Amor e outras drogas





Vou ser rápida para falar desse filme; ele é daqueles que só pode ter formado uma opinião quem assiste. Bastante controverso.
Não esperava muito por esse filme. Fato!
Eu estava naqueles dias em que não se tem muito que fazer. Postagens publicadas no prazo, filhote dormindo, sem inspiração para escrever. Foi ai que me vi revendo minha lista de filmes que tinha para assistir e acabei colocando esse achando que seria uma comédia romântica.
Comédia?
Chorei mais do que ri no filme.

E isso não é uma crítica. É um elogio.
Tudo bem que eu não estava no espírito louco do drama, mas acabei nele mesmo assim. Forças superiores sabem o que fazem, não é?

O filme começa com Jamie (Jake Gyllenhaal) como um vendedor, muito convincente, de uma loja de eletrodomésticos. Juntamente com esse lado bom de convencer, vemos a capacidade sugadora de atrair mulheres, alem do total descaso com o trabalho dele.
Ponto para esse filme!

Mostra o protagonista e todos os problemas que o envolve nos primeiros minutos de filme.
E então Jamie é demitido do emprego, e busca novas fronteiras como representante farmacêutico.

Sou só eu, ou mais alguém aqui odeia quando estamos há mais de uma hora no médico e a atendente coloca o representante para entrar exatamente na sua frente?
Eu fico para morrer!


Voltando...As cotas andam baixas, ele vende um remédio que é concorrente com o de outro fabricante de maior peso, e de maior tempo no mercado. E nessa luta pelas vendas ele encontra a Maggie (Anne Hathaway) uma paciente com Parkison muito atrevida.

Eles se envolvem no que deveriam ser momentos de descontração, e acaba como algo mais sério. Sério até demais.
O filme não é muito aclamado pela crítica. Na verdade a minha única tristeza nele é que é longo demais pra esse tipo de filme; chega um momento que você esta torcendo que acabe.
Não morro de amores por Jake Gyllenhaal, mas adoro demais a Anne Hathaway. Ela é a estrela desse filme.

Foi a primeira vez que vi um filme falando de Parkison e que me fizesse sentir o que é ter Parkison. Sempre associei a doença a coisas de gente idosas, e ela é comum em gente nova. E isso me pegou de surpresa. E a Anne interpreta com maestria.

O filme sofre com problemas de foco.
O personagem do Jake passa a vender a droga do sexo: Viagra, e de mal sucedido e transparente, ele passa a ser conhecido por todos os médicos da região.
Então o temos com sua elevação profissional e ela com sua decadência de saúde.

E no lugar de estar feliz pelo seu crescimento, ele esta dividido entre isso e cuidar dela. O que é muito para alguém que até um tempo atrás pegava mulheres do patrão e não se importava para o pagamento do aluguel do dia seguinte.

O filme é lindo. Só acho que poderiam ter resolvido muitos problemas sem tantos minutos perdidos. Acho que ele poderia ter funcionado melhor como livro.

Esta com tempo livre? Bastante tempo livre? Então assista!
Não tem muito de comédia, mas tem bastante de romance. Eu curti.