um psiquiatra, e este chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desta terrível possessão.
Eis o único filme que me fez desistir de vê-lo, e isso na primeira vez que a menina faz coisas estranhas e demoníacas. De lá para cá foram várias e várias vezes que tentei voltar a ver, mas não consigo. Fiquei tão impressionada com esse trem, que até as fotos da Linda Blair de cabeça virada me enojam. E até já vi outros filmes de possessão, mas esse - para mim - é simplesmente o pai de todos. O melhor e maior deles.
Diplomata preocupado em não chocar a esposa em virtude da morte do seu filho ao nascer lhe oculta o fato e adota um recém-nascido de origem desconhecida, sem saber que a criança era o AntiCristo em pessoa.
Porque - logicamente - todo filme de terror que se preze tem que ter uma criança perigosa e de olhar malicioso. Também vi A Profecia quando era menina, e vocês devem estar se perguntando que tipo de mãe eu tinha para deixar uma garotinha ver esses filmes. Bem, a minha é do tipo que dorme cinco minutos depois e que não vê a filha entrar de fininho na sala de TV.
Sim, esse pivete foi responsável por meus pesadelos por semanas. Sem contar a trilha sonora - DIVINA - desse filme. Muito bom mesmo.
Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) é contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.
O Iluminado é o que acontece quando Kubrick pega um livro de King para fazer um filme.
Com um clima gelado, num hotel de fazer os cabelos se arrepiarem, a gente acompanha a loucura do personagem ir tomando-o aos poucos, a medida que o garotinho vê as coisas mais sinistras ali dentro.
Eu AMO essa história! Vi aos doze anos quando peguei o VHS - duas fitas- em ma locadora perto de casa. Paguei uma multa enorme porque não queria devolver mais. Apesar de longo, acho essa história incrível!
Palmas para o trabalho da produção, e o conjunto de melhores planos sequenciais que já vi no cinema (falaremos sobre isso num post específico).
Família é visitada por fantasmas, que inicialmente se manifestam apenas movendo objetos pela casa, mas gradativamente vão aterrorizando-os cada vez mais, chegando a sequestrar a caçula através do televisor. Os pais se desesperam e uma especialista em fenômenos paranormais sugere que eles busquem a ajuda de uma mulher com poderes mediúnicos.
Olha, Poltergeist nem é um filme tão assustador depois que você vê pela segunda vez. Até um pouco hilário se olhar para a velha estranha por muito tempo. Mas fiz a merda de ver esse filme ainda criança ao lado dos meus primos. Sabe aqueles primos que descobrem como te atingir no medo? Os meus eram desses.
Os safados subiram num tonel da casa da minha avó e ficaram sussurrando pela janela o nome da personagem do filme, que é bem parecido com o meu. Eu, inocente, agarrei a minha prima e só não gritei porque eu não grito, mas fiquei uma semana inteira dormindo com minha avó até descobrir que eles tinham aprontando aquilo. E ainda hoje eles sussurram "Kaaarolyneee" para mim. Isso deixa qualquer um traumatizado.
Um grupo de adolescentes tem pesadelos horríveis, onde são atacados por um homem deformado com garras de aço. Ele apenas aparece durante o sono e, para escapar, é preciso acordar. Os crimes vão ocorrendo seguidamente, até que se descobre que o ser misterioso é na verdade Freddy Krueger (Robert Englund), um homem que molestou crianças na rua Elm e que foi queimado vivo pela vizinhança. Agora Krueger pode retornar para se vingar daqueles que o mataram, através do sono.
Também risível se você vê pela segunda ou terceira vez, mas Fred é Fred e será imortalizado como a criatura do terror que me treinou uma insone. Fala sério, quem ai viu esse filme criança e não ficou com medo de dormir depois? Eu ficaria com medo de dormir até se visse Monstros S.A. criança!
Toda hora vinha na minha cabeça... "1,2,3,4... Fred vai te pegar". Ah, poxa! Coro de crianças cantando isso? É apelação para minha cabeça perturbada.
O psicólogo infantil Malcolm Crowe (Bruce Willis) abraça com dedicação o caso de Cole Sear (Haley Joel Osment). O garoto, de 8 anos, tem dificuldades de entrosamento no colégio e vive paralisado de medo. Malcolm, por sua vez, busca se recuperar de um trauma sofrido anos antes, quando um de seus pacientes se suicidou na sua frente.
O Sexto Sentido se enquadra mais numa categoria suspense do que terror, mas eu me aterrorizei em muitas cenas desse filme. Esse menino acabou com minha vida em vários momentos, e agora eu penso duas vezes antes de fazer uma cabana de lençol para o meu filho.
É meu filme predileto de um dos diretores que mais amo, o incompreendido Shyamalan (ver postagem aqui). Tem cenas de terror incríveis, uma química muito massa entre os dois atores, e um final sensacional.
Rachel Keller (Naomi Watts) é uma jornalista que decide investigar a misteriosa morte de sua sobrinha. Ela percebe a relação da morte dela e de várias outras mortes com um estranho vídeo, que faz com que todas as pessoas que o assistam morram exatamente sete dias depois. Intrigada com a história, ela agora precisa descobrir um meio que impeça que a profecia se realize, já que ela e seu filho assistiram ao vídeo.
