Eis o meu estilo literário predileto, e logicamente vocês já devem saber disso.
Foi uma distopia que acendeu meu desejo por divulgar o quanto a leitura pode mudar uma vida. E ela realmente tem esse efeito.
Ler uma distopia é um atestado de sobrevivência a quem lê. Muitas e muitas vezes você se coloca no lugar da pessoa que esta ali, sofrendo, sendo injustiçado e tendo que provar ser melhor do que achou ser capaz. E daí você pensa... Será que eu conseguiria fazer a mesma coisa? Será que conseguiria ser tão forte quanto?
O caso é que quando estamos passando na pele, o negócio muda de figura. Somos capazes de levantar caminhões por um pai, ou aprender nado instantâneo por um filho.
Pode ser que nosso mundo não seja como nos livros, mas ele tem alguns picos distópicos e que nunca enxergamos.
Isso significa que... Somos heróis dessa nossa história. Ficamos montando placas de lugares que iríamos caso nos fosse dado o dom de vivenciar os livros que lemos, e nos deparamos com um mundo parecido bem aqui. Tem sempre alguém precisando ser salvo. Tem sempre um heroísmo que pode ser feito.
Você está disposto a se sacrificar por alguém?
Está disposto a cuidar de pessoas que nunca viu na vida?
Está totalmente capacitado a explodir caminhões para salvar sua pele?
Está disponível a ser lido de todas as formas possíveis pelas pessoas ao seu redor?
Distopia número 5
Eu olhei tantas vezes pra esse livro na internet, que achei que ele viria até mim por osmose, e só consegui ter coragem de compra-lo quando milhares de pessoas já tinham lido e dito que era bom.
Bom? Ele é Fantástico!
Narrado por dois pontos de vista diferentes (June e Day), Legend conta a história de um mundo pós-apocalíptico, tanto pela versão dos mais poderosos (June), quanto dos menos favorecidos (Day).
O livro é bem estruturado, apesar de eu chamar os personagens de burros umas 200 milhões de vezes. Tava na cara o motivo real de tudo aquilo, e as duas pessoas mais inteligentes, do tal mundo, não conseguiam pensar sobre isso até o momento quando não teve mais graça. Arghhh!!
História muito boa, e a ideia distópica dela é bem real.
Distopia número 4
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"Amanhã, quando a guerra começou" é um livro distópico que é tão real, que cheguei a questionar se não foi baseado em fatos reais.
Aqui não tem nada de mundo pós apocalíptico, o babado aqui é sério, e próximo demais.
Esses garotos saem de férias e quando voltam o mundo deles está virado de ponta a cabeça. O país foi invadido e eles são as únicas pessoas que estão livres.
Apesar de não gostar muito dos personagens, a história é muito boa. Tem o tipo de ação que uma distopia teria: Começo ao fim numa tensão sem igual.
Esse livro é o primeiro de uma série de sete, se não me engano. Só consegui comprar o primeiro porque o preço é bem salgadinho, mas tenho muito amor por ele e estou bem ansiosa para comprar a continuação.
Recomendo muito para quem ainda não conhece.
Distopia número 3
Essa é uma das distopias mais angustiantes que já li.
Muito bem escrita e bem articulada, o autor pegou uma ideia muito louca e construiu uma mais doida ainda por cima. Resultado? Ficou fantástico!
Imagine que você tem quatorze anos e de uma hora pra outra, todos os maiores de quinze anos somem do seu mundo. Pois é.
Fico imaginando se o Grant já sabia qual seria o final dessa série quando começou a escrever. Tipo, ela é muito doida mesmo!! Como se não bastasse isso, temos meninos com poderes especiais e monstros aparecendo no enredo. É muita coisa maluca no mesmo livro.
Só não ficou estranho porque realmente o autor sabe o que esta fazendo. Ele soube construir cada pedacinho da história. Ao ponto de eu, uma mãe de 26 anos, me ver aflita pensando em como seria se de repente todo mundo na minha casa sumisse e meu filho de três aninhos ficasse sozinho.
Crianças sendo médicos, policiais e bombeiros.Já imaginou isso?
O livro é muito bom!
Distopia número 2
Essa distopia é pouco conhecida, e não entendo o motivo disso, porque ela é, de longe, a mais inteligente.
O Motivo vem com uma história inovadora e muito, muito, muito bem trabalhada. Virei fã do Ness depois de ter lido esse livro. Na verdade virei fã dele depois das primeiras páginas dele.
Acompanhamos a história de um garoto que mora em uma cidade onde todas as pessoas podem ouvir os pensamentos umas das outras. Detalhe: Não há mulheres.
O problema é que o menino descobriu uma coisa que não podia, e começa uma fuga desesperada para não acabar morto.
Essa é daquelas distopias que não param em momento nenhum. Chega a dar agonia.
Muito inteligente, mesmo! Com frases de efeito daquelas de tirar o fôlego.
Por mais que a ideia da história seja bem surreal, ela pode se inserir no nosso contexto de diversas formas possíveis. Esse livro é do Cara... Bem, deu pra entender, não é?
Distopia número 1
Precisa dizer muita coisa?
Quantas vezes já disse que esse livro salvou minha vida?? Muitassss
Minha separação acontecendo, e eu me sentindo a pior mulher do mundo, até que vi esse livro perdido em uma livraria daqui, e o trouxe para casa.
Eis que começou meu amor por distópicos e a tal coisa do "posso ser quem eu quiser".
A destemida Katniss e o corajoso e galante Peeta, me salvaram de uma forma que eles nunca saberão. Isso é a prova de que nossos personagens podem ser tão reais quanto um amigo próximo.
No momento em que me senti mais sozinha e perdida, achei coragem, determinação e o ar voltou aos meus pulmões.
Eu nunca falarei o suficiente pra dizer o quanto sou grata a Collins por ter escrito esse livro. O quanto ele é bom, e o quanto eu sou apaixonada por ele.
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E vocês, curtem distópicos? Quais são os seus prediletos?