"Mais uma distopia maravilhosa!!"
Sinopse:
Ambientado na cidade de Los Angeles em 2130 D.C., na atual República da América, conta a história de um rapaz – o criminoso mais procurado do país – e de uma jovem – a pupila mais promissora da República –, cujos caminhos se cruzam quando o irmão desta é assassinado e a ela cabe a tarefa de capturar o responsável pelo crime. No entanto, a verdade que os dois desvendarão se tornará uma lenda. O que outrora foi o oeste dos Estados Unidos é agora o lar da República, uma nação eternamente em guerra com seus vizinhos. Nascida em uma família de elite em um dos mais ricos setores da República, June é uma garota prodígio de 15 anos que está sendo preparada para o sucesso nos mais altos círculos militares da República. Nascido nas favelas, Day, de 15 anos, é o criminoso mais procurado do país; porém, suas motivações parecem não ser tão mal-intencionadas assim. De mundos diferentes, June e Day não têm motivos para se cruzarem – até o dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado e Day se torna o principal suspeito. Preso num grande jogo de gato e rato, Day luta pela sobrevivência da sua família, enquanto June procura vingar a morte de Metias. Mas, em uma chocante reviravolta, os dois descobrem a verdade sobre o que realmente os uniu e sobre até onde seu país irá para manter seus segredos. (SKOOB)
_______________________________________________________________________
Fazia tempo que eu não
escrevia uma resenha de distópico. Estou com alguns aqui em casa
para ler, mas ando sem vontade de ler nenhum deles.
Legend era uma exceção.
Era um dos que queria muito ler, e estava esperando um tempo em que
eu estivesse realmente bem para distopias. Não sei vocês, mas eu
fico totalmente pensativa e destruída quando leio alguma. Parece que
um pedaço de mim fica com aqueles personagens, tão cansados.
As distopias são os
livros que mais me absorvem e me tiram do senso comum. Acho que por
isso que as adoro.
Legend é uma distopia
vista por dois narradores diferentes. Temos Day, que é um garoto de
quinze anos e é a pessoa mais procurada da cidade. E temos June, que
é uma menina que tirou as notas mais altas em um tipo de teste
vocacional, e tem muito futuro com a força policial do local. Um
esta foragido há anos e sua família acha que está morto. Mas de
longe, ele observa sua antiga casa e os protege. Acontece que sua
casa foi marcada com o símbolo de um vírus que anda assolando o
local, e Day se sente na obrigação de correr atrás de remédios,
que são caríssimos e para poucos.
Já June é rica e mora
em melhores condições que Day. Ela vive com o irmão, que é das
forças policias também. Uma tragédia acontece em sua vida, e ela
se vê na caça do garoto mais procurado por todos.
O problema começa
quando June vêm a desconfiar que tem algo de muito errado com
algumas coisas que os representantes maiores da cidade andam
escondendo de todos. Ela percebe que Day pode não ser exatamente
quem eles dizem que é.
Primeiro: A
diagramação. O livro muda de diagramação dependendo do capítulo.
E é muito bem feito. O livro é lindíssimo.
Segundo: A escritora
sabe escrever muito bem. Ela criou um mundo distópico que é
possível e fácil fácil de se pensar.
O enredo do livro é
rápido e a condução da história é leve e de fácil entendimento.
Existem momentos de
desespero por parte do leitor, como há momentos de calmaria. É uma
distopia que nos dá tempo para pensar. E a ideia foi justamente
essa.
Se eu disser que
consegui me encantar com algum dos personagens, mentirei. Acho que
esse primeiro livro veio mais para mostrar como as coisas acontecem e
nos fazer entender como a história vai se encaminhar daqui pra
frente. Mas em momento nenhum senti simpatia por Day ou June.
Meu amor pela história
fica por conta do enredo e da forma como a autora conduziu.
Outro ponto negativo,
eu não sei vocês, mas eu consegui desvendar o que realmente
acontecia na história bem antes da metade do livro. Tive uma vontade
estúpida de bater na cabeça de Day para ele perceber o que estava
embaixo do seu nariz. A mesma coisa em relação a June e tudo em
relação ao irmão dela, Ah, vá! Tava na cara dela e a boba posando
de boa moça.
Alguém mais teve isso?
De sentir o que estava acontecendo antes mesmo dos personagens?
Enfim, não é a melhor
distopia que li na vida, mas é uma bem legal. Estou ansiosa pra
caramba pelo segundo livro da série. A forma como a autora termina
esse livro é meio angustiante. Quero mais... Quero mais... Quero
mais!!