Quem nunca?
Gosto de O Chamado nem tanto pelo terror, mas pelo suspense e pesquisa que a personagem tem que fazer para evitar um mal para seu filho. O sentimento que vai gerando a partir do primeiro dia da fita, e tudo o que vem depois. É um filme muito bem desenhado de enredo, e o final dele também é bem bacana. Meio lógico, mas bacana.
E uma dica... Pense duas vezes antes de assistir fitas de vídeos sem nomes espalhadas por ai.
Em Tóquio uma casa comum oculta o pavor que nela há, pois quando alguém morre em um momento de terror nasce uma maldição, que não perdoa nem esquece e faz as pessoas morrerem vitimadas por uma poderosa ira. Neste contexto surge a estudante americana Karen Davis (Sarah Michelle Gellar), que, desconhecendo a maldição, está no Japão em um intercâmbio cultural. Karen é voluntária do Centro Social de Apoio, pois isto conta crédito para sua formatura na faculdade. Ela inocentemente concorda em substituir uma assistente social que não foi trabalhar, sem saber que ela na verdade foi vítima da maldição. Karen vai até a casa amaldiçoada para cuidar de Emma Williams (Grace Zabriskie), que tem uma letargia grave associada a leve demência, o que a faz ficar dormindo quase todo o dia. Ao chegar vê Emma em um estado catatônico, enquanto o resto da casa parece estar abandonado e desordenado. Enquanto cuidava de Emma, Karen ouve estranhos sons na parte de cima da casa. Ao investigar ela se defronta com algo tão apavorante que seria incapaz de imaginar, pois dentro da casa há uma sucessão de fatos apavorantes que são o resultado de algo terrivelmente maléfico, que surgiu de forma horrenda anos atrás. Como mais pessoas morrem, Karen é envolvida no ciclo de horror e aprende o segredo da maldição vingativa, que criou raízes nesta casa. Agora ela tenta parar isto antes que seja muito tarde, mas por mais que ela aprenda sobre a maldição e suas origens a força maléfica que Karen enfrenta é algo que ela ainda não dimensionou.
Não entendi de fato porque a sinopse desse filme ficou tão grande. Ela quase conta o filme inteiro! Para que ver o filme depois de ler esse negócio? Putz! E não me culpem, apenas peguei do AdoroCinema.
A primeira vez que vi O Grito foi numa sala de cinema com o povo da faculdade. Eis o motivo de ter rido mais do que qualquer coisa. Até hoje penso em "arroto" invés de "grito" quando o pivete faz aquele barulho ridículo. Mas não posso negar que é um filme pra lá de assustador. E se levar em conta que uma pessoa que amo - e que é super corajosa - se borrou de medo quando viu esse filme, o pior para ele, então eu tive que colocar na lista.
Rose da Silva (Radha Mitchell) é uma mulher atormentada, já que sua filha Sharon (Jodelle Fernand) está morrendo de uma doença fatal. Contrariando seu marido, Rose decide levá-la a uma cidade que sempre menciona em seus sonhos quando está sonâmbula. No caminho para encontrá-la Rose atravessa um portal, que a leva à cidade deserta de Silent Hill. Lá Sharon desaparece, o que faz com que Rose procure a menina por todos os lugares. É quando Rose descobre que a aparente cidade deserta é na verdade habitada por criaturas demoníacas, que surgem de praticamente todos os lugares em que toca.
Gente, nunca gostei desse negócio de filme baseado em jogos, mas MORRO de medo de Silent Hill!
Esse filme tem elementos incríveis do terror! Acho muito foda os personagens que colocaram ai, além da cenário sinistro e sensacional. Talvez de todos os filmes de terror esse seja o que mais tem clima de terror a todo momento. E quando chega o final, e a cor do filme não volta ao normal, você pensa... CARACA, isso é muito bom! Adoro tudo o que fizeram aqui!
Harrisville, Estados Unidos. Um casal (Ron Livinston e Lili Taylor) muda para uma casa nova ao lado de suas cinco filhas. Inexplicavelmente, estranhos acontecimentos começam a assustar as crianças, o pai e, principalmente, a mãe. Preocupada com algumas manchas que aparecem em seu corpo e com uma sequência de sustos que levou, ela decide procurar um famoso casal de investigadores paranormais (Patrick Wilson e Vera Farmiga), mas eles não aceitam o convite, acreditando ser somente mais um engano de pessoas apavoradas com canos que fazem barulhos durante a noite ou coisas do gênero. Porém, quando eles aceitam fazer uma visita ao local, descobrem que algo muito poderoso e do mal reside ali. Agora, eles precisam descobrir o que é e o porquê daquilo tudo acontecendo com os membros daquela família. É quando o passado começa a revelar uma entidade demoníaca querendo continuar sua trajetória de maldades.
Foi o último lançado, e o ultimo que vi. Se tivesse pensado de modo geral, talvez trocasse esse por aquele de Amityville. Achei aquele filme o máximo e nada entediante. Mas tem algo em Invocação do Mal que me deixou fascinada pela história. Apesar do ritmo mais lento, sempre curto a pegada de enredo que esse filme tem. A construção do drama em separado da médium e o final da história são bem amarradinhos. Curti muito mesmo esse ai.